quarta-feira, agosto 28, 2019

Não seja plateia de batalha alheia

      Não se aproxime de uma batalha só por curiosidade, só para assistir, só para ver como as coisas funcionam, batalhas não têm plateia, tem dois lados em guerra. Quem achar que pode ficar neutro acabará sendo alvejado, e isso por qualquer um dos lados, já que quando não se toma partido somos inimigos dos dois que guerreiam entre si. Não tem como não fazer referência, nesse assunto, ao texto de Apocalipse sobre a carta do anjo da igreja de Laodiceia, “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca.” (Apocalipse 3.15-16), ser plateia em batalha é ser morno, e o texto deixa bem claro o que Deus pensa dos mornos. Quando queremos ser só plateia? 
      Uma situação é quando queremos conhecer o mundo espiritual, os dons, e principalmente os seres espirituais, do bem e do mal, esse campo é algo muito sério e perigoso, ninguém entre nele despreparado. Como diz um ditado, “quem estuda o mal é estudado pelo mal”, nem todos são chamados para conhecerem com mais profundidade anjos e demônios, principados e potestades, como sempre a proteção está na obediência a Deus. Mas se Deus não mandou, a distância com respeito, não com medo, é o caminho mais sábio. Muito pior, contudo, são os que não têm a vida de fato entregue nas mãos de Deus, que ainda nem se converteram, mas que frequentam, por exemplo, centros espíritas, ainda que seja só por curiosidade, esses dão legalidade ao mal para entrar em suas vidas. Bem, se somos convertidos saberemos que essas práticas nenhum bem trazem, sejam por quais motivos forem. 
      Outra caso é se envolver com problemas alheios, principalmente se for problemas entre cônjuges, ou tomamos partido, e muito mais quando houver algum tipo de violência ocorrendo, e assumimos a responsabilidade por isso, ou nem tentemos opinar sobre o que de fato não sabemos. Novamente obediência a Deus e respeito para com os lados devem ser observados, de maneira que sejamos pessoas que contribuam para o bem, pacificadores, não só intrometidos curiosos querendo preencher vidas vazias com assuntos alheios. “Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5.9), para o cristão que quer de fato obedecer o evangelho esse texto dá a orientação final, filho de Deus não guerreia, não com homens, mas busca uma solução equilibrada e pacifista sempre, jamais se porta covardemente só como plateia. 

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