Cuidado com o teatro armado na mídia

      Virada de jogo, unidos por uma agenda mundial: acompanhem o raciocínio e vejam se confere.

      A grande mídia, principalmente a Rede Globo, estava até pouco tempo contra a esquerda, principalmente contra Lula e PT. Essa oposição global já é antiga, desde a eleição de Collor nos início dos anos 1990. Agora tem sido acirrada pelas revelações da Lavajato. Então, surge essa polêmica causada por dois eventos, as exposições de arte do Santander e do MAM. Liberdade irrestrita de expressão e não a qualquer espécie de censura, assim como defesa de toda possibilidade de manifestação homoafetiva, sempre foram bandeiras da grande mídia e da Rede Globo.

      Acontece então um cruzamento de interesses: essas bandeiras também são as da esquerda, as dos petistas. Assim a Globo que até então demonizava o PT, passa a defender um ponto em comum com eles, o não à censura e de carona a legitimidade de todo o tipo de manifestação homoafetiva. O bônus maldito e terrível disso tudo são as referências à pedofilia e outras bestialidades que também são relevadas sobre a bandeira da liberdade de imprensa. 

      Conclusão: o bandido passa a ser mocinho e o mocinho vira bandido. A direita que parecia a opção de eleição diante de uma esquerda desmoralizada, ganha agora, no teatro armado, o papel de retrocesso, de censora, de volta ao controle rígido da ditadura. Aliás, uma arma de ambos os lados é  sempre colocar o oponente como extremista irracional, para tirar a legitimidade da ideologia. Vi uma cena patética, nesta semana, uma apresentadora de um programa diário vespertino da Globo News, que visivelmente discordou das exposições de arte, e que também achou uma afronta à criança, ter que se negar a opinar porque teria que ir contra a opinião da emissora. 

      Contudo, essas tais exposições de arte, acabaram unindo por uma agenda mundial de destruição de valores familiares e cristãos, parte da classe artística, e dando voz aos da esquerda. O que representa a classe artística diante da população brasileira? Muito pouco como eleitores, todavia são os que têm voz na televisão, vista religiosamente por milhares de brasileiros, muitos facilmente influenciáveis pela mídia. Assim: cuidado com o que diz a Rede Globo e a grande mídia, elas tentarão mais e mais inverter os valores e nos convencer que o certo é errado e o errado é certo.

      Ps.: que fique claro que eu pessoalmente não generalizo como errada toda expressão homoafetiva, só separo homoafetividade verdadeira de promiscuidade.