sábado, junho 01, 2024

Não o quê, mas o como

      “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.Provérbios 15.1

      Muitas vezes não importa o que falamos, mas como falamos. O que é mais difícil ser, entendido ou amoroso? O entendido pode saber o que responder, mas se não tiver amor, dará, ainda que seja a reposta mais sábia, do jeito errado e não usará seu entendimento de forma eficiente. Nós seres humanos somos melindrosos, sensíveis, ainda que muitos não admitam ou escondam bem isso. Se alguém fala com jeito, ouvimos, atendemos mesmo a palavras mais difíceis e diferentes, daquilo que é fácil para aceitarmos e entendermos. Contudo, se nos falam com rispidez, com arrogância, com frieza, mesmo a orientação mais inteligente nós não acatamos, pois não passa por nossos primeiros filtros emocionais.
      Os primeiros filtros não são racionais ou intelectuais, mas de afeto e de prazer, o que consideramos prazeroso aceitamos, ainda que seja errado, o que recebemos com afeto pode nos levar a fazer coisas que vão contra nossas opiniões mais fechadas. Mas tenhamos cuidado, ser estúpido é tão errado quanto ser carinhoso com segundas intenções, o desprovido de amor peca tanto quanto o malicioso, sedutor e manipulador, e muitos manipulam as pessoas com um falso amor, mesmo travestido de amor religioso ou cristão. “Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro” (I Pedro 1.22).

Nenhum comentário:

Postar um comentário