quinta-feira, dezembro 07, 2017

Rápido vem, rápido vai

      A alma do ser humano caído espiritualmente ou mesmo do novo nascido que não anda em comunhão constante com Deus tem uma característica: assimila rapidamente cargas emocionais, mas rapidamente esquece o que assimilou.
      A mídia, usada pela agenda nova era, se aproveita com eficiência dessa característica. Há algumas décadas atrás, a TV não exibia violência e sexo "adulto" (e usei o termo adulto não no sentido de maturidade emocional, mas apenas me referindo à maioridade legal), se exibia era em horário noturno, que era visto por público maior de idade. Então, em programas exibidos às dezoito horas, em sua maioria, as redes de televisão começaram a despejar a violência que ocorre na realidade do dia a dia dentro dos lares, pra quem quiser ver. Com cenas mais explícitas de sexo foi a mesma coisa, filmes e novelas que antes só passavam depois das vinte e duas horas, hoje passam de manhã, à tarde, a qualquer hora.
      No início, nós até ficamos escandalizados com isso, mas com o tempo nos acostumamos, assimilamos e esquecemos. Bem, em tempo que qualquer criança tem nas mãos um celular ligado à internet e sem qualquer censura pode ver e ouvir o que quer, televisão tornou-se algo do passado.
      Algo mais sério ainda está acontecendo com a corrupção política no Brasil. Estamos sofrendo uma avalanche de denúncias, de verdades e de pós-verdades (um termo 2016) que a princípio nos chocaram. Até levaram o povo às ruas e causaram o impeachment de presidente, todavia, a constante notificação de corrupção pelos jornais e telejornais pode acabar fazendo com que nós nos acostumemos com esse crime. Rápido assimilamos e rápido nos esquecemos, depressa perdeu a relevância, não nos assusta mais, iludem-se os que acham que a mídia está prestando um serviço de ordem pública e moral, dando-nos essa informação. 
      Só Cristo salva! Você acha que essa afirmação nada tem a ver com o assunto? Tem sim! Como eu disse no início, essa característica ruim faz parte do ser humano longe de Deus. Só em vigilância do nosso espírito no Espírito Santo é que podemos manter nossa vida e sensibilidade espirituais, só sensíveis assim não chamaremos o errado de certo e o certo de errado. Só em comunhão constante com Deus não seremos presas da nova era, manipulados pela mídia, eleitores de criminosos e consumidores insaciáveis do horror, da perversidade e da permissividade que o diabo quer difundir na tentativa de matar o verdadeiro cristianismo.
      Caso contrário, rápido virá e rápido irá, deixando a alma humana vazia e sem referência de certo e errado.

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