“Enquanto Paulo esperava por eles em Atenas,
sentia grande indignação, vendo a cidade cheia de ídolos. Por essa razão,
discutia na sinagoga com os judeus e os gregos tementes a Deus, e todos os dias
na praça com os que ali se achavam.
Alguns filósofos epicureus e estoicos puseram-se a debater com
ele. Uns perguntavam: O que este falador quer dizer? E outros diziam: Parece
ser propagador de deuses estranhos. Pois Paulo anunciava a boa-nova de Jesus e
a ressurreição.” (Atos 17.16-18).
Não
se faz guerra por religião, não se comete qualquer forma de violência, seja
física ou verbal, em nome de convicções religiosas, contudo, religião se
discute, sim, argumenta-se, se ouve e se fala, estabelece-se diálogo, franco,
sincero, não somente com argumentos lógicos e intelectuais, doutrinários e
técnicos, mas também com troca de experiências sensoriais, com o coração, como
não conversaríamos sobre algo que define a eternidade da identidade humana? Mas
para isso tem que se conhecer o que se acredita e acreditar no que se conhece.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário