30/11/18
Fora de Jesus não há libertação
29/11/18
Prazeres e aparência - Mentiras mortais
“Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.” Provérbios 14.12
28/11/18
Fé genuína não se perde
“Mas o justo viverá da fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma.” Hebreus 10.38-39
“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” Hebreus 11.6
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.” Efésios 2.8
Como não perder a fé? Como não desistir de viver por ela? A primeira coisa a entender é um tema recorrente aqui no blog, diferenciar a fé verdadeira de convicção de pensamentos e de emoções. Convicção é humana e pode ser colocada em qualquer lugar, Deus, deuses, homens, anjos, animais, objetos etc, assim como pode ser para o bem como para o mal, pode ser positiva e negativa. A fé verdadeira é usada pelo ser humano, mas é originalmente dom de Deus, só a tem aquele que a recebe do Senhor. A fé verdadeira influencia a convicção humana, e isso é espiritualmente bom quando as prioridades estão de acordo com a vontade de Deus, senão, mesmo que seja num ambiente cristão, usando valores cristãoss, será só força humana que até pode conseguir coisas, mas não são concedidas por Deus.
Como não perder a fé? Se é fé genuína e que conduz à salvação, então ela é dom de Deus, ela só pode ser exercida através do Espírito Santo, assim, essa fé não pode ser perdida, é Jesus que a guarda dentro de nós pelo seu Espírito. Se nós a usarmos da forma correta, a teremos sempre disponível e viva. Agora, a tal da convicção humana, essa podemos perder, e várias vezes durante nossa caminhada neste mundo. Sempre que desanimamos, que nos decepcionamos, que perdemos a esperança, a fé humana se vai, mas ela se vai porque estávamos colocando nossa convicção no lugar errado. Só se desilude quem se ilude, e Deus não é ilusão, é real, mas se tirarmos os olhos dele não alcançaremos aquilo que ele tem pra nós. Assim, iremos para a direção errada e com as pessoas erradas, o que fatalmente nos deixará sem forças.
Eu estou me sentindo sem fé? Então é porque eu deixei de crer pelo Espírito e estava simplesmente acreditando na carne, fé através do Espírito Santo fortalece, renova, vivifica, alegra, de uma maneira mansa, suave, tranquila. Deus nos conhece e nos respeita, sabe até onde e como podemos ir sem perdermos as forças, sem perdermos a fé. Quem perde a fé a perde porque estava fazendo o que não devia, no lugar e com gente que não devia estar. Nesse caso é preciso parar tudo e recomeçar, descobrir em oração em que ponto nos desviamos e com humildade voltarmos para o caminho certo. Calma, talvez o que você esteja precisando é só de descanso, de um tempo, não exija tanto de você, Deus não exige. Descansa no Senhor, verbalize tua fé numa oração, acalme a mente, e fique em paz, tua fé pode até se enfraquecer, mas não se enfraquece o Deus em que você crê. Ele é sempre fiel, forte e acredita em você.
27/11/18
O que significa “misericórdia quero e não sacrifício”?
26/11/18
Amor ao dinheiro
“Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão.” I Timóteo 6.10-11
Em primeiro lugar entendamos que a exortação de Paulo não é sobre o dinheiro, mas sobre o amor ao dinheiro. Precisamos de dinheiro para viver e nisso não tem nada de errado, todavia, amar o dinheiro, adora-lo, colocá-lo acima de algumas coisas, isso é algo que devemos evitar. Mas quando se diz amor ao dinheiro, não queremos dizer gostar das cédulas ou moedas, do valor dos estratos bancários, do crédito que temos no banco. Amar o dinheiro é amar as coisas que ele pode comprar, principalmente as coisas que nos dão prazer. Então, a pergunta é: onde está o nosso prazer, no que gostamos de gastar o nosso dinheiro?
A tal da “black friday”, ocorrida na última sexta-feira, deixou bem claro como as pessoas gostam de gastar dinheiro, sim, muitos de forma legítima, procurando uma promoção para comprar bens necessários para uma vida material digna por preços menores. Contudo, muitos só procuraram saciar vícios, adquirindo coisas que na veradade não precisavam, apenas para exibirem poder aquisitivo ou mesmo só para comprar algo mais novo. Amar o dinheiro é amar o prazer que ele pode comprar, contudo, o prazer é relativo, muda de pessoa pra pessoa, assim como muda o tipo de medo que cada um tem caso lhe falte dinheiro.
Medo de ficar sem grana pra comer, que seja um simples prato básico de comida? Para muitos amar o dinheiro é ter receio disso, parece pouco pra mim e pra você? Mas não é para muitos. Medo de não ter um carro na garagem, um celular, roupas novas? A grande maioria tem esse receio. Medo de não poder dar um bom estudo aos filhos, de fazer uma viagem anual de férias com a família? Muitos têm medo de não poderem pagar essas coisas. Medo de não ter o carro mais moderno, de não vestir as roupas mais caras e exclusivas, de não poder consumir os vinhos mais sofisticados ou de não poder fazer viagens regulares ao exterior? Alguns amam o dinheiro porque ele lhes dá isso, um diferencial, uma posição social na classe alta dos mais privilegiados.
O grande problema é que dinheiro nunca é suficiente, quem está preso simplesmente ao prazer que ele compra, à vaidade que ele sacia, depois que puder comprar comida, roupas e uma moradia, quererá mais e mais. Prazer físico vicia e nunca basta, sempre se deseja mais. Se no início dizíamos que bastaria uma vida simples, desde que tivéssemos o principal na companhia de quem amamos, com o tempo podemos até dispensar o afeto para termos uma aparência mais poderosa para mostrar pros outros. Mas a vida é feita de escolhas, claras e definitivas. Todo homem tem seu preço? Bem, o diabo é mercador de almas, sempre oferecendo algo para que troquemos pelos valores de Deus, algo que tem um preço, algo que custe dinheiro e tempo para ganhá-lo.
Os maiores escravos do dinheiro não são os criminosos e viciados, os ladrões e dependentes químicos, não, não são esses. Os maiores adoradores do dinheiro são pessoas honestas, que não roubam dinheiro e bens materiais de ninguém. Eles trabalham e muito para terem conforto, boa alimentação, carros, viagens, lazer, cultura e formação acadêmica. Contudo, para satisfazerem essa obsessão eles roubam afeto de filhos e cônjuges, trocam o tempo que poderiam passar ensinando e formando seres humanos por trabalho, delegam para escolas caras a criação dos filhos e para as lojas de shopping centers, academias, restaurantes, cirurgiões plásticos e salões de beleza as esposas. No final terão que gastar muito mais com psicoterapeutas e advogados.
Muitos cristãos que começaram bem, dando prioridade para as virtudes do evangelho, em algum momento amaram mais o dinheiro que a Deus, e preferiram as aparências e prazeres que o dinheiro pode dar que seguir a Jesus. Assim se encherem de trabalho, de estudos, repito, coisas que em si mesmas nada têm de errado, não se exercidas com sabedoria. Eles ganharam status? Sim. Cultura, conhecimento? Sim. Mas foram além daquilo que Deus tinha pra eles sem que se perdessem e se venderam. O que era pra ser bênção se tornou maldição, e se tornaram úteis para o sistema, para o mundo, para os homens, não para Deus e para a Igreja espiritual, e não me refiro aqui aos “ministérios humanos” atuais, tão gananciosos quanto muitas empresas seculares.
Não amar o dinheiro, não adorar a Mamon, é fazer a nossa parte com e em Deus, mas não permitirmos que a preocupação da falta dele nos roube a paz e subverta as prioridades do evangelho. Para o que anda com Jesus nada falta e o que Deus dá basta, ainda que tenha o desejo equilibrado de melhorar de vida e se esforce e muito trabalhando e estudando. O cristão, o justo, o filho de Deus não é vagabundo, contudo, ganha seu dinheiro em paz, sincronizado com o Espírito Santo. Se precisar decidir entre confiar no que o dinheiro pode dar e na fé de que Deus faz o impossível pelos que confiam nele, não hesitará, descansará no Senhor, dono de toda a riqueza do universo.
25/11/18
Vingança ou misericórdia?
“Ó Senhor, Deus vingador; Deus vingador! Intervém! Levanta-te, Juiz da terra; retribui aos orgulhosos o que merecem.Até quando os ímpios, Senhor, até quando os ímpios exultarão?Eles despejam palavras arrogantes, todos esses malfeitores enchem-se de vanglória. Massacram o teu povo, Senhor, e oprimem a tua herança;matam as viúvas e os estrangeiros, assassinam os órfãos, e ainda dizem: "O Senhor não nos vê; o Deus de Jacó nada percebe".Insensatos, procurem entender! E vocês, tolos, quando se tornarão sábios? Será que quem fez o ouvido não ouve? Será que quem formou o olho não vê? Aquele que disciplina as nações os deixará sem castigo? Não tem sabedoria aquele que dá ao homem o conhecimento? O Senhor conhece os pensamentos do homem, e sabe como são fúteis.Como é feliz o homem a quem disciplinas, Senhor, aquele a quem ensinas a tua lei; tranquilo, enfrentará os dias maus, enquanto que, para os ímpios, uma cova se abrirá. O Senhor não desamparará o seu povo; jamais abandonará a sua herança. Voltará a haver justiça nos julgamentos, e todos os retos de coração a seguirão.”
24/11/18
Como morrem os justos?
“Ouve-me quando eu clamo, ó Deus da minha justiça, na angústia me deste largueza; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração. Filhos dos homens, até quando convertereis a minha glória em infâmia? Até quando amareis a vaidade e buscareis a mentira? Sabei, pois, que o Senhor separou para si aquele que é piedoso; o Senhor ouvirá quando eu clamar a ele. Perturbai-vos e não pequeis; falai com o vosso coração sobre a vossa cama, e calai-vos. Oferecei sacrifícios de justiça, e confiai no Senhor. Muitos dizem: Quem nos mostrará o bem? Senhor, exalta sobre nós a luz do teu rosto. Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se lhes multiplicaram o trigo e o vinho. Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança.”
Salmos 4
23/11/18
Como nascem os monstros (parte 2)
22/11/18
Como nascem os monstros (parte 1)
“Até meados do século XIX, os cientistas acreditavam que os seres vivos eram gerados espontaneamente do corpo de cadáveres em decomposição; que rãs, cobras e crocodilos eram gerados a partir do lodo dos rios. Essa interpretação sobre a origem dos seres vivos ficou conhecida como hipótese da geração espontânea ou da abiogênese (a= prefixo de negação, bio = vida, genesis = origem; origem da vida a partir da matéria bruta). Pesquisadores passaram, então, a contestar a hipótese de geração espontânea, apresentando argumentos favoráveis à outra hipótese, a da biogênese, segundo a qual todos os seres vivos originam-se de outros seres vivos preexistentes.”Fonte: sobiologia.com.br
21/11/18
O que nos amadurece
“O arco dos fortes foi quebrado, e os que tropeçavam foram cingidos de força.”
“O Senhor empobrece e enriquece, abaixa e também exalta.”
I Samuel 2.4 e 7
20/11/18
O perdão não solicitado
19/11/18
Sacrifício que agrada a Deus
“Pois não desejas sacrifícios, senão eu os daria; tu não te deleitas em holocaustos. Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.” Salmos 51.16-17
Outro dos meus textos bíblicos favoritos, revelador, consolador. O salmo 51 foi escrito por Davi? Alguns dizem que não, mesmo que muitas Bíblias tragam no início a informação que Davi escreveu após o profeta Natã ter-lhe exortado sobre seu pecado de adultério com Bate-Seba. Seja como for é revelador ver o rei Davi falando sobre inutilidade de sacrifício. Ele, que deu início à construção do templo fixo de Jerusalém, o centro da religião de seu povo, religião que tinha como princípio básico uma troca, sim, uma troca, troca de morte por morte. A morte espiritual, certa para aqueles que pecam, era trocada pela morte física de animais, sacrifícios eram feitos para que perdão de pecados fosse concedido e a religação do homens com o Senhor fosse feita. Contudo, ao menos no caso exclusivo do suposto autor do salmo 51, Davi, o ponto de oferecer um sacrifício para consertar as coisas já havia sido ultrapassado.
Na verdade, após o sacrifício exclusivo e válido universalmente de Cristo, o ponto de se fazer sacrifício para se obter perdão de Deus já foi ultrapassado para toda a humanidade. Agora só a fé na obra redentora de Jesus pode nos conceder perdão de Deus. Se foi Davi o escritor do salmo 51 e se ele o escreveu após a experiência que teve, infelizmente, neste caso, custou muito caro para ele deixar para nós uma revelação tão importante. O homem tem um desejo intrínseco de se sacrificar para barganhar as coisas, sejam físicas, emocionais ou espirituais, mas o salmo 51 ensina o que realmente é importante para Deus. Mais que trocar morte por morte, mesmo porque Jesus já morreu por todos, mais que uma atitude externa e vista pelos outros, de autosacrifício, de obra, Deus é tocado por aquilo que está dentro de nossos corações, no nosso interior, aquilo que realmente nos motiva.
Coração quebrantado e contrito, espírito humilde, atitude realmente de deixar o orgulho de lado e fazer o que é certo, isso agrada ao Senhor. Mas isso também nos leva a fazer sacrifícios, não por vaidade, mas por entendimento de que é o melhor e a única coisa possível a se fazer para resolver um problema, principalmente em questões sociais. Nesse caso não fazemos porque receberemos algo em troca, mas porque é o único jeito de solucionar principalmente desentendimentos com as pessoas. Esse tipo de sacrifício o Senhor vê, e se o fazemos sem cobrar nada dos outros, se tomamos a iniciativa de nos aproximarmos de alguém para estabelecer uma aliança de bem, de amizade, mesmo que antes tenhamos recebido da mesma pessoa uma porta fechada, isso é um sacrifício que Deus honra.
Na verdade sacrificar-se para se aproximar de alguém, mesmo que doa muito nosso coração, mesmo que tenhamos de vencer um terrível medo, não é um sacrifício para ganharmos a nossa alma, mas para ganharmos a alma do outro, dar ao outro uma chance de não seguir como inimigo, inimigo nosso. Esse tipo de sacrifício é um sacrifício de misericórdia, de amor, contudo, não o faça sem receber de forma clara uma ordem de Deus. O Senhor não pede a ninguém que seja tolo, que não tenha amor próprio, nem que dê pérolas aos porcos. Por mais difícil que pareça, se fazer esse sacrifício for vontade do Senhor, o resultado será uma vitória imensa, que resultará em alegria e paz sem limites. Numa situação assim entenderemos, no final, que só tínhamos que enfrentar a nós mesmos, os nossos próprios temores, e que a batalha já estava ganha antes mesmo de começarmos a lutá-la e de nos sacrificarmos.
18/11/18
O que é pecado? (parte 2)
“Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.” I Coríntios 6.19-20
17/11/18
O que é pecado? (parte 1)
A palavra לְהַחטִיא (lehachti) carrega a ideia de cometer um erro ou errar um alvo. Em Juízes 20:16, a expressão לֹא_יַחֲטִא (lo yachti) se refere aos guerreiros de Benjamin que nunca erraram um alvo. Em Levítico 4:3, aparece a palavra חַטָּאת (chatat), que significa "oferenda de pecado" no Templo de Jerusalém. No entanto, a raiz hebraica para pecado, oferenda de pecado e errar o alvo tem outro significado. Muito mais profundo.
“Na verdade vos digo que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e toda a sorte de blasfêmias, com que blasfemarem; Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo. (Porque diziam: Tem espírito imundo).” Marcos 3.28-30
Leia amanhã, dia 18/11/18, a segunda parte e conclusão desta reflexão
16/11/18
Sou grato ao Senhor
“E Falou Davi ao Senhor as palavras deste cântico, no dia em que o Senhor o livrou das mãos de todos os seus inimigos e das mãos de Saul. Disse pois: O Senhor é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador. Deus é o meu rochedo, nele confiarei; o meu escudo, e a força da minha salvação, o meu alto retiro, e o meu refúgio. O meu Salvador, da violência me salvas. O Senhor, digno de louvor, invocarei, e de meus inimigos ficarei livre.” II Samuel 22.1-4
15/11/18
Águas passadas não movem moinhos
“Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.” Hebreus 12.1-2