“Glória, porém, e honra e paz a qualquer que pratica o bem; primeiramente ao judeu e também ao grego; porque, para com Deus, não há acepção de pessoas. Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados.” Romanos 2.10-12
As pessoas são diferentes! Muitos podem reagir assim a isso, “claro que são, é óbvio, eu sei disso”, contudo, na prática, a maioria das pessoas não sabe disso, e pior, gostaria que todas as pessoas fossem iguais a ela. Quando achamos que todas as pessoas devem ter a mesma religião que nós, as mesmas crenças que nós, não estamos só achando que a nossa fé é melhor que outras, que somos donos da verdade e que os outros não a conhecem. Não, nós achamos que os outros precisam da mesma verdade que nós precisamos, que serão “salvos” do mesmo jeito que nós, que Deus dá-lhes o mesmo propósito de vida que nos dá. Não estou dizendo que a moralidade seja relativa, mas cada um pode purificar moralidade de um jeito pessoal.
Jesus é único, como exemplo de vida no mundo e como acesso espiritual a Deus, contudo, nem todos compreendem esse meio reto, ainda que reconheçam no Cristo modelo de amor e bem. Vão ao inferno por isso? Creio que não, Deus olha o coração, não a religião assumida diante de homens, assim muitos serão “salvos”, para usar termo cristão, ainda que não busquem e agradem a Deus explicitamente pelo nome do Cristo. Muitos se encontram numa religião não cristã, passam a vida nela, nela buscam valores morais e os praticam, seguirão assim até o fim, sem nunca darem a Cristo a relevância que cristãos dão. Deus se agrada desses, aceita a piedade deles e lhes dará a eternidade melhor quando forem avaliados no plano espiritual.
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