sexta-feira, setembro 02, 2011

Milagre, se tu não o fizeste, por que eu te buscaria?

      Se tu fosses um Deus de realidade, de possibilidade, de entendimento humano, por que eu te buscaria? Te busco porque tu és um Deus de milagre, do impossível, do maravilhoso, sem limites, que assombras os homens com seus feitos espetaculares. Desculpem-me vocês, para os quais basta um Deus que cabe dentro da racionalidade humana, que permite exceções porque a regra é impossível de ser vivida, eu os respeito, mas quanto a mim, eu preciso de um Deus de milagre.
      Necessito de um Deus que faz nascer em terra seca, que faz chover no deserto, que aplaina os montes e deles faz um grande vale, verde, com rios caudalosos de água doce, com árvores frutíferas e animais gordos e mansos. Um vale no qual eu trabalharei e viverei dos frutos desse meu trabalho. Um vale com uma família feliz, com uma mulher atenciosa e sábia, com filhos agradecidos e voluntários, que crescerão e também crerão num Deus que faz milagre.
      Esse Deus será louvado por todos aqueles que duvidavam, que em silêncio pensavam, “pobre deste homem, sua oração não será respondida, sua vida não mudará jamais”, esses saberão que Deus não abandona o que nele crê, que Deus tem um coração sensível ao clamar de seu filho fiel. A esse Deus de milagre, toda a honra, toda a glória e todo o louvor, hoje e eternamente.

       (Leia também a postagem "De onde vem a tua salvação").

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