II. A infância de Jesus
Junto dos
textos que falam sobre o nascimento, as passagens a seguir, são as únicas bíblicas
e aceitas pela Igreja cristã protestante e evangélica, sobre o período da vida
de Jesus antes dos trinta anos, tudo o mais que pode se dizer é especulação ou
mentira. É importante que saibamos disso e entendamos que foi assim por
providência dos mistérios de Deus, só na eternidade entenderemos o porquê.
Eu
pessoalmente creio que é porque nós não entenderíamos o Jesus menino e adolescente,
que deve ter agido como criança e adolescente comuns, cujos erros, feitos na
inocência, não são imputados como pecado, como acontece com qualquer criança ou
adolescente. Veja que os pais ficaram sem o menino Jesus por três dias no texto
abaixo, isso não foi uma ação infantil? Mesmo sendo Deus homem, como criança
estava ainda sob proteção de adultos, e a eles devia obediência. Jesus deve ter
agido assim mais vezes, mas será que nós, sabendo dessa humanidade inocente de
Jesus, teríamos sabedoria para aceitá-lo como um “Deus homem” perfeito?
Deus sabe o
que faz, os mistérios de Deus não são para preservar a Deus, Deus não tem nada
a esconder, mas para preservar a nós, míopes espiritualmente e intelectualmente
que somos. Quantas vezes pedimos revelações e ficamos tristes por Deus não nos
dar, mas Deus está nos protegendo de um conhecimento que com certeza não
administraríamos de forma sadia, nos causaria mais danos que bênçãos.
1.
A circuncisão
quando bebê:
Lucas 2.21-24:
“Quando
se completaram os oito dias para o
menino ser circuncidado, foi-lhe dado o nome de Jesus, como o anjo o
havia chamado antes de ele ter sido gerado. Terminados os dias da purificação
deles, segundo a lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém, para apresentá-lo ao
Senhor, conforme está escrito na lei do Senhor: Todo primogênito será
consagrado ao Senhor, e para oferecerem um sacrifício, segundo estabelecido
na lei do Senhor: duas rolinhas ou dois pombinhos.”
|