segunda-feira, março 11, 2024

O nome de Deus

      “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.Êxodo 20.7

      Para espiritualidades ocultistas, não necessariamente “satanistas”, sob um ponto de vista mais técnico e não místico cristão, as pessoas dizem ter guias, espíritos ou entidades (ou “demônios”) que os orientam em suas investigações e conexões. Um dos pontos importantes de uma “iniciação” nesses espiritualismos é guardar segredo sobre o nome desses guias. Interessante que a religião israelita tinha atitude semelhante com o nome de Deus, raramente era escrito e pronunciado, não em sua integralidade (veja link). Era mais que obedecer a um dos mandamentos mosaicos, de forma exotérica, era guardar um poderoso segredo esotérico, o nome de Deus tem poder (refletimos sobre isso em “Esotérico ou exotérico?”). 
      E nós, católicos e protestantes hoje, que consideração temos com o nome de Deus? Ainda que com boa e sincera intenção muitos evangélicos usam o nome de Deus demais, deveriam viver mais amor e santidade em humildade ao invés de tentarem impor suas crenças. Mas quem liga para lucidez quando se vê em nome de Deus? Acha-se dono da verdade e com direito a muitas deselegâncias que facilmente descambam para discussões inúteis, polêmicas e até violência. Falta intimidade com o Espírito Santo, quando temos temor de Deus adquirido pelo conhecimento que nos é dado numa comunhão profunda com o Senhor, adquirimos um respeito que nos faz ter cuidado mesmo com a simples pronúncia de seu nome. Quem sabe, cala.

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