quinta-feira, março 10, 2016

Deus se agrada da santidade como oferta de amor (Reencontro IV)

        Santidade não é algo que se auto-impõe, uma obrigação, um castigar da carne para negar os desejos, ela não está necessariamente em vida de freis e freiras em monastérios e conventos, também não reside no alto do Tibete na vida simplificada ao extremo de monges, isso tudo não é força motriz para produzir santidade. 
      Santidade é escolha, é opção graciosa, feliz e humilde que se faz, não para agradar si mesmo, não para provar que se tem controle sobre a matéria, mas agradar a Deus, como uma oferta de amor, como a melhor das adorações, como incenso perfumado que sobe ao céu e toca o coração do Senhor. 
      A mais pura das santidades se vive em segredo, andando no meio das pessoas, sendo contemporâneo com o mundo, sendo produtivo, culto e moderno, vestindo-se com elegância e cuidando da saúde, mas ainda assim despido, não no exterior, mas no coração, de todo impulso de prazer egoísta, de toda verdadeira e mais intrínseca das vaidades.
14/01/16

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