“Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura. Eis que as primeiras coisas já se cumpriram, e as novas eu vos anuncio, e, antes que venham à luz, vo-las faço ouvir.” Isaías 42.8-9
A glória é sempre de Deus! Mas quem de fato entende isso? Já disse isso aqui, mas preciso repetir, adorar a Deus não é simples reação de ser humano grato por ter pedido algo ao Senhor e recebido. Isso é útil, mostra gratidão, humildade, reconhecimento de que existe alguém maior que tudo e todos, que administra todas as coisas, lugares, pessoas e tempo, e que autoriza as bênçãos para que cheguem a nós. Mas se fosse só isso, manteria Deus, ainda que num lugar mental especial dentro de nós, espiritualmente longe. Deus está em todos os lugares, mas uma relação de amizade com ele permite-nos conhecer sua intimidade, assim não só receber um reflexo de sua luz, mas sua presença viva na pessoa do Santo Espírito.
Na imaturidade espiritual que persiste atualmente, ainda que a ciência já tenha permitido maturidade intelectual, grande parte da humanidade ainda está inviável para entender Deus e o mundo espiritual em toda a verdade, assim precisa de misticismos. Isso pede o uso de protocolos ritualísticos e imagens materiais para focar a fé que chega até Deus. Em seu amor, o Senhor aceita isso, ninguém julgue ninguém, por isso o louvor a Deus é mistificado e formatado em termos e cantos, ao invés de ser simples e direta conexão espiritual com um Deus espiritual. Deus quer se conectar conosco para nos conduzir, a maneira mais fácil disso ser feito é adorando-o. Vida eterna está em Deus, é ela que acessamos na conexão estabelecida pelo louvor.