Contudo, podemos
chegar a tal ponto de racionalismo na vida cristã (e de orgulho), que acabamos
achando desculpa e razão pra tudo de forma que não vemos mais a necessidade de
pedir perdão às pessoas. Isso nada mais é que uma atitude de muita arrogância.
Para isso nós até
vestimos o personagem de super-espiritual, dizendo: “ele não me magoou não, estão
acima disso, comigo está tudo certo”. E quando somos nós que machucamos alguém,
dizemos: “não foi nada assim tão sério, exagero dele, tempestade em copo d´água”.
Enfim, sempre achamos um motivo para não reconhecer nosso erro e, de acordo com
esse pensamento equivocado, ficar num nível abaixo. Isso como se reconhecer
pecado fosse se rebaixar, é bem ao contrário.
Cuidado, não chegue
a esse ponto e se chegou, recomece, peça perdão, acerte-se mesmo que a outra
pessoa não queira se acertar. Que possamos ter o coração do salmista que pedia
perdão até pelos pecados que ele não tinha consciência que tinha cometido. “Quem pode discernir os próprios erros?
Absolve-me dos que me são ocultos.”, Salmos 19:12.
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