“Jesus disse a seus discípulos: É impossível
que não haja motivos de tropeço, mas ai daquele por quem eles vierem! Seria
melhor que lhe pendurassem ao pescoço uma pedra de moinho e fosse jogado ao
mar, em vez de fazer tropeçar um destes pequeninos.
Tende cuidado de vós mesmos; se teu irmão pecar, repreende-o; se
ele se arrepender, perdoa-lhe. Mesmo se pecar contra ti sete vezes no dia, e
sete vezes vier a ti, dizendo: Estou arrependido; tu lhe perdoarás.” (Lucas 17.1-4).
Ninguém
quando prova uma overdose de álcool pela primeira vez passa bem, regurgita, o
corpo quer devolver algo ruim e errado que entrou nele e que não lhe faz bem.
Assim é com o pecado, quando o cometemos pela primeira vez temos uma forte
crise de culpa, principalmente se já somos convertidos. Contudo, na insistência
dele, o Espírito Santo se fere, se distancia, ao mesmo tempo que nossa alma
fica fria e insensível, a culpa acaba diminuindo, ao passo que nosso racional
começa a inventar e procurar motivos para continuar com o pecado, sem que haja
arrependimento e cessar da prática do pecado.
Nesse
processo, muitos querem continuar na igreja, mesmo com ministérios, mesmo com
lideranças, querem manter a religião, mas sem abrir mão de uma atitude
pecaminosa. Nesse processo muitos oram, cantam, pregam, fazem e acontecem, mas
não querem abrir mão da vida de pecado que vivem.
Isso
é a maior das apostasias, das heresias, dos pecados, isso é algo que tem tempo
para acabar, e quando Deus coloca a mão numa situação assim, a queda é grande,
a dor é enorme, o escândalo pode ser desproporcional. Muitos perdem,
principalmente os ingênuos, inexperientes, que colocavam algum tipo de
confiança naqueles que insistiam em fazer a obra em pecado.
Arrependamos-nos,
a tempo de achar perdão, a tempo de não sermos escândalo para os pequeninos, os
novos convertidos, que por causa de um escândalo podem se afastar do evangelho.
“Buscai o SENHOR enquanto se pode achar,
invocai-o enquanto está perto.” (Isaías 55.6).
Nenhum comentário:
Postar um comentário