sábado, junho 08, 2024

Com quem nos sentimos bem?

      “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corposII Coríntios 4.7-10

       “Me sinto bem com pessoas do bem!”. Será que de fato podemos fazer essa afirmação? Não estou dizendo que temos que desprezar alguns, o evangelho não ensina isso, sua orientação é para amarmos a todos, especialmente os que se põem como nossos opositores. Mas os que são da luz devem sentir uma comunhão especial com os que são da luz, de maneira alguma ficarem à vontade com os que mantêm trevas dentro de si. Se há malícia, difamação, julgamento mau, deve causar algum desconforto naqueles que amam a Deus e andam perto dele, que faz com que esses estejam mais cuidadosos, vigilantes, não com a mesma liberdade para se expressar, que teriam na presença dos sinceros do bem e da luz.
      Isso não é fácil, todos nós queremos aprovação das pessoas, e para recebermos isso podemos nos “vender”, aceitarmos coisas que não concordamos e que não fazem que nos sintamos bem, só para termos amigos por perto. Por outro lado, nos posicionarmos moralmente exige conexão íntima com Deus, que nem sempre estamos exercendo, e o mal pode nos surpreender. Podemos passar muito tempo vigiando, mas num descuido, sermos pegos por um comentário malicioso que acha em nós aprovação, não a coragem para nos colocarmos como amigos de Deus. Só persistência fará que sejamos por fora o que somos por dentro, sem hipocrisia ou falso moralismo, com coerência e satisfeitos por agradarmos a Deus. 

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