terça-feira, julho 24, 2018

O fim é inevitável

      "Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento" Eclesiastes 12.1

      Temos que aceitar muitas realidades nesta vida, mas uma, inevitável, é a morte. A não ser que experimentemos o arrebatamento, a ainda assim, na juventude, todos enfrentaremos o envelhecimento e finalmente a morte. Idosos, nossos corpos já não serão os mesmos, nos faltarão forças físicas para fazer muitas coisas que na juventude e na maturidade fazemos com facilidade. Mas mais difícil que o envelhecimento do corpo, é o cansaço da alma, dos sentimentos, mesmo que mantenhamos saudavel o corpo e ativo o raciocínio, todos podemos enfrentar um certo desânimo, uma nostalgia, uma fadiga emocional. Mesmo que queiramos continuar vivos e ativos, mesmo que o Espírito Santo continue nos consolando, fortalecendo, nos dando esperança e motivo, nosso emocional terá mais dificuldade de acreditar, de sonhar, de sentir prazer.
      Sim, isso é inevitável, assim, que no final, não tenhamos mais tantas responsabilidades e possamos ser amparados por filhos e netos, que possamos fazer as coisas com o coração, mesmo que sejam menos coisas, mas como escolha, não como obrigação. Aceitar essa limitação que o tempo nos traz, é aceitar a humanidade e poder desejar ainda mais ardentemente estar na presença de Deus no céu espiritual, com o corpo transformado, vivendo uma nova, fantástica e misteriosamenete satisfatória realidade que Deus tem preparado para os que andam com Jesus. Para isso, aproveitemos o tempo em que temos forças, em que podemos nos apaixonar para nos apaixonarmos pelas coisas certas, aquelas com as quais contruiremos um futuro seguro na presença de Deus, com os amigos, mas principalmente, com uma família estruturada no Senhor e em suas promessas. Que o nosso principal contentamento seja Deus, esse nunca nos abandona, nem na velhice.

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