terça-feira, abril 30, 2013

Sobre as letras das músicas cantadas nas igrejas

A palavra de Cristo habite ricamente em vós, em toda a sabedoria; ensinai e aconselhai uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão no coração.” (Colossenses 3.16).

O livro de Salmos é o livro de louvores oficial e mais antigo, usado pelos israelitas, que estabelece o uso da música e da poesia como instrumento de adoração e testemunho de Deus e de suas manifestações no antigo testamento. Contudo, no Evangelho, na nova aliança, a salvação pelo nome de Jesus, é a ênfase da vida cristã, é o centro da Bíblia, toda a história do povo judeu foi usada por Deus para que Cristo nascesse, vivesse, morresse e ressuscitasse, cumprindo a obra de salvação.
A vida do homem mudou, suas batalhas, sua dor, seus anseios, o novo testamento reflete essa mudança, a diferença em relação ao homem do antigo testamento. Enquanto que no velho testamento as batalhas eram físicas, militares, assim como a bênção se refletia na vida material, nas riquezas, em uma agricultura e numa pecuária prósperas, quando se vivia livre em uma terra própria, e não em terra do inimigo sob a escravidão, Jesus veio trazer na nova aliança a benção espiritual, interior, mais que a exterior. Portanto as letras das músicas cantadas na igreja do novo testamento devem refletir isso.
Sim, os arquétipos criados por Deus através das vidas dos personagens, na maioria líderes de clãs, reis e profetas, nos dão material sobre vidas, lutas, quedas e vitórias, que podem e devem ser usado para motivar, consolar e ensinar o povo de Deus dos dias de hoje. Contudo, é necessário que se entenda que são arquétipos (modelos ou exemplos da essência).
Hoje, Jesus ensinou uma maneira diferente de se interpretar a vida e de vencer inimigos, que não é a do antigo testamento. Na verdade, na nova aliança, nós não temos inimigos, nós não os fazemos e nem temos que lutar contra eles, são as pessoas que se colocam nessa posição, e elas estão assim porque antes de nos odiarem, odeiam a Cristo. Da mesma maneira é Deus quem luta por nós, enquanto nós fazemos nossa parte obedecendo e crendo nEle.
Usando de forma equivocada a temática do antigo testamento, muitas letras são compostas colocando o povo de Deus numa frequente guerra contra tudo, pessoas, situações, demônios, mesmo que a Bíblia nos oriente em Efésios 6.12 que nossa luta principal não é contra a carne e o sangue, devemos nos lembrar, como dito em João 8.44, que o Diabo é o pai da mentira, quem dá legitimidade a ele é o nosso coração, portanto nosso inimigo real somos nós mesmos.
Na verdade o grande tema do Evangelho está em Mateus 6.33, “Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.”. Nosso louvor desse ser a Deus por Jesus, nossa vida deve ser compartilhar a salvação que há em Jesus, e disso, dessa obediência, as outras coisas vêm. Muitos estão pedindo desesperadamente por dinheiro, casa, bens, casamento e emprego, porque estão deixando de buscar o reino de Deus em primeiro lugar.
Esse deve ser o tema das músicas da nova aliança, do povo de Deus do novo testamento, da Igreja do mundo moderno, caminhar e falar de Jesus, mais do que qualquer outra coisa. Em Apocalipse 5.12-13, João registra o louvor dos louvores, que será cantado eternamente:

Eles proclamavam em alta voz: O Cordeiro que foi morto é digno de receber o poder, a riqueza, a sabedoria, a força, a honra, a glória e o louvor. Também ouvi todas as criaturas que estão no céu, na terra, debaixo da terra, no mar e tudo que neles existem, dizerem: Ao que está assentado no trono e ao Cordeiro sejam o louvor, a honra, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos!”.
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segunda-feira, abril 29, 2013

Criança precisa ser criança

Então lhe trouxeram algumas crianças para que lhes impusesse as mãos e orasse por elas; mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, disse: Deixai vir a mim as crianças e não as impeçais, porque o reino do céu é dos que são como elas.” (Mateus 19.13-14).

Os discípulos se escandalizaram porque acharam que as crianças não eram dignas daquele respeito de Jesus, mas Jesus as honrou como eram, como crianças, e mais, ensinou que o reino do céu é daqueles que são como elas, e não o contrário.
Preocupam-me adolescentes criados na igreja, com pais aparentemente fieis, mas sendo, querendo e parecendo algo que nada tem a ver com Jesus. Contudo, me preocupam também crianças, que precisam ser crianças, mas que expressam atitudes superficiais de espiritualidade, já que isso não pode e nem precisa ser profundo nelas.
Às vezes vejo pais crentes encorajando crianças a cantar, pregar (mesmo a receber dons espirituais), mas como adultos "espirituais", se é que isso é espiritual, elas ficam estranhas, parecem anões emocionais, soam falsas, isso satisfaz mais a vaidade dos pais do que qualquer necessidade real da criança.
Pai cristão: ore por seu filho, dê o exemplo de espiritualidade, leve seu filho à igreja, mas deixe-o ser criança, isso o fará crescer de forma sadia, equilibrada, essa é a vontade de Deus, não adiante as coisas. (Não espero que todos concordem com isso, mas esta é minha opinião).
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domingo, abril 28, 2013

Graça

Graça, talvez a qualidade de Deus que mais defina a eternidade, graça que nos salvou, que cuida de nós, que estará conosco no céu, graça, algo que não haverá no inferno.
Graça é graça, alegria que não custa nada, que nos é concedida gratuitamente, é o sorriso de Deus, informal, a intimidade de um pai que coloca o filho em seu colo e o faz rir, faz graça.
Que sejamos menos formais e mais graciosos, isso também é ser espiritual. “A graça do Senhor Jesus esteja com todos.” (Apocalipse 22.21).
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sábado, abril 27, 2013

Sobre ciência e fé

Não vejo cristão criticando a ciência, cristãos lúcidos sabem o lugar certo da fé e do método científico, sabem que são coisas distintas, e ambas relevantes. Contudo, vejo cientista criticando o cristianismo, do alto de sua arrogância vazia duvidando de algo que se não se pode, cientificamente, provar que existe, também não se pode provar que não existe, Deus. Portanto esses cientistas estão sendo incoerentes não com a fé, mas com seu próprio cientificismo.
Se seguisse cada um em sua área, e se houvesse tempo, todos chegariam a um mesmo lugar, mas quem está abreviando o tempo não são os cristãos, são os maus cientistas. Meu caminho não é piorado pela ciência, mesmo se ela conseguisse provar que o que eu creio não é verdade. Contudo, quando a fé confirmar que os cientistas arrogantes, não todos, já que eu aqui não estou fazendo o que muitos cientistas fazem sobre os cristãos, generalizando, quando a fé provar que esses cientistas estão equivocados, o caminho de muitos será a agonia total e sem volta.
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sexta-feira, abril 26, 2013

Tirando, ensaiando e apresentando uma música

Na ministração musical atual, alguns pontos são comuns nessa última fase da adoração musical nas igrejas brasileiras, bem, nos últimos anos têm acontecido assim, na maneira que usarei como base para o texto a seguir, mas isso poderá mudar. Contudo, visando dar orientações práticas e fundamentais para a preparação e execução da adoração musical, usarei aquilo que tem sido recorrente, na maioria das igrejas (evangélicas e mesmo copiada por outras igrejas cristãs). Alguns pontos são bem iniciais, se você já tiver conhecimento deles, siga em frente.

1º Tirando uma música:

- veja com o líder que versão será usada, uma música pode ter várias, a versão original do CD/DVD, versões ao vivo, etc. Confirme também a tonalidade, às vezes interessa mudar a tonalidade original para facilitar o uso na igreja;

- é muito importante que se tenha um conhecimento de teoria musical, tanto de cifras quanto de figuras rítmicas;

- o conhecimento de notas (altura e não somente duração) pode não ser necessário, quando o instrumento for usado só para execução de acordes de acompanhamento ou fazendo o baixo, porém, quando o arranjo tiver solos é interessante que se conheça leitura musical, não somente os guitarristas, como também outros instrumentistas, os de cordas, sopros, e tecladistas, que geralmente executam esses timbres no sintetizador;

- procure tirar sua parte do arranjo, partiture sua parte, se não tiver condições técnicas para isso, ouça várias vezes até decorar;

- enfatizo que o talento de tirar uma música de ouvido é muito importante e define o músico que tem uma aptidão realmente séria para a música, contudo é de suma importância que se aprenda não só a ler, como a fazer a partitura, isso facilita o aprendizado da música, agiliza, assim como permite que o grupo de instrumentistas toque a mesma coisa.

2º Estrutura da música de adoração:

I. Introdução: um solo simples e marcante é apresentado, essa parte pode ser repetida enquanto o ministro introduz a adoração para a congregação.

II. Estrofe 1ª vez: frequentemente é executada sem marcação rítmica marcante, bateria, contrabaixo, etc, portanto deve ser claro e definido o instrumento de base, piano ou violão/guitarra base.

III. Coro: é onde a mensagem principal da música é compartilhada, um crescimento de harmonia e ritmo ocorre.

IV. Introdução 2ª vez: repetida com mais peso.

V. Estrofe 2ª vez: geralmente a marcação rítmica fica em evidência, com a entrada da bateria e do contrabaixo.

VI. Coro: enfatiza-se ainda mais a música, com guitarra distorcida, cordas e metais.

VII. Ponte: também chamada de parte C (sendo parte A, a estrofe, e parte B, o coro), é o que os americanos chamam de “bridge”, essa parte é tocada, via de regra, somente uma vez, constitui uma maneira de enfatizar mais o coro que virá depois, muitas vezes com a subida da tonalidade.

VIII. Coro: nesta repetição, o coro atinge o ápice da música, pode ser repetido mais de uma vez.

IX. Ministração: essa parte é característica da música evangélica (gospel), é onde se executa um tema simples repetidamente para ser “cama” para a ministração do líder diante da congregação; alguns chama essa ministração de “mantra”, que apesar de ser um termo ligado às religiões orientais, também pode definir um costume que sempre existiu na música israelita, por exemplo, portanto não é necessariamente algo profano (estamos conscientes de que a repetição de temas pode levar as pessoas a um transe hipnótico, contudo quando há sinceridade e foco em Deus eu acredito que essa ferramenta seja perfeitamente útil para que as pessoas obtenham uma comunhão mais próxima a Deus pelo Espírito Santo, isso é um assunto a ser mais conversado...).

X. Coro: essa parte é repetida mais uma vez, mas deve-se ter sabedoria, já que a música, nesse ponto, e se foi usada toda a estrutura citada até aqui, já levou a congregação a uma certa exaustão emocional, portanto pode ser interessante voltar ao coro, mas sem os instrumentos rítmicos (bateria e contrabaixo), somente cantada pelos ministros, deixando a congregação mais à vontade.

XI. Final: a introdução é repetida, com poucos instrumentos; a permanência prolongada no acorde final funciona como um “amém” a tudo o que a música ministrou, é oportunidade para uma ministração final onde a congregação tem liberdade para expressar o que aprendeu com a adoração musical.

3º Ensaiando a música:
- estabeleça, do início ao fim do ensaio, um clima de culto, de adoração, mesmo na intimidade musical da banda; ore para começar, ore enquanto ensaie, ore para terminar; não adianta querer que de Deus honre no culto quando se agiu com displicência e superficialidade durante todo o resto do tempo;

- é de suma importância que todos os instrumentos toquem a mesma coisa, de preferência igual ao arranjo original do CD/DV; contudo, mesmo que algumas diferenças em relação à gravação original existam, deve-se chegar a um consenso de forma que se toque a mesma coisa;

- tocar a mesma coisa é acertar na harmonia, para isso as cifras devem ser completas, com baixos invertidos, dissonâncias, etc, indicadas na partitura quando devem ser mudadas, através das figuras rítmicas;

- tocar a mesma coisa é sincronizar o andamento e o tempo, bumbo e contrabaixo devem estar falando a mesma coisa; piano, violão/guitarra base, devem arranjar clichês diferentes, mas balanceados; contrapontos, feitos pelos metais, cordas e guitarra solo, não devem confrontar-se entre si, nem atrapalhar a voz (veja mais sobre isso na reflexão Às vezes basta educação: tocando com banda);

- repetindo: tocar igual, de forma sincronizada e respeitosa, pode ser mais importante que tocar exatamente da maneira que a gravação musical está; músico, seja humilde, se a maioria tirou a música de maneira diferente da tua, mesmo que você tenha certeza de que tirou de maneira mais próxima a original, e se depois de dialogar for resolvido por consenso que o arranjo fica melhor se tocado do jeito dos outros, concorde, toque como todos tocam; não faça “braço de ferro” com os outros instrumentistas, a beleza de se tocar em banda está na cumplicidade, na harmonia, no sincronismo, no casamento perfeito, não abra mão disso por nada;

- as vozes, em se tratando de ministração da congregação, não precisam ter um arranjo muito elaborado, isso pode confundir e prejudicar a congregação, o uníssono sempre funciona bem, é melhor que correr riscos; usando arranjo de vozes, entre em acordo com o técnico de som, de maneira que a voz principal, e todo grupo de louvor tem (e deve ter) um líder, com unção, técnica e carisma, levantado por Deus, essa voz é que deve ser realçada, sobre todos, cantores e instrumentos.

4º Apresentando uma música, fazendo a ministração:

- siga o arranjo que foi definido nos ensaios;

- não “invente moda”, siga o arranjo que foi definido nos ensaios, isso é muito importante;

- contudo, qualquer alteração, na estrutura, volume de arranjo, etc, pode ser pedida pelo líder e pelo pastor, portanto, fique muito atento a isso; isso pode ocorrer principalmente na ministração feita depois da pregação da palavra, enquanto o pregador está fazendo o “apelo”, lembre-se que nesse momento a palavra do pregador tem prioridade e liderança, portanto toque e cante de olho no pregador, em suas orientações;

- se um errar todos devem errar com ele, no sentido de não permitir da maneira que for, que um erro técnico roube a unção, se errar, sorria e sorria, a unção sempre deve falar mais alto;

- repetindo: a voz humana, seja do pregador, do líder do grupo e da congregação, deve receber da banda, instrumentos e 2ªs vozes, apoio, de maneira que seja enfatizada, e nunca atrapalhada;

- lembre-se todo o trabalho que você teve até aqui, tirando a música, ensaiando e orando, foi para que a congregação tivesse uma experiência ímpar de adoração, de intimidade com Deus.
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quinta-feira, abril 25, 2013

Pessoas, isso é que importa

O maior desafio que temos numa igreja é a convivência com as pessoas, amar, perdoar e tomar a iniciativa para ajudar, é bem mais importante que organizar eventos, participar de ministérios, possuir cargos e ser visto no púlpito.
Tudo isso faz parte da organização do corpo de Cristo, mas são os seres humanos que importam, foi por eles que Jesus veio, a eficácia de nossa espiritualidade é o grau de atenção pessoal que damos a eles, não o status social que possuímos.
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quarta-feira, abril 24, 2013

Religião se discute, sim

Enquanto Paulo esperava por eles em Atenas, sentia grande indignação, vendo a cidade cheia de ídolos. Por essa razão, discutia na sinagoga com os judeus e os gregos tementes a Deus, e todos os dias na praça com os que ali se achavam.
Alguns filósofos epicureus e estoicos puseram-se a debater com ele. Uns perguntavam: O que este falador quer dizer? E outros diziam: Parece ser propagador de deuses estranhos. Pois Paulo anunciava a boa-nova de Jesus e a ressurreição.” (Atos 17.16-18).

Não se faz guerra por religião, não se comete qualquer forma de violência, seja física ou verbal, em nome de convicções religiosas, contudo, religião se discute, sim, argumenta-se, se ouve e se fala, estabelece-se diálogo, franco, sincero, não somente com argumentos lógicos e intelectuais, doutrinários e técnicos, mas também com troca de experiências sensoriais, com o coração, como não conversaríamos sobre algo que define a eternidade da identidade humana? Mas para isso tem que se conhecer o que se acredita e acreditar no que se conhece.
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terça-feira, abril 23, 2013

Você tem certeza disso?

Insisto na constatação de que muitos cristãos têm posicionamentos equivocados sobre os homoafetivos porque na realidade nunca tiveram que conviver realmente com eles, principalmente dentro da igreja, acompanhá-los em oração, caminhar dia a dia com eles.
Quando digo conviver significa conviver com várias pessoas com essa característica, não somente com algumas, já que cada caso é um caso diferente. Só depois disso tudo é que podemos bater no peito e dizer que temos uma opinião bíblica, fechada e completa sobre o assunto.
Mas isso não acontece somente em relação à homossexualidade, muitas outras questões os evangélicos não conhecem na prática, muito preconceito, hipocrisia e superficialidade existe em nosso meio, e eu não estou me colocando fora desse meio.
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segunda-feira, abril 22, 2013

Culto racional

Está cheio do Espírito Santo? Está avivado? Mostre isso com atitudes de amor, de justiça, de misericórdia, de santidade equilibrada, isso é bem mais produtivo e agrada muito mais ao Pai que manifestações imaturas, egocêntricas, emocionais e corporais, que muitas vezes não levam a nada, a nenhuma transformação de mente, isso sim é oferecer um culto racional a Deus.
Não digo isso me achando maduro, mais espiritual, mas como alguém que já convive há alguns anos com a Igreja de Cristo, em todas as suas facetas, tradicionais e pentecostais, já vi que existem coisas que não passam da noite de domingo para a manhã de segunda-feira, demonstrações equivocadas de avivamento que não geram qualquer fruto na realidade de uma segunda-feira, quando nossa espiritualidade tem realmente que funcionar.
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domingo, abril 21, 2013

Sepulcros caiados

"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia." (Mateus 23:27). 
Forma bonita, arrumada, mas conteúdo mal resolvido, totalmente desarmonizado, em se tratando de crente, reagir com religiosidade positiva, recheando o argumento com versículos bíblicos, mas não viver, na realidade, nada disso. 
Não use falsa espiritualidade para fugir de uma responsabilidade, não jogue nas mãos de Deus aquilo que é tua obrigação, uma atitude de misericórdia cobre multidões de pecados, toda a oração do mundo não substitui uma ação de amor.
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sábado, abril 20, 2013

Bem-aventurados os misericordiosos

Não julgue uma pessoa pelo que os outros te falaram dela, pode nem ser verdade, pode nem ser tudo o que falaram, principalmente quando você não sabe todos os lados da história, e mesmo que a pessoa tenha errado, como saber se ela se acertou ou não com Deus e com as outras pessoas?

"Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia." (Mateus 5.7).

sexta-feira, abril 19, 2013

Tome a iniciativa

Vós me buscareis e me encontrareis, quando me buscardes de todo o coração.“ (Jeremias 29.13).

O diabo fez uso de uma falsa espiritualidade quando tentou Jesus no deserto (Mateus 4.1-11), ele utilizou textos bíblicos, promessas divinas, para que Jesus escolhesse a saída mais cômoda para a luta que passava. Jesus resistiu, escolheu o caminho da dor, da prova, da privação, da negação do eu, de perder para ganhar obedecendo aquilo que era plano do Pai para sua vida.
Existem momentos que o Senhor não age porque esse é o momento de nós agirmos. A disposição disfarçada de falsa espiritualidade que joga tudo nas mãos de Deus, é desculpa para que nós não façamos a nossa parte, seja com Deus, com as pessoas ou com nós mesmos, seja na profissão, nos ministérios da igreja ou na vida privada e afetiva, nesse equívoco podemos usar até promessas do Senhor, para se esquivar de uma responsabilidade que é só nossa.
Tenha coragem e tome a iniciativa, Deus pode estar esperando um passo seu para que Ele dê nove em sua direção, resolvendo os problemas que você considera mais impossíveis em sua vida.
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quinta-feira, abril 18, 2013

Maravilhosos caminhos de Deus

    “Ao abrir o cesto, viu a criança, que estava chorando, e teve compaixão dela. E disse: Este é um dos filhos dos hebreus. Então a irmã do menino perguntou à filha do faraó: Queres que eu vá chamar uma ama dentre as hebreias, para que crie esse menino para ti?
A filha do faraó lhe respondeu: Vai. A moça foi e chamou a mãe do menino. E a filha do faraó lhe disse: Leva este menino e cria-o para mim; eu te pagarei. E a mulher levou o menino e o criou.” (Êxodo 2.6-9).

A mãe do bebê Moisés lançou-o nas águas do rio para salvá-lo da morte, mas achando que nunca mais o veria. A filha do faraó o achou e contratou a própria mãe para criá-lo. Que mudança para quem nasceu destinado à morrer? Quem mudança para uma mãe que achou que nunca mais veria o filho?
Moisés se tornou um príncipe do Egito e a mãe pode criá-lo, ganhando pra isso, e vê-lo depois em honra, adotado pela filha do faraó. Ah, os caminhos de Deus, misteriosos, maravilhosos, além de tudo o que imaginamos ou queremos.
Se você lançou suas esperanças no rio da vida, esperando o impossível, mas está triste, pesaroso, confie, Deus te conduzirá a um destino de bênção, fará algo que você não espera, maior que tudo o que você imagina, seu destino de morte será transformado em vitória, Deus fará o impossível acontecer.
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quarta-feira, abril 17, 2013

Perdoar é o único remédio

          Todos sabem disso: não são os outros que nos acusam, somos nós que somos acusáveis, não são os outros que nos incomodam, somos nós que somos incomodáveis, isso é filosofia.
Contudo, mesmo assim, perdoe, verbalize isso com convicção, eis a cura para ações objetivas do mal ou para disposições internas e subjetivas, isso é espiritual e nem todos sabem disso.
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