Quando
estamos longe de um ser querido, por esse ter se mudado, viajado ou mesmo ter
se afastado definitivamente por um motivo mais sério, recorremos a uma foto, a
um vídeo, a uma gravação para matar a saudade. Diante de uma saudade a pessoa
lembrada através de um registro ganha virtudes que muitas vezes nem tem, se for
um falecido então, vira santo, nunca se fala mal de um morto, somente suas
qualidades são rememoradas. Isso também pode acontecer com a vida religiosa.
À medida
que a relação espiritual com Deus se esfria, as pessoas, que desejam mesmo
assim de alguma maneira manter-se ligadas a Deus, apegam-se a coisas materiais,
sim, registros, sejam em imagens ou esculturas, assim como textos, mesmo
bíblicos, que são repetidos como rezas.
Infelizmente
o uso de registros para “matar as saudades” é feito com pessoas que partiram e
não mais serão vistas já que estão mortas. Bem, quem acredita num “deus” morto precisa
desses recursos, e mais, precisa aliar à imagem, à figura, a estátua, os
poderes que o “deus” tinha em vida. Não, Deus não morreu, mas na vida de muitas
pessoas, para algumas religiões, Ele está morto. Morto não pode ser contatado,
por isso a necessidades de registros do “deus” morto.
O
cristão verdadeiro não precisa de lembranças, de ícones, ele se relaciona
diretamente com o Deus vivo, através do Espírito Santo que mora em seu coração.
Convivendo com o Deus vivo, os textos bíblicos não são
usados como rezas, buscando um poder que está na simples repetição deles, como
feitiços, mas a Bíblia se torna um livro vivo já que se tem a presença viva de Deus, através do Espírito Santo, para entender e praticar seus ensinamentos.
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