terça-feira, agosto 20, 2024

Divina simplicidade

      “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.II Coríntios 11.3

      No mundo atual, principalmente no Brasil, onde há uma parcela muito grande de identificados como evangélicos, muitos “usam” o nome do Senhor com facilidade, talvez com facilidade até demais. Outros, contudo, têm dificuldade para dizer o nome de Deus, ainda que o respeitem, seja por não se sentirem dignos dele ou simplesmente por serem céticos. Deus ama a todos, e atenta-se de forma especial àqueles que o buscam, que o autorizam a envolver-se com mais proximidade em suas vidas, dessa forma citar Deus com respeito nunca é algo ruim, nunca é demais. Mas muitos, ainda que se identifiquem como cristãos, parecem ter receio de se aproximarem mais de Deus, talvez porque tenham se decepcionado de alguma forma. 
      A verdade é que muitos complicam Deus, ele é simples, as religiões é que são, cada uma a sua maneira, complicadas, são elas que decepcionam, não Deus. Não há necessidade de ritos, sacramentos, “iniciações” ou qualquer espécie de regra para conversar com Deus. Se para muitos Deus parece complicado é porque o Senhor, em seu amor, se comunica com as pessoas conforme elas podem e querem, se usam religiosidades, ele respeita isso e se manifesta conforme esses protocolos. Quem cria e usa véus são os homens, não Deus, ele é espírito e conecta-se diretamente às mentes humanas, desde que ache nas almas fé, humildade e temor. Quem tem essa experiência aprende a amar e deseja ser santo, assim funciona a simplicidade divina. 

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