“O deserto e o lugar solitário se alegrarão disto; e o ermo exultará e florescerá como a rosa. Abundantemente florescerá, e também jubilará de alegria e cantará; a glória do Líbano se lhe deu, a excelência do Carmelo e Sarom; eles verão a glória do Senhor, o esplendor do nosso Deus.” Isaías 35.1-2
Capítulo trinta e cinco, um texto, como outros do livro de Isaías, com mais que profecias para a nação física de Israel, mas com predições de salvação para toda a humanidade através do Messias. Um exemplo bem claro de como o homem antigo via as coisas, de maneira física neste mundo, um motivo para que hoje, quase dois mil anos após Cristo homem ter pisado a Terra e tendo nós um conhecimento científico e social mais evoluído, entendamos a Bíblia sob a ótica do Espírito Santo, não ao pé da letra. Um israelita do tempo de Isaías entendia seu problema como de um cidadão de uma nação levada em cativeiro, cuja terra de origem estava deserta, assim via a solução numa terra cuidada com a natureza em seu esplendor.
Metáforas do caminho do ser rumo ao céu, eis o que é a história de Israel, seu passado, sua glória, seu cativeiro, sua esperança de um messias e a restauração de sua terra. Não, os judeus não terão neste mundo novamente a glória como nação que tiveram com Davi e Salomão, ainda que profetas pensassem que teriam quando registraram profecias legítimas de Deus. A nós hoje, com sabedoria, cabe interpretar as profecias do antigo testamento sob o ponto de vista espiritual. Deserto e ermo são nossos espíritos quando estão longe de Deus, jardins floridos e terras plantadas e frutíferas são quando ungidos pelo Espírito Santo, que nos foi autorizado pela obra redentora do Cristo, eis a verdade espiritual por trás do Israel deste mundo.
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