Então nós passamos do lado, nós estamos bem, a família vai bem, o emprego está legal, estamos vivendo uma boa fase da vida com o Senhor. Nessa posição, nós ficamos um pouco altivos, nos achamos no direito de julgar. Olhamos para a pessoa e pensamos, “esse cara deve estar em pecado, só isso explica a luta tão difícil que ele está atravessando”.
A situação da pessoa é tão frágil que nós não precisamos nem tocá-la, só o ar deslocado com a nossa passagem arrogante, a perturba. Então, ao invés de ajuda-la nós a prejudicamos, ao invés de estender a mão, nós a empurramos.
Não julguemos ninguém pela expressão do rosto, pelo pouco falar, pela dificuldade com que segue o caminho. Que possamos enxergar o coração, ver que apesar de fraco a intenção é de permanecer em pé, diante de Deus, e seguir o caminho do Senhor.
Que ao invés da gente empurrar, que estendamos a mão, num gesto de misericórdia, o mesmo gesto que Deus teve com a gente um dia, ou irá ter. “Porque eu quero a misericórdia, e não o sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos” Oseias 6:6
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