27/03/15

É preciso pagar o preço

         ...o que às vezes nos desanima, na música, é ver que muitos admiram a qualidade, mas não querem pagar o preço para que a música fique boa, principalmente na igreja, onde tantos acham que entendem do assunto e pensam que Deus aceita qualquer coisa, desde que seja sincera. Realmente, Deus aceita nossa sinceridade, mas como ministros, liderando o coletivo para Deus, e não como devoção individual, Deus requer o melhor, assim, é preciso pagar os preços de estudo, trabalho, e acima de tudo, de muita oração, para que o sacrifício seja perfeito e suba aos céus em aroma suave a Deus. 

26/03/15

Igreja: casa de oração

        Igreja: escola, casa de espetáculos ou lugar de oração? Os Três?
       A palava deve ser ensinada, estudada e aprendida, mas não basta conhecimento intelectual para que haja comunhão com Deus. Por outro lado, eventos entre quatro paredes onde o emocionalismo é liberado tão facilmente quanto é esquecido, manipulando as pessoas para que se possa tirar delas alguma coisa, mas que não mudam de fato suas vidas, também não leva às pessoas a uma vida madura com Deus. 
       Casa de oração? Na oração se encontra com Deus, se é confrontado com sua santidade, se muda de vida e pode-se seguir em real comunhão com o Senhor. Na oração aprende-se diretamente com Deus, se experimenta interação não só racional, como emocional e espiritual. Na oração achamos consolo, cura, libertação, paz e alegria. Na oração se entra na presença de Deus e se aprende a adorá-lo. 
      Creio, que no momento que as igrejas evangélicas e protestantes brasileiras estão vivendo, a igreja deve ser casa de oração, já que muitos estão embriagados de conhecimento e outros de emoção, mas caminhando distantes de Deus, despreparados para o arrebatamento e o fim dos tempos, que estão próximo. 
        Oremos mais.

        "E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões." Mateus 21:13

25/03/15

Prioridade: a igreja precisa atingir e segurar os jovens

        Nós, mais velhos, pais e avós, precisamos nos desprender da disposição egoísta de querer uma igreja só pra nossa geração, impondo-nos de forma insensível sobre a geração de nossos filhos e netos. Precisamos querer, buscar e deixar que o Espírito Santo renove a igreja, para atingir a geração contemporânea, mesmo que seja de uma forma diferente daquela que o Espírito Santo atingiu a nossa geração. Caso contrário, nós, velhos, ficaremos sozinhos numa igreja fria, enquanto os mais jovens se perdem, senão no mundo, na heresia das igrejas que se distanciam da Bíblia, mas oferecem um "cultura cristã" mais sedutora.

24/03/15

Casamento: submissão em amor de ambos

        "Exorta os mais velhos para que sejam equilibrados, respeitáveis, sóbrios, sadios na fé, no amor e na constância; as mulheres mais velhas, de igual modo, sejam reverentes no viver, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras do bem, para que ensinem as mulheres novas a amarem o marido e os filhos, a serem equilibradas, puras, eficientes no cuidado do lar, bondosas, submissas ao marido, para que não se fale mal da palavra de Deus." Tito 2.2-5

        O princípio de submissão da esposa ao marido é algo que deve ser contextualizado, como foi a escravidão e outros costumes culturais que existiam no século I, que foram citados na Bíblia pelos homens daquele tempo, sob aquele ponto de vista, mas que mudaram nos dias atuais. Na verdade, atualmente, a submissão existe nos dois lados e em amor, já que mudaram papéis de ambos na sociedade, e isso respeitando não hierarquia, mas funções biológicas distintas, entre homem e mulher, enquanto que ambos submetem-se a Deus em temor.
        Nesse respeito bilateral, que a mulher deve dar ao homem, mas que também o homem deve dar à mulher, o lar pode ser dirigido com equilíbrio e justiça. Desnivelar esse equilíbrio, é tornar um dos lados escravo, e o outro proprietário. Servos, somos todos de Deus, e Senhor, só existe um, o altíssimo. Nessa humildade, mesmo as distinções físicas entre homem e mulher, principalmente com relação à maternidade, podem funcionar e abençoar, não explorando a fragilidade desse ou daquele em determinada função, mas sendo beneficiados pelas diferenças, criadas por Deus. São essas diferenças que fazem do casamento a aliança mais completa e abençoadora que homem e mulher podem ter, depois de suas alianças com o próprio Deus.
        Não agir assim, é ver a palavra de Deus como lei fria e morta, e não entender o princípio vivo existente no mesmo Espírito Santo que falou no 1º século, e que continua falando a homens e mulheres de todos os tempos.

23/03/15

Obedeça e siga em frente, o resto é com Deus

        Não se preocupe com quantidade, não ligue para aplausos, não se incomode (tanto) com a opinião dos homens, não valorize o que pode ser visto e medido fisicamente. Busque a vontade de Deus, conheça-a e faça-a, depois descanse e alegre seu homem interior no Senhor. Parece difícil? Mas isso é vida cristã, é disposição de servo, é pra onde devemos caminhar, quando nos convertemos. Virão recompensas, mesmo neste mundo? Sim, virão, e elas te surpreenderão, poderão te levar às lágrimas, de tão maravilhosas que serão, mas elas virão no tempo de Deus, nem antes e nem depois.

22/03/15

Uso de playback e outras considerações sobre música na igreja

Para que a adoração através da música seja feita de forma mais viva, algumas considerações:

- devemos usar o menos possível playbacks, dando prioridade para acompanhamento ao vivo, dessa forma a unção pode ser fresca, atual, contextualizada com a igreja local, penso que um acompanhamento simples ao vivo é mais útil nas mãos de Deus que gravações sofisticadas, mas é claro que em algumas situações especiais os playbacks podem ser usados; 

- cuidado: o uso de playbacks tem maquiado a adoração, levado uma impressão enganoso de louvor, já que o que se ouve muitas vezes é a gravação, não o louvor ao vivo, gravações são úteis em muitas situação, mas na igreja, o corpo de Cristo, vivo e ativo, está reunido, dele deve vir o louvor; por outro lado o uso excessivo de playbacks têm transformado cultos em shows, interessante para líderes errados que desejam manipular as pessoas;

- seguindo o mesmo princípio, nós, músicos adoradores, devemos procurar diretamente aos pés da cruz, diante do trono de Deus, uma experiência de louvor através da oração, preletores e "especialistas", mutas vezes mais profissionais do que ungidos, podem ser usados somente em caso excepcionais, lembro, que um coração quebrantado e o Espírito Santo, norteados pela palavra revelada e registrada na Bíblia, bastam para que uma experiência real com Deus exista;

- oração tem que ter o mesmo peso de estudo técnico musical, excelência técnica não é louvor perfeito, mas técnica ungida por momentos sérios e profundos de encontro com Deus, creio que é importante que isso seja sempre repetido e repetido;

 - senão for uma palavra realmente relevante, mandada pelo Espírito Santo, que os músicos limitem-se a cantar, essa é sua prioridade, mas que também não se calem, quando o Espírito Santo compungir seus corações a entregar uma revelação á congregação, desde que essa esteja baseada na revelação registrada na Bíblia, aquela que deve nortear todas as outras; 

- os pastores precisam ter a humildade e a sensibilidade para saber quando os músicos estão sendo usados não somente na música, mas também na palavra, isso é meio óbvio, já que a probabilidade maior de se receber de Deus uma palavra está com aqueles que estão orando e adorando, então é difícil adorar a Deus em verdade e não receber dele uma palavra de bênção para se compartilhar com os outros.

21/03/15

Não nos enganemos

        Na eternidade, os cristãos não serão honrados por serem pentecostais ou tradicionais, por serem batizados no Espírito ou estarem na plenitude do Espírito, por serem dessa ou daquela denominação, por comerem isso, beberem isso, se vestirem desse jeito, ou por beberem aquilo, comerem aquilo outro, ou se vestirem daquela outra maneira. Eles simplesmente serão honrados, e não julgados ou salvos, por terem dado frutos de misericórdia, de amor, de justiça, com o único objetivo de adorar a Deus e somente a Deus, por, em e para Jesus.

20/03/15

Família

        Ainda acredito que conseguir e manter uma família, companheira e filhos, é a maior conquista que um homem pode fazer. Respeito os solteiros, que por um motivo ou por outro, estão sós, mas saber olhar e viver com outras pessoas, assim de maneira tão próxima, íntima e interdependente, como acontece em família, nos faz melhores, nos faz amadurecer, nos purifica moral e espiritualmente, nos dá motivos legítimos para viver. Isso completa o homem como nada mais o faz, o revela plural, marido, amante, amigo e pai, liberta-o da solidão e do egoísmo, eleva-o ao pódio da existência humana. Orgulhe-se de sua família e não troque esse lugar por nada, dê a ela prioridade e trabalhe para que a luz de Deus ilumine-a e proteja-a sempre.

19/03/15

Contabilidade espiritual

        Não seremos honrados, se não honrarmos, não seremos perdoados, se não perdoarmos, não seremos amados, se não amarmos. Isso não significa que não recebemos quando não damos, mas significa que quando abrimos nosso coração para tomarmos uma iniciativa boa, desinteressada, recebendo ou não algo em troca, torna-se desnecessário nos sentirmos recompensados, pelo menos pelos homens, isso pelo simples fato de estarmos nos colocando numa posição espiritual. Nessa posição, os valores são outros, a contabilidade é outra, o raciocínio é outro, nela, honra, perdão e amor, são dados primeiramente por Deus, o que nos satisfaz plenamente, nos enche e gera em nós um desejo de fazer a mesma coisa pelos outros, só por gratidão e louvor ao Senhor.  

18/03/15

Qual é realmente o cristianismo que vivemos?

        De verdade, qual o cristianismo que você vive? Não o que você ouve nas pregações, não o que você quer viver, não o que os outros dizem e querem viver, e querem que você viva, mas a realidade, o que realmente você pratica? Seja porque é o que você consegue viver ou o que você acha realmente que importa viver como cristão? Essa autocrítica é importante ser feita, nos livra da loucura, já que podemos passar anos, ouvindo, falando, até querendo, mas de fato, vivendo outra coisa.
        Agora a segunda pergunta: se existe diferença entre querer e fazer, e eu penso que existe isso em todo cristão, por que existe? Será que não é porque nos acostumamos com um cristianismo intelectual, e aí eu não me refiro à inteligência, mas à área mental, será que por ouvirmos tanto sobre a Bíblia nos púlpitos, de forma religiosa, algo que nós mesmos nos submetemos ritualmente, não faz com que achamos que isso, racionalizar a palavra de Deus, basta para que sejamos cristãos?
        Então nos vem outro questionamento: até que ponto interpretamos a Bíblia de maneira correta? Até que ponto o que cobramos de nós mesmos, e não vivemos, é realmente a vontade de Deus? Sim, a Bíblia estabelece referências máximas e absolutas, bem distantes de nossa humanidade, como perfeição moral, amor incondicional a todos, caridade, abnegação, altruísmo, mas será que nossa interpretação de tudo isso é realmente algo que Deus exige de nós?
        Será que no fundo não continuamos fazendo barganhas com Deus, trocas, negócio, oferecendo obras como pagamento da comunhão com o Senhor, e de proteção e provisão que advêm disso? Não obras como frutos dessa comunhão, como sacrifício de louvor a Deus, sem nenhum outro interesse.
        Como faço aqui no blog na maioria das vezes, não compartilho um estudo exaustivo sobre um tema, querendo esgotar o assunto e respondendo a todas as perguntas. Essa reflexão foi apenas um início de conversa, algumas perguntas, que eu penso que devemos fazer a nós mesmos, dia a dia, buscando em oração uma resposta de Deus através do Espírito Santo.