sábado, março 22, 2014

Fazer a vontade de Deus (9a. parte de 14)

IV. Então faça a vontade de Deus

1º Aja, ponha em prática o que conheceu.

Uma vez ouvi de um profeta, “muitos querem conhecer a vontade de Deus, mas não querem fazer a vontade de Deus”, ouvi isso numa época que eu buscava no pentecostalismo acontecimentos sobrenaturais, experiências que marcassem minhas emoções, algo que me convencesse emocionalmente, talvez para não precisar procurar mais explicações racionais que pareciam não me convencer. Tem gente que busca isso nos livros, na cultura, na ciência, assim como em muitas religiões, no esoterismo, no espiritismo, e acaba fazendo isso também nas igrejas de Cristo, querem saber, mas não fazer.
Aqui, contudo, está uma palavra de revelação pra você: Deus só te dará forças para fazer aquilo que é a vontade dele, a unção só é derramada pelo Espírito Santo para um fim prático que esteja dentro da vontade de Deus, Deus age sempre com inteligência e economia, sabe o que dar, para quem dar e quando dar.
Muitas vezes experimentei fraquezas insolúveis, parecia que eu fazia tudo certo, e mesmo assim não tinha vitória sobre certas coisas. Mas é que eu fazia tudo, menos o que Deus queria que eu fizesse, ou então até fazia a vontade de Deus, mas queria fazer mais um pouco, queria ser mais real que o rei.
Às vezes oramos tanto por um problema, quando na verdade esse problema não é o principal problema de nossas vidas. Ele é apenas uma consequência da desobediência de uma ordem de Deus, ordem que talvez nada tenha a ver com o problema. A desobediência da ordem, isso sim é o problema real. Então, para que acordemos, para que percebamos que estamos fazendo algo de errado, Deus permite em nossas vidas uma válvula de escape, um sistema de alarme.
Uma campainha tocando enlouquecedoramente, atrapalhando e machucando nossos ouvidos não é o problema principal, não basta desligar a campainha para acabar com o problema. Temos que ver porque a campainha está tocando, ela é um sistema de alarme para outra coisa, bem maior e mais séria.
Você pode chamar essa campainha de “espinho na carne”, como o que Paulo disse que tinha em II Coríntios 12.1-10, que no caso dele existia para que ele não se exaltasse com todas as experiências espirituais que vivia. Não adiantou ele orar para que Deus tirasse dele o espinho, Deus não tirou, o problema não era o espinho, que alguns dizem ser uma enfermidade, outros dizem ser uma deformidade que ele tinha no rosto, outros ainda dizem que podia ser uma ex-mulher, um casamento que não tinha dado certo, o que é exatamente, a Bíblia não diz.
O problema principal de Paulo, que é algo bem compreensível para alguém no nível intelectual e espiritual que ele tinha, era ficar “se achando” melhor que os outros por causa das muitas habilidades que possuía. Ele tinha que ter tais habilidades, para poder desempenhar com competência a obra tão grande que realizou, as cartas que escreveu, o mundo que evangelizou, contudo, pessoas especiais têm problemas especiais, difíceis de serem entendidos pelos demais.
A conclusão que chegamos é que se fizermos a vontade de Deus seremos fortes, porque Deus capacita aqueles que chama. No centro da vontade de Deus estamos protegidos de todo mal, de toda armadilha, de toda acusação, de toda calúnia, de toda falsidade, de toda falta, seja material, espiritual ou afetiva.
Quer ser fortalecido, vencer a carne? Faça a vontade de Deus, foque-se nela, não se desvie um milímetro para nenhuma outra direção, nem faça mais nem menos do que aquilo que Deus está mandando você fazer. Deus não nos dará forças para ficar ociosos ou displicentes, ou para um regozijo egoísta, ele nos fortalece para trabalhar e trabalhar naquilo que é a sua vontade.

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