Confunde-nos
a incoerência aparente, o autor de um livro (best seller mundial) com o nome
"Vida com propósito" perder o próprio filho vítima de perda de
propósito de vida. Choca-nos a gravidade, um cristão enfrentar a possibilidade
do inferno para se livrar de dor desproporcional. Acorda-nos a realidade, de
que doenças mentais não são tão simples assim, fáceis, inteligíveis,
resolvíveis, mesmo em uma pessoa com acesso a um evangelho verdadeiro e eficaz,
que é o que nos parece ter ocorrido.
Mas
como cristão eu não abro mão de um princípio: Deus tem controle de tudo e nunca
permite luta maior que as forças do lutador. O coração do jovem suicida ninguém
realmente conhece, só Deus, as escolhas que ele fez, escolhas morais e
espirituais. O coração de Deus também é misterioso, seus propósitos, suas
misericórdias, mesmo que seja doutrina consensual, condenar esse suicida à
perdição, mesmo isso, é algo que não podemos fazer.
Esse
drama me ensina algumas coisas, eu não abro mão de Deus assim como não devo
julgar, apenas viver e compartilhar essa vida em Jesus. Sei que o orgulho é a
grande barreira para a felicidade, orgulho que nos impede de assumir os
próprios erros e de aceitar com humildade nossa impotência diante de tantas
situações da vida. O humilde sempre acha paz e forças em Deus.
(Veja a notícia no link
Filho de Rick Warren suicidou-se).
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