Parece
e muitos dizem, mesmo fora do nosso país, que o Brasil está experimentando um
avivamento espiritual. Isso pode ser deduzido baseando-se no crescimento do número
de igrejas evangélicas assim como do povo dito evangélico. Contudo, junto disso
vemos uma sociedade perdida, de pais que se preocupam com bens materiais e se
esquecem dos filhos, e de filhos que não dão nenhum valor às virtudes, ao
estudo e ao trabalho, promovendo e fazendo parte de uma cultura bandida, onde o
marginal (o traficante) é o herói.
Se
a igreja evangélica, aqueles que mais deveriam dar o testemunho do evangelho no
mundo, está crescendo, porque então não desempenha um papel mais modificador no
Brasil (e no mundo)? Estamos realmente vivendo um avivamento, como proclamam o
número imenso de “profetas”, sejam pregadores, pastores ou músicos?
Acredito
que vai chegar um tempo, e está próximo, onde o povo de Deus na terra terá
coerência, conteúdo, espiritualidade real, e isso, de maneira alguma significa
perfeição, não mesmo, mas significa lidar com as fraquezas, limites e erros,
com honestidade, com sinceridade, com humildade, medindo-se por Jesus e não por
valores humanos, materiais e superficiais.
É
claro que o joio acompanhará o trigo até o final e como diz a Bíblia, no final,
o amor de muitos se esfriará. Mas a Igreja precisa amadurecer não só para dar
um testemunho de mais qualidade no mundo como também para poder subir na
primeira chamada, no arrebatamento, e se livrar do tenebroso e doloroso período
que o mundo vai passar.
Eu
acredito que antes do início do fim ainda provaremos um avivamento genuíno, no
Brasil e no mundo.
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