segunda-feira, abril 23, 2018

Segure a paz!

      Algumas dificuldades que enfrentamos na vida, que às vezes nos pegam de surpresa e parecem por em cheque tudo o que tínhamos conquistado até então, nem são para que as tentemos evitar numa próxima vez, para não tornarmos a enfrentar problemas semelhantes e tão doloridos de novo. Alguns problemas são inevitáveis, Deus permite que nós os enfrentemos com um único propósito: aprendermos que nenhum problema é mais importante que paz interior, e que nada é maior que a fidelidade de Deus para nos livrar deles. Esse entendimento terão os maduros e realmente íntimos do Senhor.
      Vejamos o exemplo bíblico clássico da experiência de Jó, ele pensava fazer tudo certo e ter uma vida muito bem resolvida em todas as esferas, material e espiritual, ele pensava estar protegido, e realmente estava. Jó era um filho querido de Deus, se não fosse assim, o Senhor não teria permitido que depois de uma fase de tanta abastança, ele perdesse quase tudo num ataque direto do diabo. Para quê? Para depois ser alguém ainda muito melhor que era. Deus confia em nós porque nos conhece, às vezes mais do que confiamos nele, porque ele nos conhece mais do que nós nos conhecemos.
      Não que devamos ser irresponsáveis ou nos tornarmos insensíveis, nós também temos o direito, sim, de ficarmos muito abalados em certas situações, somos seres humanos, não superheróis. Mas devemos ficar de pé e não perder a paz, é Deus quem nos sustenta, é o Senhor dos exércitos quem nos justifica, é o Espírito Santo quem nos guia e é Jesus quem nos redimiu. Tenhamos paz, ela é a nossa força e às vezes valoriza-la, é tudo o que precisamos aprender, em paz somos sempre o nosso melhor.
      Se isso não acontecesse poderíamos acreditar no engano de que pode-se fazer trocas com Deus, que podemos negociar boas obras por proteção do Senhor. Muitas religiões se baseiam nisso, mesmo que causa e efeito seja uma lei inexorável e universal. O cristão, contudo, faz obras como consequência de andar com Deus, como louvor ao Senhor, não para acumular créditos espirituais. Esse entendimento é relevante atualmente, principalmente no que diz respeito a dízimos e ofertas, eles devem ser dados como participação responsável na obra e como adoração a Deus, eles não podem comprar perdão ou prosperidade.

      "Bem sei eu que tudo podes, e nenhum dos teus pensamentos pode ser impedido." Jó 42.2

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