sábado, novembro 25, 2023

Santidade é nosso prazer (6/11)

      “Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. Por isso, todo aquele que é santo orará a ti, a tempo de te poder achar; até no transbordar de muitas águas, estas não lhe chegarão. Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento.Salmos 32.5-7

      Muitas vezes nos perdemos nos apetites do corpo, nas obras da carne, porque nos sentimos vazios e sofridos e queremos algum prazer. Não é fácil e rápido entendermos que o vazio maior é de alma, não do corpo, assim como o prazer maior é do espírito, não de comida, bebida e sexo. Quando achamos na santidade, não obrigação religiosa, não lei de doutrina e igreja, não vaidade que faz com que nos sintamos mais espirituais que os outros, mas um prazer, entendemos nossa eterna existência. O propósito principal do prazer espiritual verdadeiro não é egoísta ou meramente humano, mas sentir que agrada a Deus. Ter prazer porque se sabe que se agrada ao Altíssimo, eis a maior felicidade, a paz mais profunda e duradoura. 
      Entretanto, muitos não vivem esse prazer porque entendem errado o que é vida com Deus, o que é espiritualidade. Limitam-se à religião, a ser assíduos em cultos, a falar e se vestir como evangélicos, a entender intelectualmente de Bíblia e de doutrina, relegam o principal, o Santo Espírito. Provar o Espírito Santo, os dons espirituais, o conhecimento que essa experiência entrega, é sentir o prazer que teremos na melhor eternidade com Deus, o céu, pelo menos o tanto quanto existência corpórea nos permite experimentar isso. Que gozos há em ter um período de oração íntima com Deus, quanta iluminação e quanto livramento recebemos quando tocamos o altar do Santíssimo, isso faz-nos querer ser mais santos. 

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