Muitas vezes a
melhor solução é a única.
Depois de termos
orado, muitas vezes, insistido diante de Deus e mesmo assim ver em nós uma constante
volta ao erro, um retorno a uma disposição que nos magoa, que nos controla, e
que machuca também as outras pessoas, podemos enfim reconhecer que não
conseguiremos viver a melhor solução.
Não no que depende
de Deus, mas no que depende de nós, de nossa fé. Nesse caso o melhor, ao invés
de enfrentar e vencer a batalha, é se desviar dela, ir na direção oposta. Sim,
essa com certeza não é a solução ideal que Deus podia dar, mas ele pode
permitir que seja a viável, a última instância para que consigamos um mínimo de
vitória, para que não causemos prejuízo maior aos outros e a nós mesmos.
Entenda, porém, que
essa é a última instância mesmo, qualquer pessoa em juízo perfeito não vai se
mutilar por qualquer coisa, esse não é o melhor jeito de ser resolver as
coisas. Mas se você não teve fé suficiente para ver seu olho curado? Então não há
outra saída, é melhor arrancá-lo fora. Não é a melhor solução, mas pode ser a única.
Isso pode ser
aplicado de diversas maneiras em nossas vidas. Às vezes é melhor trocarmos um
bom emprego, que vai nos render um bom salário, por um mais modesto, mas que não
nos impede de caminhar mais perto de Deus. Às vezes é melhor assumir de vez que
uma amizade ou um namoro não está dando certo, do que continuar sofrendo e
fazendo sofrer, e no caso do namoro, acabar num casamento errado. Às vezes é
melhor ser menos com Deus do que tudo o que podemos longe dele.
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