“Fortalecei as mãos fracas, e firmai os joelhos trementes. Dizei aos turbados de coração: Sede fortes, não temais; eis que o vosso Deus virá com vingança, com recompensa de Deus; ele virá, e vos salvará.” Isaías 35.3-4
A segunda lição que Isaías 35 nos ensina é que Deus disciplina o errado, para que seja humilde, ouça a voz do Senhor e viva corretamente, mas que essa disciplina tem tempo para acabar, não é eterna. Existe alguma pena eterna? O cristão tradicional protestante crê que sim, o inferno. Mas que vantagem tem Deus para punir eternamente seus filhos? Será que o pecado humano pode ser assim tão extremo que nunca mereça perdão? A resposta fica por conta da tua fé. Na história de Israel físico não vemos isso, houve cativeiro, e mais de um, mas houve promessa dele se findar, e essa abrange muito mais que devolver a uma nação física posição de honra no mundo material. Isaías profetizou algo muito maior, ciente ou não.
Os versículos três e quatro são um refrigério para nossas almas fracas e temerosas, uma exortação a sermos fortes e firmes, porque a honra de Deus não tarda. Se a humilhação foi grande, glória a Deus por isso, nós a merecemos e tivemos necessidade dela, ela nos fez crescer e valorizar coisas e valores melhores. Deus virá com vingança? Para o Isaías de seu tempo viria, principalmente contra outros seres humanos no mundo físico, que tinham levado Israel cativo. Mas quem de fato nos escraviza, senão nós mesmos? A “vingança” de Deus é contra nossos demônios interiores, nossos principais inimigos, e quem mostrará para esses que eles não têm mais poder sobre nós, somos nós, vivendo de forma agradável a Deus.
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