domingo, setembro 15, 2024

Paixão sempre acaba (1/4)

      “Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.II Timóteo 2.22

      Até uma idade, a maioria das pessoas experimentam paixão com mais constância. Como sentimento poderoso, efeito de nosso confronto inicial com uma experiência, pode nos potencializar para fazer coisas que normalmente não podemos fazer. Paixão pode tanto nos fazer amar como odiar, mas é sempre uma força inicial, que é gerada após a surpresa, depois, com o tempo, atenua-se. Nos apaixonamos por pessoas, pela profissão, por um hobby, pela religião, por um ministério cristão, mesmo por Deus, essas são as boas paixões. Mas pessoas e situações também podem provocar em nós revoltas, ódios, um desejo de destruição, que também são paixões, mas ruins. Paixão é intrinsecamente ligada à emoção, assim não é racional. 
      Nas asas da paixão empreendemos com coragem, uma relação afetiva, um projeto financeiro, uma ação humanitária, uma ideologia. Paixão em si não é errada, se nasce com bases legítimas e se produz frutos que permanecem. Contudo, num determinado momento de nossas vidas, ficamos menos susceptíveis a ela, não a geramos mais com facilidade, ficamos mais frios. Isso é bom, nos tornamos mais racionais, mas pode ser ruim, ficamos menos produtivos. Nossa conexão com Deus, que nos fortalece para sermos santos e amorosos, pede de nós um posicionamento diferente se não tivermos mais paixão para exercê-la, pede fé racional, é nesse momento que amaduremos espiritualmente e que começamos a entender a eternidade.

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