“Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus.” Mateus 10.32-33
Muitos evangélicos não têm timidez para dizer que só Cristo salva e que só o salvo vai para o céu, acreditam piamente que sua fé representa a única verdade e que as outras crenças são mentiras. Mas mesmo não cristãos professam suas crenças como verdades maiores, a diferença é que muitos não percebem o quanto testemunhar suas verdades sem humildade mais atrapalha que ajuda. Apesar de tantos evangélicos não saberem, achar que sua fé é melhor que as outras é modo de agir do ser humano, indiferente da religião. Isso é bom ou é ruim? Isso é imaturo e pode se constituir uma armadilha se a pessoa não amadurecer, armadilha que encarcera num extremismo, confortável, mas aquém do plano de amor de Deus para todos.
Dificilmente o ser humano começa professar uma religião sem a paixão de achar que essa propõe um modo de vida diferente e exclusivo. O lado bom é que a pessoa entra de cabeça numa transformação de mente, o lado ruim é a demonização do que se opõe ao lado bom. Caímos na grande verdade do ser humano administrando religiosidade sem humildade, se somos de Deus, os outros são do diabo. A maturidade vem se a pessoa confrontar teoria de sua religião com a prática que ela consegue ter dessa religião, para admitir que a verdade em que ela crê não faz dela alguém assim tão melhor que os outros. Isso não muda Deus, mas o que religiões dizem dele, isso nos dá humildade para testemunhar nossa fé com mais maturidade.
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