18/01/15

Como Deus se revela

        "Irmãos, que fazer, então? Quando vos reunis, cada um de vós tem um hino, tem uma palavra de instrução, tem uma revelação, tem uma palavra em língua, tem interpretação. Tudo deve ser feito visando à edificação.
        Se alguém falar em uma língua, que falem somente dois, quando muito três, um de cada vez, e haja quem interprete. Mas, se não houver intérprete, permaneça calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus.
        Que dois ou três profetas falem, e os outros julguem o que foi dito. Mas se for dada uma revelação a alguém que estiver sentado, cale-se o primeiro. Porque todos podereis profetizar, um de cada vez, para que todos aprendam e sejam encorajados."  
I Coríntios 1.26-31

        Deus se revela através do verbo, que é Cristo, foi assim que a natureza foi criada e que a obra de redenção foi consumada conforme João 1.1-18 e Romanos 1.19-20. Depois de salvar o mundo, Cristo mandou o outro consolador, o Espírito Santo, esse permanece conosco revelando a vontade de Deus, conforme João 14.26. Através dessa revelação a Bíblia foi escrita e essa é a revelação principal, que deve ser o guia para julgar outras revelações. Contudo, o Espírito Santo continua revelando a vontade de Deus para o homem, hoje ele nos fala através da oração, de sonhos, de visões, e outras coisas, conforme texto de I Coríntios 1.26-31, a nós sobre nós assim como pode nos revelar sua vontade sobre outras pessoas, mas como sempre usando a revelação registrada de Deus, a Bíblia, e principalmente o novo testamento, para julgar e dar o parecer final. Com sabedoria, bom senso, sensibilidade, mas acima de tudo, coragem e fé, é possível conhecer a vontade de Deus através de uma revelação espiritual, que é algo sobrenatural, algo que nossas faculdades mentais e emocionais não podem executar, mas que Deus nos dá por que nos ama.
       
        "Não extingais o EspíritoI Tessalonicenses 5.19

17/01/15

É preciso saber quando dizer não

Culpas, algumas precisam ser assumidas sim, muitas, na verdade, assumidas, sentidas, confessadas e deixadas. De outras, contudo, que muitos jogam e gostam de jogar sobre nossas costas, nós devemos nos desprender totalmente.
É preciso saber discernir quando uma acusação, ou simplesmente uma responsabilidade, que é colocada sobre nós, na verdade não nos pertence, nada tem a ver conosco.
Por que as pessoas fazem isso com a gente? Por não quererem assumir uma tarefa que é delas, mas sentem remorso ao ver a falta que tal tarefa faz, então, de alguma maneira, aliam aos outros, para que os outros façam o que elas deveriam fazer.
Contudo, só consegue o desprendimento, a força de saber dizer não a coisas, muitas vezes, lançadas sobre nós com crueldade, quem sabe que já fez tudo o que podia, fez sua parte, bebeu, muitas vezes, um copo de líquido amargo que a vida deu, e o fez até a última gota.
Saiba dizer não, tenha coragem para falar, com segurança, com convicção e em paz: isso não me pertence, isso não é meu, essa responsabilidade não é minha, não mais, essa culpa não vou levar comigo.

16/01/15

Adorar é devolver a Deus algo que não pertence a mais ninguém

        A verdadeira adoração não se dá a Deus, nós, de nós mesmos, não podemos dar nada de valor ao Senhor. A verdadeira adoração se devolve a Deus, porque dele a recebemos e para ele devolvemos. É objeto puramente espiritual, extraordinário, milagroso, criado nos céus pelo santíssimo, recebido por aqueles que clamam com humildade e fé, e então devolvido ao Senhor. Portanto, não sendo nossa, se não for devolvida, ou se for dada a outra pessoa ou coisa, se torna roubo. Os que não adoram, acima de tudo, estão roubando algo que não lhes pertence, que não é deles, mas que pertence somente a Deus.

15/01/15

Só em Jesus há perdão

        A falta de culpa não está na ausência do erro, portanto, negar o erro, condição de todo ser humano, não livra da culpa. A partida da culpa só acontece com a chegada do perdão, que por sua vez só se instala quando é pedido, autorizado e mantido. Portanto, se você negar o erro, continuará com culpa, mesmo que negue isso veementemente. 

14/01/15

Mulheres

        Os homens nunca entenderão as mulheres, mas algo vocês homens podem ter certeza, diferentes de nós, as mulheres são seres emocionais, por mais práticas, inteligentes, competentes profissionalmente que sejam, elas sentem as coisas de uma maneira que os homens não sentem. Acho, não tenho certeza, (que certeza podemos ter das mulheres?), que elas nunca são incoerentes, como nós homens somos tentando ser racionais, elas são incapazes de pensar uma coisa, fazer outra, e sentir outra. Existe uma integridade nelas, próprio da psiquê feminina, incompreendida pelos seres masculinos e masculinizados, e como emoção, é subjetiva, impossível de ser aprisionada, compreendida, controlada. Podemos nos iludir, achando que temos o afeto delas, mas sua alma, isso chamais teremos, tolos homens que somos, não porque elas não queiram amar, mas porque nós não sabemos ser amados.

13/01/15

Coração de adorador

        Isso não é para os músicos se envaidecerem, se bem que eu acho que músicos de verdade não se envaidecem, já que sabem que o caminho para a excelência musical não tem fim, portanto, nunca estamos bons o suficiente, mas eis uma reflexão que pode nos servir de consolo:
        Deus foi procurar um rei para Israel no coração de um músico, não no de um construtor, de um cozinheiro ou de um agricultor, e aí não existe nenhum desmerecimento para nenhum ofício. É importante que entendamos também que naquela época todos praticamente faziam trabalhos braçais, Davi era pastor de ovelhas.
       Deus achou em um músico um coração para servi-lo numa posição tão relevante. Mas será mesmo que foi no coração de um músico, ou no coração de um adorador, que por acaso tocava um instrumento musical? Conhecemos o íntimo do coração de Davi pelos salmos. Nesses textos vemos um homem que se ressente com a perseguição e injustiça humana, que teme por sua vida. 
       Mas vemos também um homem que se arrepende, do fundo do seu coração, e que confia num Deus que pode fazer o impossível pelos que ama para cumprir o que prometeu. Vemos um homem que adora a Deus, pelo que ele é, não pelo que ele faz. Vemos um homem que cuidou das ovelhas de Deus, o povo de Israel, que planejou um templo glorioso para que a religião de Deus fosse executada.
        O coração de um adorador é mais que o de um músico, é o de um pastor, de um intercessor, de um ensinador, de alguém que coloca Deus no centro e obedece a ele, somente a ele, de um verdadeiro adorador. 

12/01/15

É preciso fazer a obra de Deus no Espírito

        Achamos que fazer algo na carne é caiar nas tentações da carne, é viver em adultério, em prostituição, nos vícios, em bebedices e glutonarias. Contudo, pode-se executar moral, ética, e principalmente religião, na carne. Pode-se fazer caridade e negar-se a si mesmo na carne. 
        Por que é carne? Porque é nas forças humanas, não na de Deus. Se é nas forças humanas, por melhores intenções que tenham, glorificarão aos homens, e não a Deus. Religião feita na carne, nas forças humanas produzirá uma palavra, mesmo que cheia de conhecimento bíblico, fria, e que nunca fará a vontade de Deus, não tocará os corações das pessoas, não salvará, não consolará e não curará. 
        Você acha que isso não existe? Se não existisse não haveria tantas religiões, principalmente no meio cristão, principalmente a igreja cristã mais antiga e poderosa desse munto. 
        Essa carnalidade acontece quando os filtros intelectuais, usados pelo arrogante, pelo tímido, impedem que a palavra de Deus desça ao coração e toque as emoções. Quando essa interação é impedida, dificilmente a pessoa terá uma experiência realmente espiritual com Deus, uma experiência sobrenatural, extraordinária. Só essa experiência transforma a natureza pecaminosa do homem, e assim, glorifica a Deus. 
        É preciso coragem, é preciso vencer o orgulho, mas acima de tudo, são necessárias fé e confiança em Deus, para permitir que Deus, através de seu Espírito Santo, tome as rédeas e nos use de maneira espiritual, não carnal, só assim a vontade de Deus será feita e o Evangelho realmente poderá ser pregado, e voltando ao tema desse ano: só no Espírito oferecemos a Deus uma adoração verdadeira.

11/01/15

Uma adoração para a geração atual

        É fato: muitos de um geração de bons cristãos, de cidadãos honestos e trabalhadores, não conseguiram passar essa fidelidade aos filhos. Que ausência a de jovens em nossos igrejas. Enquanto tantos dos que são assíduos, de mais idade, pais e avós desses, insistem em manter um culto para si mesmos, para sua geração, para sua cultura. 
        É preciso que nós, pais e avós, deixemos, no que diz respeito ao culto e à cultura da igreja, de ser crianças mimadas, é preciso abrir mão de gostos e predileções e falar à geração dos jovens, principalmente no que diz respeito à música e adoração. O estudo da palavra tem que ser como é mesmo, principalmente o das igreja tradicionais protestantes, bíblico e profundo, mas a adoração precisa falar à geração atual, pelo menos nos cultos mais gerais. 
        Nós, pais e avós, podemos ter nossas reuniões e mantermos nossas tradições, tradições que obviamente os jovens precisam aprender a respeitar e a manter. Contudo, nos cultos direcionados a todos e principalmente no evangelismo, precisamos falar à geração contemporânea. Caso contrário continuará acontecendo o que está acontecendo, evasão de jovens para igrejas onde a adoração é atual, mesmo não havendo nessas igrejas uma boa palavra, um bom ensino bíblico, ou pior que isso, fuga de nossos jovens para o mundo. 
        Não podemos desprezar que houve uma revolução na adoração nos últimos vinte anos, ficar fora disso é desobedecer a Deus, e não se colocar debaixo de um mover feito pelo Espírito Santo. Se Deus faz algo não é para agradar à minorias e elites, muitas vezes nem é porque é o melhor, o ideal, mas é por amor, por misericórdia, para abençoar e curar os que se perdem, em seus limites e fraquezas. 
        Fazer uma adoração para a geração contemporânea, é obedecer a Deus, salvar nossos jovens, mas principalmente, adorar a Deus na maneira do Espírito Santo, renovada e viva, e não na nossa.

10/01/15

Precisamos estar no centro da vontade de Deus

        A periferia da vontade de Deus nunca fará plenamente feliz o servo de Deus, principalmente aquele que tem chamada para ministério. É preciso estar no centro, focado, totalmente entregue, senão a vida será sempre insatisfatória, por mais que a misericórdia de Deus nos guarde, nos ajude, faça o possível para nos alegrar. Deus não luta contra a nossa vontade, mas é a favor da nossa essência espiritual, germinada e crescida por ele mesmo, para que cumpramos o plano que ele determinou para nós antes da fundação do universo. A rebeldia tem diversas faces, mas a obediência tem só uma, e ela é totalmente feliz e grata a Deus, vitoriosa e bem sucedida, totalmente preparada para o juízo, quando cada um dará contas de si mesmo.

09/01/15

Oração é guerra espiritual

        "Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Porque não recebestes um espírito de escravidão para vos reconduzir ao temor, mas o Espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai! O próprio Espírito dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus. Se somos filhos, também somos herdeiros, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo, se é certo que sofremos com ele, para que também com ele sejamos glorificados." Romanos 8.14-17

       Deus aceita todas as orações e respeita todas as nossas entregas e interações, contudo, acesso ao reino espiritual através de diálogo com Deus, pode exigir um pouco mais que palavras burocráticas, litúrgicas e cerimoniosas que muitas vezes chamamos de intercessão. Na verdade, oração é guerra espiritual, e guerra não se faz com timidez e muitas vezes nem com regras ritualísticas. É preciso liberdade de espírito e no Espírito para se conquistar muitas coisas que Deus tem pra nos dar, como curas, libertações, domínios sejam materiais, psicológicos ou espirituais. Uma igreja que conhece bem a palavra de Deus e que a entende intelectualmente, precisa por na prática esse conhecimento através dos sentimentos, do coração, da alma e do espírito, senão é apenas palavra morta, não a viva e eficaz palavra de poder do Espírito Santo.