Mesmo uma igreja
pequena, formada aparentemente por semelhantes, revelará, em médio prazo, opiniões
contrárias, objetivos distintos. Acreditar que existe uma igreja que não nos dê
a “canseira” de ter que conviver com gente diferente é desacreditar da grandiosidade
de Deus em criar indivíduos com essências diversas. É nessa diversidade que está
a riqueza e a graça da vida, quem não quer isso que fique sozinho, mas mesmo
assim ainda terá que lutar com seus fantasmas interiores.
Para quem quer
continuar vivendo uma vida cristã séria, para quem quer agradar ao seu Deus, e
isso até o final de sua caminhada nesse mundo, é imprescindível confrontar-se
com as diferenças. É na diferença que há crescimento, que se é transformado,
que as arestas são polidas, que a engrenagem que é a nossa vida se adequa para
servir melhor ao sistema que é o corpo de Cristo.
Que vantagem existe
em conviver com gente que diz aquilo que gostamos de ouvir? Muitas “igrejas”
(sei lá se realmente são igrejas) estão se formando com apenas partes do corpo.
São igrejas somente de pés, ou de mãos, ou de pescoços, não são corpos, são
monstros. Por outro lado, essas “igrejas” de “iguais”, deixam as igrejas reais
sem pés, sem mãos, sem pescoços. O que sobra em uma, falta na outra, e todo o
corpo de Cristo é prejudicado.
É tempo de
amadurecer povo de Deus, e não de desistir, acomodando-se a uma ilusória ausência
de luta, agradando a si mesmo. Não, na vida cristã não tem jeito de ficar em
cima do muro, de permanecer indiferente, ou se é soldado, numa batalha que
terminará somente no final da vida terrena, ou se é escravo do mundo e do
senhor desse mundo. Não tem jeito, enquanto vivos a vida é de trabalho árduo, cansativo,
mas temos nossa recompensa, e ela não é pequena não.
“Mas alegrai-vos por serdes participantes dos
sofrimentos de Cristo, para que também vos alegreis e exulteis na revelação da
sua glória.”, I Pedro 4:13.
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