Fico
triste em constatar o quanto o povo que se chama de Deus muitas vezes é
ingrato.
Chegamos
à igreja arrebentados, desprezados por tantos, falidos, sujos e feridos, então
Deus começa a nos tratar. A manifestação de amor inicia-se com pastores, líderes
e levitas que nos aceitam como estamos, sem preconceito, sem julgamento. Com
paciência Deus começa a nos curar, a nos limpar, a nos erguer, e em algum tempo
estamos de novo alegres. Doenças são tratadas, empregos são conquistados,
casamentos são restabelecidos. Então, quando estamos bem, começamos a nos
afastar, esse afastamento ocorre de várias maneiras, contudo a atitude mais
covarde que tomamos é quando não querendo assumir que a deslealdade está em nós
começamos a promover, ecoar e amplificar defeitos, limites e dificuldades dos
outros. Então achamos um álibi para cair fora, afinal estamos bem e não
precisamos de ninguém. Esquecemos-nos do pastor que nos assistiu com carinho,
da igreja que abriu as portas para a nossa vida e, principalmente, do Deus que
nos levantou.
Ingratidão,
fruto do diabo que tira de nós aquilo que é a nossa chamada principal:
entronizar a Deus em nossos corações dando a ele e somente a ele toda a nossa
adoração. A ingratidão nos deixa solitários e arrogantes convencendo-nos de que
somos vítimas, quando na verdade somos os agressores, machucando aos irmãos, à
igreja e ao Espírito do pai eterno que tanto nos ama.
Se
essa disposição está se aproximando de você, arrependa-se, com todo o coração,
a saúde que você tem que te permite trabalhar e conquistar, é Deus quem dá, a
paz que te faz forte e corajoso, vem do perdão que Cristo conquistou pra você
na cruz, e saiba, você não achará em outro lugar irmãos e amigos sinceros,
misericordiosos e generosos, como os que você tem dentro da igreja.
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