“E, se alguém falar em língua desconhecida, faça-se isso por dois, ou quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus.” I Coríntios 14.27-28
O texto bíblico inicial refere-se especificamente ao dom de línguas, mas seu princípio pode ser mais abrangente. Aqueles que sabem mais na área intelectual, ensinam, por terem estudo ganham o direito de falar sobre um assunto, não é assim com as coisas espirituais. O que mais sabe mais cuidado deverá ter para falar, e mais responsabilidade terá para praticar o que sabe. Ser espiritual não é ter algum tipo de conexão com o mundo espiritual, ser espiritual é praticar virtudes morais, assim espiritualidade está intrinsecamente ligada à moralidade, não a conhecimento dos trâmites espirituais. Muitos são bruxos, médiuns, pais de santo e até falam em línguas angelicais, mas não são espirituais porque não praticam amor e santidade.
Se buscar na internet as palavras “saber, ousar, querer e calar” achará muitos sites ligados a esoterismo e magia, pois é, aquilo que muitos cristãos não sabem e não vivem, aqueles que esses mesmos cristãos chamam de “bruxos” põem em prática (como cristão, leia nesse link com humildade). A sabedoria dessas palavras é: há mais para se saber para quem tem coragem para saber mais, praticar o que souber, então ser discreto com essa experiência. A verdade que muitos cristãos sabem em suas religiões, são verdades preliminares, sob véus, e o principiante sempre tem uma coragem irresponsável e arrogante. Contudo, se tiver coragem, de fato saberá o que há de mais profundo e entenderá que esse saber deve ser guardado como algo caro.
Verdade que liberta, além dos véus, para viver e calar.