A existência nesse
mundo e tudo que precisamos para existir nele se tornam motivações para que o
busquemos. Então enquanto ele nos molda ele nos dá uma faculdade, um emprego,
uma esposa, um carro, uma casa, os filhos, os netos, a aposentadoria...
12/08/12
A intenção de Deus
11/08/12
Aos músicos da igreja: orientações gerais
Deus tem dado a mim a oportunidade de participar, como parte da equipe de louvor e adoração, de vários ministérios, desde aqueles de igrejas mais tradicionais até as mais renovadas. As ênfases mudam, a estética, o estilo musical, mas em todo ministério sério prevalece a prioridade de conduzir a congregação a uma adoração sincera e livre. Gostaria de compartilhar com vocês, que participam desse blog, algumas lições aprendidas nesse ofício de “seguidores de Davi”. Muitas dessas lições foram aprendidas com negação e com disciplina, mas acima de tudo com a prática da adoração pessoal e coletiva. (O texto é direcionado aos músicos que ministram a adoração coletiva, e não aos músicos que têm ministérios de banda e de solo, que fazem apresentações nos cultos).
1º Tocar bem não é adorar.
2º Tocar bem não é adorar! Executar o arranjo musical com perfeição, dando o máximo que se pode através de uma apresentação musical séria, não constitui, necessariamente, em um louvor de qualidade, nada substitui a unção.
3º Ore muito a Deus é peça a confirmação sobre sua chamada para ministrar o louvor, veja se você não pode ser mais útil em outra área, para isso quebrante-se diante de Deus e abra mão de toda e qualquer vaidade.
4º Músico capacitado e ungido tem prioridade para desempenhar o ministério musical: esse é um ponto delicado, mas creio que os espirituais entenderão; muitas vezes, no início do ministério, pessoas consagradas e voluntárias se habilitam para ministrar o louvor na igreja, contudo à medida que o ministério amadurece Deus vai enviando levitas capacitados e ungidos para desempenhar a função; nesse momento é preciso que aqueles que sabem que desempenharam a função temporariamente tenham a humildade para deixar o cargo; um ditado muito usado, “Deus não chama os capacitados, mas capacita os chamados”, só é válido quando não existem capacitados ungidos para o cargo, a justificação de que Deus tem como prioridade chamar os sinceros, mas sem talento, não encontra respaldo nem no antigo testamento, na ministração implantada por Davi que usava músicos habilidosos, nem em exemplos do novo testamento, como quando Deus chamou Paulo, preparado de todas as maneiras, para evangelizar boa parte do mundo de sua época; dizer que “Deus capacita os chamados” (sem capacidade natural), muitas vezes é mera desculpa para exaltar a vaidade de gente despreparada; para isso é importante também que a liderança invista na vida de músicos com talento que desejam sinceramente servir a Deus através do ministério de louvor.
5º Santifique-se!
6º Santifique-se mais!
7º Estude, sempre e mais, com bons professores, ouça boa música, mesmo música secular como música erudita e jazz, tenha bons instrumentos e se não tiver condições financeiras para pagar aula ou instrumento, ore e fale com a liderança a respeito; um levita musical á apaixonado pelo que fez e sempre procurará desempenhar sua função da melhor maneira possível.
8º Ministrar o louvor é mais que adorar, já que adorar é algo realizado entre você e Deus, ministrar é levar as outras pessoas a adorar, portanto seja um playback espiritual para a congregação e não se eleve sobre ela; cuidado com solos e improvisos exagerados.
9º Esteja em completa e perfeita comunhão com a equipe de louvor, seja na área espiritual ou na musical, qualquer desarmonia na equipe colocará em risco a qualidade da ministração.
10º Se tiver que falar algo durante a ministração, via de regra (e a não ser que o Espírito Santo mude isso de forma efetiva), seja breve, músico é chamado pra tocar e cantar e não para pregar, não como prioridade, deixe isso para os pregadores.
11º Se algum erro musical ocorrer durante a ministração, deixe para resolver isso no ensaio, enquanto ministrando dê prioridade para a unção.
12º Se tiver que sacrificar música, o arranjo e a expressão musical pessoal, em prol da equipe e da adoração da igreja, faça isso.
13º Lembre-se, quantidade não é o que importa, dependendo do tamanho do templo ou da congregação, pode ser mais conveniente o uso de poucos instrumentos, de poucos cantores e de mínima amplificação, não é porque existem muitos músicos que todos devem ser usados e ao mesmo tempo, nesse caso faça uma escala.
14º Mostre em seu rosto a alegria e a seriedade de quem adora a Deus com foco, lembre-se, as pessoas não veem seu coração, mas veem sua feição (e Deus que conhece o coração julga a todos); tenha sempre uma postura de levita, de servo, você está sendo exposto a todos e a tudo, quando toca e canta lá na frente do tempo, seu testemunho é medido e criticado nos mínimos detalhes, ocupe-se com o que Deus pensa de você, mas não despreze o mais fraco que te julga; seja no altar, ministrando, ou caminhando no meio da congregação, tenha coerência, tenha uma só cara, uma só atitude, de simplicidade.
15º Esteja preparado para batalhas espirituais: você é responsável, não apenas por sua adoração, mas pela adoração de uma comunidade inteira, portanto saiba que o inimigo sabe que se derrubar você poderá estar atrapalhando muita gente.
16º Ore: todos os dias pelo seu ministério, ore especialmente antes de cada ministração, mas ore também pelos ensaios, são nesses momentos que a comunhão da equipe de adoração deve ser fortalecida e consagrada para os cultos.
17º Prepare-se musicalmente para a ministração, ouça a música, partiture, chegue ao ensaio preparado; na escolha do repertório, use como primeiro critério de seleção, músicas com boas letras e com melodias fáceis, os arranjos instrumentais e vocais devem estar em segundo plano, lembre-se, você está ministrando músicas para a congregação cantar e não para solistas.
18º Chegue antes aos cultos, ligue seu instrumento, teste-o, afine-o, evite fazer essas checagens durante o culto.
19º O técnico de som também é um levita da área de música, é imprescindível que instrumentistas e cantores estejam em perfeita sincronia com ele, esse deve fazer parte dos ensaios, dos estudos e da oração.
20º Deus tem chamadas diferentes para pessoas diferentes, mas se puder escolher, escolha por um ministério da igreja que você faz parte, para servir nos trabalhos da igreja, onde você tem a cobertura de pastores e liderança; não é regra o que vou dizer, por favor entendam, mas grupos musicais interdenominacionais e quem têm a visão de um trabalho independente, correm um risco maior de perda de foco.
21º Que a música não seja melhor que a sensibilidade, que a sensibilidade não seja mais intensa que a espiritualidade, que a espiritualidade pessoal sirva de canal para a liberdade de adoração da congregação, que a liberdade da congregação esteja sujeita à liderança da igreja, que a liderança da igreja esteja sob a chamada de Deus para a igreja.
1º Tocar bem não é adorar.
2º Tocar bem não é adorar! Executar o arranjo musical com perfeição, dando o máximo que se pode através de uma apresentação musical séria, não constitui, necessariamente, em um louvor de qualidade, nada substitui a unção.
3º Ore muito a Deus é peça a confirmação sobre sua chamada para ministrar o louvor, veja se você não pode ser mais útil em outra área, para isso quebrante-se diante de Deus e abra mão de toda e qualquer vaidade.
4º Músico capacitado e ungido tem prioridade para desempenhar o ministério musical: esse é um ponto delicado, mas creio que os espirituais entenderão; muitas vezes, no início do ministério, pessoas consagradas e voluntárias se habilitam para ministrar o louvor na igreja, contudo à medida que o ministério amadurece Deus vai enviando levitas capacitados e ungidos para desempenhar a função; nesse momento é preciso que aqueles que sabem que desempenharam a função temporariamente tenham a humildade para deixar o cargo; um ditado muito usado, “Deus não chama os capacitados, mas capacita os chamados”, só é válido quando não existem capacitados ungidos para o cargo, a justificação de que Deus tem como prioridade chamar os sinceros, mas sem talento, não encontra respaldo nem no antigo testamento, na ministração implantada por Davi que usava músicos habilidosos, nem em exemplos do novo testamento, como quando Deus chamou Paulo, preparado de todas as maneiras, para evangelizar boa parte do mundo de sua época; dizer que “Deus capacita os chamados” (sem capacidade natural), muitas vezes é mera desculpa para exaltar a vaidade de gente despreparada; para isso é importante também que a liderança invista na vida de músicos com talento que desejam sinceramente servir a Deus através do ministério de louvor.
5º Santifique-se!
6º Santifique-se mais!
7º Estude, sempre e mais, com bons professores, ouça boa música, mesmo música secular como música erudita e jazz, tenha bons instrumentos e se não tiver condições financeiras para pagar aula ou instrumento, ore e fale com a liderança a respeito; um levita musical á apaixonado pelo que fez e sempre procurará desempenhar sua função da melhor maneira possível.
8º Ministrar o louvor é mais que adorar, já que adorar é algo realizado entre você e Deus, ministrar é levar as outras pessoas a adorar, portanto seja um playback espiritual para a congregação e não se eleve sobre ela; cuidado com solos e improvisos exagerados.
9º Esteja em completa e perfeita comunhão com a equipe de louvor, seja na área espiritual ou na musical, qualquer desarmonia na equipe colocará em risco a qualidade da ministração.
10º Se tiver que falar algo durante a ministração, via de regra (e a não ser que o Espírito Santo mude isso de forma efetiva), seja breve, músico é chamado pra tocar e cantar e não para pregar, não como prioridade, deixe isso para os pregadores.
11º Se algum erro musical ocorrer durante a ministração, deixe para resolver isso no ensaio, enquanto ministrando dê prioridade para a unção.
12º Se tiver que sacrificar música, o arranjo e a expressão musical pessoal, em prol da equipe e da adoração da igreja, faça isso.
13º Lembre-se, quantidade não é o que importa, dependendo do tamanho do templo ou da congregação, pode ser mais conveniente o uso de poucos instrumentos, de poucos cantores e de mínima amplificação, não é porque existem muitos músicos que todos devem ser usados e ao mesmo tempo, nesse caso faça uma escala.
14º Mostre em seu rosto a alegria e a seriedade de quem adora a Deus com foco, lembre-se, as pessoas não veem seu coração, mas veem sua feição (e Deus que conhece o coração julga a todos); tenha sempre uma postura de levita, de servo, você está sendo exposto a todos e a tudo, quando toca e canta lá na frente do tempo, seu testemunho é medido e criticado nos mínimos detalhes, ocupe-se com o que Deus pensa de você, mas não despreze o mais fraco que te julga; seja no altar, ministrando, ou caminhando no meio da congregação, tenha coerência, tenha uma só cara, uma só atitude, de simplicidade.
15º Esteja preparado para batalhas espirituais: você é responsável, não apenas por sua adoração, mas pela adoração de uma comunidade inteira, portanto saiba que o inimigo sabe que se derrubar você poderá estar atrapalhando muita gente.
16º Ore: todos os dias pelo seu ministério, ore especialmente antes de cada ministração, mas ore também pelos ensaios, são nesses momentos que a comunhão da equipe de adoração deve ser fortalecida e consagrada para os cultos.
17º Prepare-se musicalmente para a ministração, ouça a música, partiture, chegue ao ensaio preparado; na escolha do repertório, use como primeiro critério de seleção, músicas com boas letras e com melodias fáceis, os arranjos instrumentais e vocais devem estar em segundo plano, lembre-se, você está ministrando músicas para a congregação cantar e não para solistas.
18º Chegue antes aos cultos, ligue seu instrumento, teste-o, afine-o, evite fazer essas checagens durante o culto.
19º O técnico de som também é um levita da área de música, é imprescindível que instrumentistas e cantores estejam em perfeita sincronia com ele, esse deve fazer parte dos ensaios, dos estudos e da oração.
20º Deus tem chamadas diferentes para pessoas diferentes, mas se puder escolher, escolha por um ministério da igreja que você faz parte, para servir nos trabalhos da igreja, onde você tem a cobertura de pastores e liderança; não é regra o que vou dizer, por favor entendam, mas grupos musicais interdenominacionais e quem têm a visão de um trabalho independente, correm um risco maior de perda de foco.
21º Que a música não seja melhor que a sensibilidade, que a sensibilidade não seja mais intensa que a espiritualidade, que a espiritualidade pessoal sirva de canal para a liberdade de adoração da congregação, que a liberdade da congregação esteja sujeita à liderança da igreja, que a liderança da igreja esteja sob a chamada de Deus para a igreja.
10/08/12
De Deus e para Deus
O louvor a Deus é
uma iniciativa que o Espírito Santo toma e revela aos homens, um louvor
verdadeiro não pode ser criado pelo talento humano, pelo tocar competente de um
instrumentista e nem pela bela voz de uma cantora, ele é algo espiritual, uma
unção que embebeda o som dos instrumentos e o timbre que sai da boca dos
cantores.
Na verdade, o homem
não pode criar nada, ele no máximo modifica alguma coisa para que tenha outra
função, só Deus cria a partir do nada. Então, e isso digo aos músicos das
igrejas que almejam ser ministros de louvor, se a igreja está sendo abençoada,
se o “fogo” está caindo, se existe manifestação emocional intensa, durante as
suas ministrações, isso ocorre porque o Espírito Santo está movendo os corações,
por nenhum outro motivo mais. Não se iludam com as suas destrezas naturais, músicos
seculares também fazem isso, e bem melhor, nos palcos, sem que, necessariamente, nenhum louvor a Deus esteja ocorrendo.
Esse mover, por sua
vez, deve voltar para Deus, para a sua adoração, nem um bocadinho que seja deve
permanecer na alma dos ministradores. Mesmo porque, isso é impossível, a alma
humana é imperfeita, inútil, incompetente para reter a glória de Deus. Vem de
Deus e deve voltar para ele, de Deus e para Deus, não nos esqueçamos disso
nunca, povo de Deus, ministros de louvor.
E nada acontece com
o homem, vem de Deus e volta pra Ele? Aí está o mistério, mistério para aqueles
que não têm o Espírito Santo em seus corações. O verdadeiro adorador, o filho
legítimo de Deus tem, com essa experiência, uma alegria indescritível, uma
realização que nada neste mundo pode dar. Por quê? Porque ele foi feito pra
isso, para adorar a Deus.
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09/08/12
Volte-se para a Bíblia
Cremes de beleza,
tratamentos caros em esteticistas, academias e mesmo plásticas, não colocarão
juventude no rosto de seu homem interior, mas a palavra de Deus fará isso. Fará
você sorrir novamente, andar com os símplices, ver a mão de Deus em tudo, mas o
principal é que ela purificará seus caminhos, te fará digno para viver a
eternidade com Cristo.
Volte-se para a Bíblia,
você pode aprender muito sobre o homem através dos filósofos e dos poetas, mas através
dos textos desses sábios, você só conhecerá mais a extensão da dor humana, a
profundidade do vazio do homem sem Deus. A Bíblia apresenta um novo homem, um
homem à semelhança de Cristo, um homem curado, transformado pela palavra de
Deus.
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08/08/12
Você suportaria isso?
Contudo, ele não lhe respondeu. Seus discípulos aproximaram-se
dele e rogaram-lhe: Manda-a embora, porque vem gritando atrás de nós.
Ele lhes respondeu: Eu fui enviado somente às ovelhas
perdidas da casa de Israel.
Então ela veio e, prostrando-se diante dele, disse: Senhor,
socorre-me!
Ele, porém, respondeu: Não é justo tomar o pão dos filhos e
jogá-lo para os cachorrinhos.
Ao que ela disse: Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos comem
das migalhas que caem da mesa do dono.
Então Jesus respondeu: Mulher, grande é a tua fé! Seja feito
a ti como queres. E desde aquela hora sua filha ficou boa.”
Mateus 15.22-28
A mulher veio
quebrantada, cheia de fé: em primeiro lugar Jesus não respondeu ao seu clamor,
depois os discípulos se escandalizaram do barulho que ela fazia, em seguida
Jesus usou uma palavra profética para explicar porque ele não estava dando
atenção a ela, por fim Jesus utilizou a metáfora dos filhos e dos cachorrinhos
para negar a ela o que ela queria.
Jesus estava sendo
cruel, insensível? Não, Jesus sabia muito bem com quem falava, conhecia o coração
da mulher. Era um coração humilde e cheio de fé e de sabedoria, depois de ouvir
tudo aquilo, a mulher usou a própria metáfora de Jesus para responder: “mas até os cachorrinhos comem das migalhas
que caem da mesa do dono”.
Quantos de nós
suportaríamos uma negação insistente do próprio Deus para um pedido nosso, um
pedido importante demais, sobre um assunto que causava tanta dor a mulher? (O
que pode doer mais o coração do homem que o sofrimento de um filho?) Quantos de
nós suportaríamos isso?
Não desista,
continue buscando em Deus um milagre, mas seja humilde, se parecer que seu
pedido está sendo negado, confie que Deus sabe o que faz, não se revolte contra
ele por isso, mas ainda assim persista.
Muitas vezes, o que
Deus quer dar com um milagre, não é a resposta direta a um pedido nosso, mas o que
ele deseja é mudar o nosso coração. Não era a cura da filha da mulher que Jesus
queria dar, se fosse só isso ele teria respondido na primeira vez que ela
clamou, como fez tantas outras vezes. Era mais do que isso, ele queria era dar
a mulher um novo coração, um coração crente, sábio e humilde. Ser humilde é
mais difícil do que ter fé.
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07/08/12
Dois exemplos de fé
Os homens do lugar o reconheceram e divulgaram isso por toda a
região; e levaram-lhe todos os enfermos. E rogaram-lhe que apenas lhes
permitisse tocar a barra do seu manto; e todos os que a tocaram foram curados.”
Mateus 14.29-30 e
35-36
Pedro, que já tinha
visto tantos milagres de Jesus, acabara de ver a multiplicação de pães e peixes
e estava vendo seu mestre e ele mesmo caminhar sobre as águas, duvidou.
Outros homens, que
não caminhavam com Jesus, simplesmente por terem ouvido falar dos milagres
creram que se somente tocassem a barra do manto do mestre seriam curados.
Em qual exemplo nós
nos encaixamos? Naquele do que vê e vê, prova e prova, mas continua duvidando? Ou
daqueles humildes, que sabem que o mínimo já é suficiente para que aconteça um
grande milagre?
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06/08/12
Deus nos livra de todas as solidões
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05/08/12
Troque as máscaras por um elmo
Então, os que se
expõe demais, se fecham, os que choram demais, querem gargalhar o tempo todo,
os que se acham “burros”, fazem cara de intelectuais, de sábios, os que se
incomodam com tudo, se fazem de displicentes, os que se sentem culpados,
carnais, fazem panca de santarrões. As máscaras são "proteções", parte de uma
armadura que construímos no decorrer de nossas existências. Crianças não usam
essas armaduras, não precisam de máscaras, conseguem ser elas mesmas e
sentirem-se bem com isso. Mas mascaras, na verdade, não nos protegem de nada, elas só mutilam nossas almas.
A conclusão que
cheguei é que dificilmente mostramos nossa cara de verdade, e quer saber? Nem é
preciso quando nós a entregamos a Deus. Ele nunca estranha nossa cara, seja ela
brava, como é a minha na maior parte das vezes, devo confessar, ou outra
qualquer, Deus nos ama sempre. Mas aquele que se entrega a Deus, que dá a Ele
autorização para transformar e guiar sua vida, recebe dEle uma nova cara, o
rosto de Jesus. Essa cara não é uma máscara, mas um elmo espiritual, elmo é a
parte da armadura que cobre a cabeça. Melhor ainda, Deus não cobre só a nossa
cabeça, mas protege o nosso corpo todo.
Quer se livrar de máscaras?
Permita que Deus vista você com a sua armadura, ela sempre lhe conferirá um
brilho, um sorriso, uma segurança, verdadeira e sincera, com ela você se sentirá
feliz e satisfeito consigo mesmo, sem precisar usar qualquer tipo de máscara.
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04/08/12
Lidando com inconveniências
(Mateus 14.12-16)
Sabe a hora errada,
aquela hora que você não está preparado para ser social, aquela hora que você
quer ficar sozinho, no máximo com esposa e filhos? Sei lá se você acordou
torto, estressado, confuso, mas o que você mais precisa é de um descanso, de
algum tempo de reflexão, de ficar somente na sua presença e na de Deus.
O texto diz que Jesus
retirou-se para um lugar deserto, pode até ser que ele tenha feito isso ciente
de que as pessoas, muitas pessoas, se aproximariam dele e esse seria o melhor
local para recebê-las, pode ser que tenha sido isso. Mas vamos tentar refletir
em cima da possibilidade de que ele se afastou para orar, precisando mesmo de
um momento sozinho. Essa possibilidade pode ter sido a real, já que ele tinha
acabado de receber a notícia de que João, o que batizava, tinha morrido.
Sim, isso com
certeza deve ter apertado seu coração, já que ele sabia que seu fim seria
semelhante. Que se diga novamente, que Jesus, mesmo sendo Deus encarnado,
naquele momento era carne. Jesus sofria sim, com o medo do futuro, de seus
inimigos, tudo que eu e você poderíamos sentir num situação semelhante a dele,
ele sentiu. A diferença é que ele não pecou quando sentia isso (na verdade
nenhum homem vivenciou o sofrimento que Cristo experimentou, nenhum homem
carregou sobre si o pecado da humanidade inteira).
Mas num momento de dor, de apreensão, de
necessidade de estar só, a multidão o procurou, primeiramente para obter cura e
ensinamentos e depois para obter alimento. Na segunda necessidade, Jesus até
tentou delegar aos discípulos a solução, mas eles não tiveram fé para isso. Então,
novamente, Jesus teve que agir pessoalmente em prol das pessoas.
O ponto dessa
reflexão é o seguinte: que paciência, que amor, que diligência Jesus
demonstrava num momento que para ele poderia ser um grande inconveniente dar
atenção às pessoas. E digo mais, num momento tão dolorido, foi quando Jesus
realizou um de seus maiores milagres, a multiplicação dos pães e peixes. Novamente
Deus se mostra grande na fragilidade.
Se Deus deixar você
ser incomodado em um momento de fragilidade, se essa “inconveniência” for
permitida por Deus, não vire as costas, faça sua parte, Deus poderá estar
querendo realizar através de sua vida um feito espetacular.
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03/08/12
Não impressione, obedeça
Não é este o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e
seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas?
E não estão entre nós todas as suas irmãs? Então, de onde lhe vem
tudo isso?
E escandalizavam-se por causa dele. Jesus, porém, lhes disse: É
somente em sua terra e em sua casa que um profeta não é honrado.
E não realizou muitos milagres ali, por causa da incredulidade
deles.”
Mateus 13.54-58
Sim, é bem mais difícil
testemunhar aos parentes, de que para outras pessoas, por dois motivos:
primeiro porque eles nos conhecem melhor, sabem de nossos pontos fracos, e no
meio de parentes sempre existe uma competitividade; segundo porque nós erramos
na dose, pelos mesmos motivos que eles desacreditam em nós, queremos sempre
mostrar mais do que somos, queremos impressioná-los.
(Abrindo aspas, ao
contrário de que muitos pensam, Maria, mãe de Jesus encarnado, teve mais filhos
além dele, gerados em seu matrimônio com José, diferente de Jesus que foi
gerado pelo Espírito Santo, Maria foi uma mulher escolhida por Deus, mas uma
mulher comum, como tantas outras, sem qualquer capacidade mediadora, capacidade
essa propriedade somente de Jesus Cristo, fechando aspas).
Voltando ao tema,
Jesus fez o contrário do que nós geralmente fazemos, ao invés de insistir,
tentando convencer as pessoas de sua cidade natal de que ele era o unigênito
filho de Deus, salvador da humanidade, ele se calou, não realizou muitos
milagres no lugar. Essa lição não serve apenas para os parentes, mas para todos
aqueles que teimam em não acreditar em nosso ministério.
Não, não insista, o
Evangelho não deve ser vendido barato, custou um preço alto demais. Entregue
nas mãos de Deus e siga, não alie sua paz à aprovação das pessoas, sejam
parentes, sejam quem forem, alie sua paz àquilo que Deus pensa de você. Deus
conhece sua sinceridade, para Ele você não tem que provar nada, apenas
obedecer.
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