terça-feira, julho 31, 2012

Curando-se do "complexo de super-homem"

      O fato de ser cristão não torna você um super-herói, mesmo tendo como Senhor o Todo Poderoso, se existem coisas que precisam ser mudadas, se tem coisas erradas acontecendo ao seu redor e alguém tem que fazer algo para que a situação seja resolvida, não é você necessariamente que tem que fazer isso, que tem que tomar a frente para efetuar essa mudança, não quando você faz perdendo sua paz, se descontrolando, fazendo inimigos desnecessariamente, se for esse o seu caso, espere em Deus, entregue sua causa pra Ele, deixa que ele lute por você, e não perca a sua paz.
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segunda-feira, julho 30, 2012

R-E-S-P-E-I-T-O

    Muita gente tem radicalizado, de uma forma burra e preguiçosa, a defesa do politicamente correto e o combate ao preconceito, de forma que não se pode mais nem ter uma opinião diferente sobre alguns assuntos. A simples diferença é julgada, pelos radicais, como radicalidade. Diga-se de passagem que esses que tentam definir o que é politicamente correto e o que é preconceito nem são a maioria, mas são aqueles que detêm o poder, defendido por uma mídia parcial, manipuladora e comprada (não, não é toda a mídia que é assim, mas infelizmente algumas, e justamente as mais fortes, são assim, e há muito tempo). É essa disposição que tem perseguido evangélicos que lutam, não contra os homossexuais, mas pela liberdade de terem uma posição diferente, a de que homossexualidade pode ser curada. Novamente, citando esse assunto, não vou entrar no mérito dessa cura, isso fica para cada um de nós, diante de Deus, ter uma postura e lutar por ela.
Contudo, esse falso senso de justiça só revela como as pessoas são exageradamente sensíveis com os seus problemas e indiferente com os problemas dos outros. Muitas condições causam dor e vergonha às pessoas, não somente aquela de sexualidade “diferente”, e isso principalmente nas pessoas que se converteram ao cristianismo, que se apresentaram, diante de Deus, arrependidas, e que mediante perdão seguiram numa vida diferente. (Essas sofrem porque sabe que mudaram, que têm outro presente, mas que ainda são perseguidas por seus passados por pessoas insensíveis com a dor alheia). Muitas condições ainda são estigmatizadas numa sociedade contemporânea, só quem vive essas condições sabe dessa angústia.
Dizendo o que não precisava ser dito, mas que muitas pessoas ainda teimam em não entender, ter uma opinião diferente, e lutar por ela, e tê-la em amor, não se impondo seja lá por qualquer espécie de violência física ou mesmo por qualquer tipo de constrangimento emocional. Esse cuidado deve ter principalmente os evangélicos que creem em cura para a homossexualidade, já que em ser evangélico está embutido o amor de Cristo pelo pecador, mesmo que o pecado seja combatido, seja o conceito de pecado o que for. Veja que pode ser considerada violência e constrangimento simples chacotas que se fazem com as pessoas em condição de dor.
Todos, sem exceção, têm suas peculiaridades em termos de dor e fraqueza, mas muitas vezes não entendemos a dimensão dessa dor e dessa fraqueza. Você não sabe a batalha que uma pessoa sincera e munida de caráter tem quando precisou enfrentar desde a sua infância uma condição de homossexualidade, portanto não faça piadinhas sobre gays, cuidado com termos como “bicha” e “sapata” (se alguém se escandalizou, desculpe-me, podemos não gostar de ler, e de ouvir esses termos em um púlpito, mas como os usamos nas rodinhas, como rimos deles nos programas televisivos humorísticos, quanta hipocrisia a nossa...).
Você também não sabe a batalha que pessoas que experimentaram casamentos quebrados tiveram e têm, portanto, e isso digo principalmente aos evangélicos, cuidado ao declarar do alto dos púlpitos que essa condição e de gente promíscua, que se o casamento não durou foi culpa desse ou daquele. Sim, creio num casamento para sempre, mas creio agora, que minha vida está no centro da vontade de Deus, o Senhor sabe as lutas que enfrentei sozinho, nessa área, da tristeza que já vivi quando não via esperança para a minha condição (desculpe-me novamente, agora por abrir o coração).
Pouca gente entende também a agonia que passa aqueles com problemas psiquiátricos, seja uma depressão comum até transtornos mais sérios de personalidade. Esses, até pouco tempo, eram trancafiados em manicômios, locais desumanos, sem afeto, sem higiene, visitei um lugar desses, nos anos 1980, aqui no Brasil, nunca vi nada mais degradante, nem em presídios, quando fazia evangelismo. Até os homossexuais, atualmente, são tratados com mais respeito que esquizofrênicos e maníacos depressivos (usei esse termo ao invés de bipolares, que é a maneira mais atual de chamar essas pessoas, pra chocar mesmo, já que muitos não sabem o que isso significa). Como dói para alguém com essas doenças ser chamado de louco, ser desprezado por ser considerado sem consciência, sem inteligência, mesmo sem sensibilidade espiritual, afinal “são loucos mesmo, quem dá bola para o que eles dizem?”. Preconceito, preconceito, falta de informação, desrespeito, falta de amor, hipocrisia.
Sim, tudo se resume a falta de amor, mas a tal da projeção, que a psicologia se refere, é o que mais acontece, projetamos em outros, o que vemos em nós. Se não nos respeitamos de fato, não podemos respeitar os outros. Quando medimos o tamanho da nossa dor e da nossa vergonha, nós começamos a entender a dimensão da dor e da vergonha do outro. Falta de conhecimento do próximo e falta de conhecimento de si mesmo, nada mais é que outra maneira de chamar falta humildade.
E aí vai, quem sabe a luta que passa um fumante, um alcoólatra? Não, não estou diminuindo o poder do Evangelho, tenho aprendido a crer, mais e mais a cada dia, e meus cinquenta e poucos anos de muita desilusão e equívocos não conseguiram mudar isso, que há poder sim em Jesus, há poder na oração, há muito poder na adoração, que junto do amor é o que durará por toda a eternidade. Há poder que médicos e filósofos não entendem, não provam, há poder, por meio da fé.
Para ter cuidado com os outros é preciso cuidado consigo mesmo, para ter compaixão pela dor alheia e necessária noção da amplitude da própria dor. O cristão maduro pensa antes de falar, nivela-se por igual, nunca maior (e nem menor) que o próximo, sabe que o seu problema é tão importante quanto o problema do outro, que sua causa é tão prioridade quanto a causa do outro. Isso se aprende com o tempo, já desconsiderei muito o meu próximo, já fui insensível com ele, já zombei e menosprezei o problema alheio, mas fiz isso tudo porque desconsiderava a mim mesmo, era insensível comigo mesmo, no meu coração, eu tratava com sarcasmo minha batalha pessoal. Por quê? Eram maneiras de poder viver com o problema, de sofrer menos, maneiras fáceis. Hoje sei que os problemas precisam ser enfrentados de frente, com respeito, mas acima de tudo crendo no ilimitado poder de Deus.
Infelizmente tenho aprendido a não tratar o problema do outro de forma irresponsável, depreciando-o, depois de viver em minha própria carne problemas sérios, de risco moral, psicológico e físico, não, não é exagero meu. Que você não precise passar por tudo isso para simplesmente demostrar pelo outro o amor daquele que deu a própria vida por você, Jesus.
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domingo, julho 29, 2012

Deus é o centro

        Nesse humanismo pós-moderno que vivemos nos tornamos egocêntricos, tudo passa a girar em volta de nosso próprio umbigo, é tempo de acordar, de colocar Deus no centro. Profeta de verdade, fala de Deus, não de si mesmo, esse foi tema da pregação de ontem, no congresso de jovens de minha igreja. Anexo a isso um princípio compartilhado a mim por um pastor amigo: não temos que nos preocupar tanto assim com a logística do inimigo, com suas habilidades, mas devemos ter consciência do tamanho do poder de Deus, sua eficácia em desmantelar qualquer força que possa vir a se mover contra os filhos de Deus. Essa é a palavra dessa reflexão, fale de Deus, compartilhe Deus, conheça a Deus, confie em Deus, Deus deve ser o centro de nossa vida, de nosso discurso, de nossa missão, Deus é que importa sempre.
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sábado, julho 28, 2012

Tome a iniciativa

            Paremos de falar em humildade e sejamos humildes.
Paremos de falar em paz e sejamos pacificadores.
Paremos de falar em amor e tomemos a iniciativa para amar.
Paremos de exigir virtude dos outros e mostremos a nossa.
O que vale nosso cristianismo se for apenas palavras, desculpas, álibis, justificativas e mais justificativas para defendermos a tese de que somos bons, justos e os outros são maus, não merecedores do nosso melhor, e no final das contas esse melhor nunca acaba aparecendo. Isso só nos deixará sozinhos, isolados de todos, presos no buraco que nós mesmos cavamos.
        Mas veja, fazer cara de bobo, não é ter humildade, ficar calado, simplesmente, não é ser pacificador, cumprimentar as pessoas com a paz não é amá-las, ter domínio sobre suas reações, somente isso, não é ser virtuoso, é preciso, mais que uma aparência, ter um coração transformado e sincero.
Tomemos a iniciativa agora mesmo, falemos com quem precisa ouvir nossa voz, telefonemos se for preciso, mandemos uma mensagem, deixemos um recado no FB, mas ajamos. Quem sabe qual dia será o último da vida daquela pessoa que nós nos afastamos por um motivo bobo, ou da nossa própria vida, quem sabe. Se tivermos que errar, erremos pelo exagero, não pela falta, erremos por amar demais.
É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã” (Renato Russo).
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sexta-feira, julho 27, 2012

Napoleão Bonaparte

        Um grande engano que podemos cometer é achar que Deus ama mais a nós do que aos outros, preferi-nos aos outros, tomando somente a nossa causa como certa, a nossa dor como maior, a nossa justiça como a mais saliente. Essa atitude, que a princípio é pura imaturidade, pode se transformar em insanidade, criando nas mentes manias persecutórias e, no outro extremo, delírios, como a psiquiatria chama aquele transtorno que leva as pessoas acharem que são alguém muito importante (os delírios clássicos, retratados em muitos filmes, são o de se achar Napoleão Bonaparte e Cristo).
O remédio para essa ótica equivocada, como sempre, é a humildade. Ela equilibra-nos, não permite que nos sintamos a pior das criaturas, achando que somos perseguidos por todos, e nem deixa que nos tornemos megalomaníacos, achando que somos alguém especial além da conta. Deus ama a todos, a todos mesmo, mesmo aquela pessoa que você considera ser sua maior inimiga, que mais te incomoda, que aos seus olhos mais foi injusta com você. Bem, só o fato de termos essa consideração por alguém, já faz com que estejamos bem próximos da cilada dos extremos, que leva ao egocentrismo e desemboca na loucura.
 Não, o mundo não está todo contra você, e você também não é um deus. O que você vive, todos estão vivendo, a angústia que sente, todos estão sentindo, e a necessidade de ser amado, compreendido e justiçado, todos têm. Nivele sua alma e viva a lucidez que têm somente aqueles que descansam em Deus.
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quinta-feira, julho 26, 2012

Xeque-mate?


A simplicidade do Evangelho é barrada quando a dureza do coração do homem revela-se, quando as mazelas da alma humana inventam histórias, criam desculpas, arquitetam planos, para impedir o ser de simplesmente seguir em paz. Ao invés disso ele pode se transformar em lixeiras, armazenando em si o mal do mundo, pesados somos vítimas fáceis das redes do inimigo.
Quem tira vantagem disso é o Diabo, nesses momentos parece até que ele deu um xeque-mate na situação. Xeque-mate, para os que não sabem, é uma jogada do jogo de xadrez que deixa o adversário absolutamente sem saída, cria-se um embate que impossibilita que o jogo siga.
Mas isso, na vida cristã, é apenas aparente, o Diabo não pode dar xeque-mate, o que ele usa é uma disposição de orgulho das pessoas que passam a acreditar numa mentira. Muitas pessoas, mesmo cristãos, perdem tempo em suas vidas enredadas por essa armadilha, metem-se em situações que parecem que não têm solução, isso faz sofrer a si mesmos e aos outros.
É importante que não nos esqueçamos da simplicidade do Evangelho, que se resume em receber e dar perdão. Essa é a única saída para se desvencilhar de redes, que o inimigo e as nossas próprias almas, podem criar para impedir que a vida siga em paz. Não fique armazenando o lixo que os homens despejam sobre você, jogue fora o mal, libere as pessoas, perdoe de verdade, e vá em frente, leve e renovado.
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quarta-feira, julho 25, 2012

Mais que aparência de vitória, um coração vitorioso

   “Porém Jacó ficou sozinho. E um homem pôs-se a lutar com ele até o romper do dia. E quando viu que não prevalecia contra ele, tocou a junta da coxa de Jacó, e esta se deslocou enquanto lutava com ele. Disse o homem: Deixa-me ir, porque o dia já vem rompendo. Porém Jacó respondeu: Não te deixarei ir se não me abençoares. E ele lhe perguntou: Qual é o teu nome? E ele respondeu: Jacó. Então disse: Não te chamarás mais Jacó, mas Israel; porque lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste.”, Gênesis 32.24-28.

Jacó passou parte de sua vida conquistando vitórias através do engano, do jogo sujo, ganhando coisas que aparentemente nem eram para ser suas. Bem, esse era o estilo de vida de Jacó até o momento de sua luta com o anjo.
Por que Deus permitiu a luta? Para que Jacó legitimasse sua condição de vencedor, veja que naquele momento da luta com o anjo ele já era um vencedor, voltava para a terra de seus pais rico e casado. Contudo, mesmo que fosse vencedor de fato, talvez não o fosse em seu coração, em seu íntimo ainda se sentia um enganador.
Quando nos achamos assim, mesmo em visível condição de sucesso, nos sentimos perdedores, falsos, qualquer atitude, palavras ou mesmo um simples olhar mais duro, nos desconsertam, nos abalam.
Jacó teve que lutar com um anjo para mudar não sua vida social, mas seu coração. Ele saiu marcado dessa luta, foi o preço que teve que pagar, não para ser próspero e célebre, mas para ter paz, a paz que tem aquele que se sente honesto, íntegro, verdadeiro, e não mais um enganador.
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terça-feira, julho 24, 2012

"O que não posso fazer, tu podes!"

Não, isso não me contaram, nem inventei, isso eu vivi, experimentei na minha carne. Eu saí do ensaio do grupo de louvor de minha igreja, no último sábado à tarde, arrasado, quebrado, muito entristecido. Qual foi a razão? Não vou detalhá-la, não, nem é preciso, foi somente mais um daqueles confrontos entre seres humanos, entre egos inflamados, no meio de tantos complexos que eu e muita gente possui, dificuldade que eu e muitos outros têm para conviver com semelhantes, “poderes” que não se quer abrir mão, “coisinhas” que não se quer perdoar e que depois se transformam em grandes coisas.
Bem, se fui humilhado era porque eu estava exaltado, e não por Deus, por minhas vaidades. No domingo à tarde liguei para me pastor num espírito de desânimo, mesmo de desistência, “homem de pouca fé” que sou. Obviamente, ele, em sua experiência e intimidade com Deus, “homem de muita fé” que é, aconselhou-me “a andar mais uma milha”, a “segurar as pontas”, mesmo doído foi o que fiz. Resultado: um homem humilhado entrou no culto, então Deus pode fazer aquilo que Ele queria, apresentar-se glorificado.
Tenho vivido momentos maravilhosos dentro da minha igreja, mas domingo foi especial. Deus usou a equipe de louvor de uma maneira poderosa, a igreja se sentiu à vontade para adorar a Deus, para se apresentar diante dele com louvores, a equipe de louvor estava coesa. A pregação, numa interatividade que só o Espírito Santo pode dar, deu continuidade à ênfase que havia sido dada pela adoração. O pastor foi tomado por um poder genuíno de Deus, em linguagem pentecostal: o fogo caiu! (Nesses momentos a gente pode experimentar um pouquinho daquilo que vai acontecer no céu o tempo todo.)
Dizer o quê? O que já vi tantas vezes e parece que ainda me surpreende sempre que acontece? Que Deus usa os quebrantados e a esses levanta para sua glória? Que na fraqueza do homem é que se mostra a fortaleza de Deus? Que Deus pode o impossível, aquilo que nossas forças não podem? Que Deus pode tudo? “O que eu não posso fazer, tu podes”, esse foi o tema do culto do último domingo, tive certeza de que a equipe de louvor que está na igreja não é vontade de homem, muito menos mérito de homem, é plano de Deus.
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segunda-feira, julho 23, 2012

Liberdade pentecostal!

           Privei-me durante um tempo da bênção que é ter liberdade para falar com Deus, adorar a Deus, ao invés disso eu julguei, pequei, sofri. Hoje entendo o que é simples, se as pessoas expressam com veemência seus sentimentos num show de rock, numa partida de futebol, num bar com os amigos, todas essas experiências vãs e superficiais, por que não posso expressar com a liberdade pentecostal minha alegria por andar com Jesus, que transformou minha vida, que me deu a verdadeira razão para existir? Não perca mais tempo, peça o batismo no Espírito Santo, peça os dons, se já os tem, peça uma renovação. Tantas doenças, principalmente psicológicas, podem ser curadas simplesmente pela adoração livre e santa oferecida a Deus, glória a Deus!    

Prega a palavra

        “prega a palavra, insiste a tempo e fora de tempo, aconselha, repreende e exorta com toda paciência e ensino.” (II Timóteo 4.2).

Tenho recebido retornos nesse blog, confesso que demorou algum tempo para que isso acontecesse. Graças a Deus, ele me deu a consciência, repito, por sua misericórdia e não por qualquer mérito meu, de compartilhar através desse blog minhas reflexões diárias sobre o caminhar com Jesus, sem esperar nenhum retorno de homem ou qualquer tipo de notoriedade.

Disse também: O reino de Deus é comparável a um homem que lança a semente à terra; quer esteja ele dormindo à noite, quer acordado de dia, a semente acaba brotando e crescendo, sem ele saber como. A terra produz o grão por si mesma, primeiro a planta, depois a espiga, e por último o grão que enche a espiga. Mas, assim que o grão amadurece, o homem logo lhe passa a foice, porque chegou a colheita.” (Marcos 4.26-29).

Mas é assim o testemunhar do evangelho, como o lavrador jogando sementes no solo. Parece que não vai vingar, as sementes somem na terra e ficam escondidas por lá por tempos. Contudo, num determinado momento a plantinha começa a aparecer, pequenina, mas verde, cheia de vida. Aparece uma, depois a outra, e vai, com mais algum tempo elas crescem, se tornam lindas árvores. Depois vêm as flores e finalmente os frutos.

Porque, assim como a chuva e a neve descem dos céus e não voltam para lá, mas regam a terra e a fazem produzir e brotar, para que dê semente ao semeador e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca; não voltará para mim vazia, mas fará o que me agrada e cumprirá com êxito o propósito da sua missão.” (Isaías 55.10-11).

A palavra de Deus nunca volta vazia, se a plantarmos em sinceridade e em verdade ela, no momento certo, dará seus frutos. Muitos criticam a internet, as redes sociais, o Facebook, etc, mas tudo isso são apenas mais alguns caminhos. Esses podem ser usados para chegar a vários lugares, o filho de Deus pode usá-los para compartilhar sua vida com o Pai.
Mas seja qual for o meio que você pode usar para evangelizar, a dica que eu dou é que não desista, nem o faça por aprovação humana. Deus está vendo e Deus que tudo vê lhe dará o retorno pelo seu trabalho, a bênção na vida das pessoas e a alegria, em sua vida, por ver o trabalho feito. Quer saber? Essa alegria não tem preço, e é um privilégio do filho de Deus que obedece seu pai.

Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um segundo suas obras.” (Mateus 16.27).
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domingo, julho 22, 2012

A motivação certa

        Se quiser lutar pelo Evangelho, se quiser falar dele para alguém, não faça por desencargo de consciência, por remorso, para se sentir mais espiritual, porque a igreja e o pastor mandam, porque disso dependerá sua prosperidade material, não, tudo isso é vaidade, é engano. Se você testemunhar por um desses motivos, a pessoa evangelizada até será abençoada, já que o Evangelho tem um fim em si mesmo, mas você não será.
Fale do Evangelho para que o nome de Deus seja louvado e para que a pessoa que receberá seu testemunho seja realmente feliz através do poderoso nome de Jesus. Um texto define o princípio que deve ser seguido para que a motivação certa esteja por trás do compartilhar do Evangelho:

Jesus lhe respondeu: Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento. Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Toda a Lei e os Profetas dependem desses dois mandamentos.”
Mateus 22.37-40
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sábado, julho 21, 2012

Para seguir em vitória

        “Filho meu, teme o meu nome e obedece meus mandamentos, então não haverá caminho difícil o suficiente pra você, não haverá armadilha escondida o suficiente pra você, não haverá inimigo grande o suficiente pra você, porque você não estará sozinho, mas estará cercado por meus anjos, que estarão com as espadas levantadas, prontos para lutar por você, meu filho Jesus, que está a minha destra, é quem garante isso”.

sexta-feira, julho 20, 2012

Você tem coragem de compartilhar sua vida?

        Esconder o coração é luxo que músicos, escritores, atores e artistas em geral não podem ter, já que a missão desses é partilhar sua impressão mais sensível da vida. A arte é construída a partir de emoção, de dor e de alegria, em sua forma mais cristalina. O mesmo serve para aqueles que querem compartilhar seu caminhar com Jesus, timidez não pode habitar o coração de um verdadeiro cristão.
Margeado pelos textos de que acima de tudo se guarde o coração e de que não se deve jogar pérolas aos porcos, é preciso coragem para se partilhar as experiências mais íntimas e profundas que tem com Deus aquele que se prontifica a conhecê-lo.
Além de coragem, é necessária também a presença de conteúdo, muitos usam como desculpa para não compartilhar seu coração, se guardar, porque definitivamente não têm nada no coração. Sim, nem tudo se conta, alguns “pecados”, principalmente se já foram perdoados, é melhor que fiquem mesmo esquecidos no passado.  
Mas não se faz uma omelete sem quebrar os ovos, é preciso pagar algum preço para se ajudar as pessoas e elas são auxiliadas somente com lições reais de vida, com prática, teorias e especulações não ajudam ninguém. Aja com sabedoria, mas tenha coragem, em primeiro lugar viva a vida com Deus, tenha experiências reais com ele, faça opções e assuma-as, então compartilhe isso, sua vida é a melhor prova de que Deus existe e transforma o homem.
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quinta-feira, julho 19, 2012

"Cabo de guerra": uma armadilha

        Quando vejo cristãos orando antes de começar uma partida de futebol me vem à mente aquilo que com certeza muitos já pensaram, se Deus fosse ouvir todas as orações o jogo acabaria empatado. Bem, com certeza Deus responde a todas as orações, mas nem todas com uma vitória aparente e de curto prazo. No caso da partida de futebol, Deus deve responder a um que terá vitória naquele jogo, a outro que não, talvez numa próxima vez. Mas qual é disposição do filho de Deus, querer vencer sempre e naquele momento ou conversar com seu Deu esperando a resposta dele, mesmo que não seja imediata? Vitorioso não é o que vence, mas o que aprende com a vontade de Deus, seja ela de vitória imediata ou de espera.
Essa situação de “empate” podemos verificar na igreja, principalmente entre os que desempenham algum ministério. Todos esses sabem que são, ou se consideram, chamados de Deus para fazer determinado trabalho, todos creem, de uma forma ou de outra, que suas funções têm legitimidade, portanto todos querem a vitória, dar a última palavra. Contudo, nessa atitude, as pessoas podem se levantar como inimigas das outras, podem acreditar que suas batalhas são legalmente divinas e que as outras pessoas se levantaram como inimigas não somente delas, mas de Deus, isso pode ser uma grande insanidade. Deus não toma partido, já que ele é indivisível, e também não pode negar a si mesmo sendo infiel.
Nesses confrontos achando que estão ao lado de Deus, e não estão, cristãos se colocam numa batalha equivocada, contra correligionários, soldados do mesmo exercito, irmãos do mesmo ministério. Contudo, é preciso entender que no ministério da igreja não existem vencedores e vencidos, todos na realidade são vencedores, existe somente um vencido, o Diabo.
O que ocorre é que Deus pode usar uma pessoa e não a outra, pode levantar um líder e não o outro, pode dar a um a unção para desenvolver determinado ofício enquanto não dá a outro, mesmo que esse outro tenha mais habilidades intelectuais e físicas para desempenhar o serviço. Há de se ter humildade, sensibilidade espiritual, espírito obediente, alma mansa, para entender qual é a vontade de Deus, e não ficar inventando batalha que não é para haver no meio da igreja, batalha que só faz um vencedor, o Diabo.
Deus também tem seus tempos, o tempo de um liderar pode ter passado, a vontade de Deus pode ser agora de usá-lo de outra forma, em outro lugar, com outras pessoas, enquanto o Senhor levanta outro para desempenhar o ministério.
Essa atitude de enxergar em tudo e em todos, o tempo todo, guerras, pode ser um engano terrível. Por que muitos adotam essa ótica? Porque é mais fácil, taxar alguém, com o qual se está tendo alguma dificuldade, de inimigo, principalmente quando é alguém que não se conhece direito (lembro-me aqui dos ditados, todos temem o que não conhecem, e o novo sempre causa temor). É mais fácil chamar de inimigo do que se prontificar a orar, a conhecer a amar. Mudar de opinião é mais fácil que amar, já que colocamos a pessoa em outra “gaveta” ao invés de adequar a situação para encaixá-la na “gaveta” inicial.
Sim, no nome de Jesus os filhos legítimos de Deus sempre estão em luta contra o Diabo e esse nunca dá trégua, é preciso manter isso em mente sempre. Mas que isso não seja desculpa para não se exercer o amor, e antes de tudo, para não se aceitar a vontade de Deus. Esse cabo de guerra que não leva a nada, que divide a igreja e faz com que ela perca tempo e se enfraqueça, deve ser encerrado. Não, não existe empate, a vontade de Deus é única, mas não é para favorecer a ninguém, seja o homem que for. A vontade de Deus é para honrar o seu nome, é preciso aceitar isso com humildade.
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