domingo, agosto 24, 2014

Que não sejamos motivo de escândalo

Jesus disse a seus discípulos: É impossível que não haja motivos de tropeço, mas ai daquele por quem eles vierem! Seria melhor que lhe pendurassem ao pescoço uma pedra de moinho e fosse jogado ao mar, em vez de fazer tropeçar um destes pequeninos.
Tende cuidado de vós mesmos; se teu irmão pecar, repreende-o; se ele se arrepender, perdoa-lhe. Mesmo se pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes vier a ti, dizendo: Estou arrependido; tu lhe perdoarás.” (Lucas 17.1-4).

Ninguém quando prova uma overdose de álcool pela primeira vez passa bem, regurgita, o corpo quer devolver algo ruim e errado que entrou nele e que não lhe faz bem. Assim é com o pecado, quando o cometemos pela primeira vez temos uma forte crise de culpa, principalmente se já somos convertidos. Contudo, na insistência dele, o Espírito Santo se fere, se distancia, ao mesmo tempo que nossa alma fica fria e insensível, a culpa acaba diminuindo, ao passo que nosso racional começa a inventar e procurar motivos para continuar com o pecado, sem que haja arrependimento e cessar da prática do pecado.
Nesse processo, muitos querem continuar na igreja, mesmo com ministérios, mesmo com lideranças, querem manter a religião, mas sem abrir mão de uma atitude pecaminosa. Nesse processo muitos oram, cantam, pregam, fazem e acontecem, mas não querem abrir mão da vida de pecado que vivem.
Isso é a maior das apostasias, das heresias, dos pecados, isso é algo que tem tempo para acabar, e quando Deus coloca a mão numa situação assim, a queda é grande, a dor é enorme, o escândalo pode ser desproporcional. Muitos perdem, principalmente os ingênuos, inexperientes, que colocavam algum tipo de confiança naqueles que insistiam em fazer a obra em pecado.
Arrependamos-nos, a tempo de achar perdão, a tempo de não sermos escândalo para os pequeninos, os novos convertidos, que por causa de um escândalo podem se afastar do evangelho.

Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.” (Isaías 55.6).

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