sexta-feira, março 21, 2014

Fazer a vontade de Deus (8a. parte de 14)

3º Então é necessário desenvolver uma intimidade com Deus, através da oração.

Eu poderia citar alguns textos de Paulo exortando-nos a uma vida de constante súplica, mas gostaria de compartilhar as experiências práticas de dois homens. Primeiramente a do profeta Isaías (6.1-5) que nos mostra o que experimenta aquele que tem um encontro verdadeiro com Deus:

No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de seu manto enchiam o templo. Acima dele havia serafins; cada um tinha seis asas; com duas cobriam o rosto, com duas cobriam os pés e com duas voavam.
E clamavam uns aos outros: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. E as bases das portas tremeram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça.
Então eu disse: Ai de mim! Estou perdido; porque sou homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de lábios impuros; e os meus olhos viram o rei, o SENHOR dos Exércitos!

Num encontro real, em primeiro lugar nós somos impactados pela santidade de Deus de forma marcante: o profeta sente todo o temor do confronto que se dá entre a pureza do altíssimo e a impureza humana, o profeta prova a natureza de Deus.
Ah os racionais, os cientistas, os filósofos, que falam e escrevem tanto, se eles pudessem e quisessem ter uma experiência assim. Todas as suas argumentações cairiam por terra, mas isso é para os pequeninos, que confiam no todo poderoso.
Em segundo lugar, temos uma visão clara de nossas injustiças: diante da santidade do altíssimo, o pecado humano é revelado, nosso coração se enche de temor, queremos desesperadamente receber a purificação, e nós temos acesso a isso, através do sangue de Jesus.
Agora compartilho a experiência de Simeão em Lucas 2.25-32, que nos ensina que um encontro real vê a vontade de Deus sendo cumprida:

Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; ele era justo e temente a Deus, e esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele. E o Espírito Santo lhe havia revelado que ele não morreria antes de ver o Cristo da parte do Senhor.
Assim, movido pelo Espírito foi ao templo; e quando os pais levaram o menino Jesus, para fazer por ele conforme ordena a lei, Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo:
Senhor, agora podes deixar ir em paz o teu servo, segundo a tua palavra; pois os meus olhos já viram a tua salvação, a qual preparaste diante de todos os povos; luz para revelação aos gentios, e para a glória do teu povo Israel.”

Simeão provou a resposta de um clamor que ele fez por muito tempo, ele esperou muito para ver a vontade de Deus cumprida, mas alcançou sua resposta, podia então morrer em paz.
Que nós possamos dizer a mesma coisa que disse esse servo de Deus, que não passemos uma vida fazendo e falando, mas na prática nunca provando a vontade plena do Senhor.
Não existe conhecimento produtivo da vontade de Deus sem que nos disponhamos a buscar a Deus em oração, mas uma oração que seja realmente um encontro com Deus.

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