quinta-feira, março 14, 2024

Mude porque pode (3/4)

      “Deveras todas estas coisas considerei no meu coração, para declarar tudo isto: que os justos, e os sábios, e as suas obras, estão nas mãos de Deus, e também o homem não conhece nem o amor nem o ódio; tudo passa perante ele. Tudo sucede igualmente a todos; o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento.Eclesiastes 9.1-2

      Alguns não mudam de opinião porque nunca tiveram opinião sobre algo e nem querem ter. Essa é uma disposição muito comum nos últimos tempos, niilista, o grau mais extremo da covardia, que não querendo ser hipócrita, o que é positivo, também não se aventura a crer. Crer não acerta de cara, nem é para acertar, e nem precisa, mas é pôr-se num caminho mais elevado que aquele que a ciência ilumina, o caminho eterno e espiritual. Há basicamente dois tipos de pessoas que se dizem ateias, as céticas que não creem no que a ciência não pode provar, e as revoltadas, que na verdade não são descrentes, mas opositoras aos crentes, assim não duvidam de Deus, mas do Deus dos outros, em grande parte, do Deus dos cristãos. 
      Eu disse pessoas que se dizem ateias, pois na verdade não creio que existam ateus, só quem não quer assumir qualquer crença por orgulho. O desafio do evangelista destes tempos, que se preferir pode chamar de “últimos tempos”, não é levar pessoas ao cristianismo, mas a Deus. O cristianismo do mundo, e que no mundo chegou a seu limite, permanecem nele os velhos covardes e hipócritas, que sabem que sua crença não funciona e não têm coragem de mudar, os loucos, que creem em qualquer coisa extremada para consolarem suas mentes doentes, e os materialistas, sim, há materialistas na religião, que querem usá-la para enriquecerem materialmente. Não adianta assistirmos tudo isso passivamente, temos que mudar.

Desafios para mudar,
reflexão em quatro partes
José Osório de Souza, 18/06/2022


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