quarta-feira, junho 20, 2018

Ao homem, ser mestre, é estar preso

      Não queiramos ser mestres, o que se vê assim, se coloca numa prisão, começa a se achar na obrigação de ter que saber de tudo sempre, mais e em primeiro lugar. Sim, nos esforcemos, estudemos, mas não por vaidade, mas por encantamento pelo saber. Amemos o conhecimento, adquiramos todas as sabedorias, mas pra compartilha-las com os outros, não para dominarmos sobre eles. O que se vê como mestre, enlouquece, fica sozinho e acaba se calando, por ter medo de dizer algo equivocado, algo que outros já sabiam antes e mais. O que se acha mestre, ama a si mesmo, o que busca conhecimento como aprendiz, ama mais que a sabedoria, antes, ama aquele de quem toda sabedoria vem, Deus. 
      O aluno humilde é livre para aprender com os outros, não é aprisionado pela obsessão de ser maior ou mais alto, mas alegra-se por ser igual e não se envergonha ou se entristece, quando se vê menor. O aluno menor é sempre abraçado, protegido, o mestre, contudo, é isolado, e poderá ser perseguido. Só Jesus pôde ser mestre, e ainda assim, servir, contudo, pagou com a própria vida, essa posição de mestre verdadeiro que serve. Sim, maior, só Deus, mestre, só Jesus, especialista, só o Espírito Santo, especialista em Jesus, pois veio para nos lembrar e explicar o que Cristo viveu e disse.

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