“Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis.” Romanos 12.14
Já refleti sobre isso aqui e tornarei ao assunto tantas vezes quantas o Espírito Santo me tocar. Os que mais se opõem a nós podem ser os que mais precisam de nós, aqueles que teimam em permanecer em nossas mentes, como lembranças de acusações, injustiças e outros desconfortos, podem ser os que mais necessitam de nossas orações. Na verdade os pensamentos torturantes que muitos podem nos inflingir, e que a princípio insistimos em lutar contra, achando que a vitória é perdoar e esquecer, podem ter propósito divino. Não para que soframos, ou fujamos ou tenhamos inimigos o tempo todo, mas para que oremos por quem talvez só tenha a nós para clamar por ele a Deus. Isso não nos enfraquecerá, mas nos fortalecerá.
Certas dores não curamos com esquecimento, que expulsa o que faz sofrer, mas com lembrança correta que mantém a causa viva, não para sermos torturados, mas para iluminarmos a origem do sofrimento. A dor da incompreensão, a febre do ciúmes, a obsessão da inveja, podem ser vencidas com amor, e não mero sentimento amoroso, esse é só efeito. A causa é uma ação de amor, que pode não ter outra coisa a fazer senão interceder a Deus por alguém. Quem ama não tem tempo para se vitimizar, amor nos levanta à medida que levantamos o outro. Isso não significa se aproximar de quem te faz sofrer, mas sob orientação de Deus e em distância segura, abençoar quem te persegue. Faça isso e a paz que precisa será imediata.
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