Atualmente, muitos não aprendem porque não leem, se leem não entendem, se entendem não acreditam, e se acreditam deixam para por em prática depois. Acostumados com tanta bobagem dita em todo lugar, por políticos, por "intelectuais", na televisão, nos púlpitos, nas redes sociais, desprezam boa informação e não a administram para que gere conhecimento e então, prática de qualidade e eficiente. Apesar disso, como gostam de expressar opiniões, de exigir direitos, de falar e escrever, uma mediocridade prolixa, hipócrita e egoísta, que não respeita mais velhos e experientes, que faz de celebridades vazias e vãs seus ídolos e que consome o peixe falsificado, mas que não quer aprender a pescar o peixe verdadeiro e fresco.
Enfim, cria-se o cenário para o fim do mundo, com uma geração pronta para aceitar o mal como salvador sem oferecer qualquer resistência. Depois de criticarem o bem e verem preconceito nas referências de certo e errado, depois de inverterem os valores, a geração dos últimos tempos engolirá sem dificuldades a solução que um falso cristo propor, negando Deus e a tudo de mais puro e verdadeiro que existe no evangelho. E nós cristãos, estamos ouvindo a verdade nos púlpitos, ou um monte de palavras sedutoras azeitadas com a falsa unção, que fala em poder, em milagre, em coisas grandiosas e impossíveis, mas que não mudam nossa prática de vida? Para ganhar o que Deus tem de melhor pra nós, é preciso algum esforço, o que não é necessariamente os sacrifícios de jejuns, assiduidade em cultos e entrega de dízimos e ofertas, que muitos pregadores, muitos desses hereges, ensinam.
Nossos corações recebem aquilo que lhes dá prazer, qual o nosso prazer, fórmulas rápidas de vitória, ou uma vida justa de trabalho, de estudo? Demo-nos ao trabalho de aprender a ler, depois, de ler boa informação, então, de entender e finalmente de praticar, num processo que integra tudo o que somos, corpo, intelecto, emoção e espírito. Essa é a vontade de Deus pras nossas vidas, vontade em Cristo, e para todas as áreas, seja profissional, social ou espiritual, senão, seremos apenas medíocres prolixos, que falam demais, que ouvem muita coisa, mas nada que realmente nos faça bem.
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