quinta-feira, março 08, 2012

Desculpem-me pela caixa alta

        Às vezes tenho saudade do começo de minha caminhada no evangelho, tanta ingenuidade havia, tanto imediatismo, tanta magia, na minha infância espiritual. Sei que cresci, que vivi, que hoje sou diferente, obtive conhecimento e experiência da vida e do mundo, com isso adquiri responsabilidade e lucidez. Essa claridade me faz não achar mais graça nas brincadeiras de criança, na alegria fácil, nas interpretações menos profundas, para não dizer superficiais, da existência, não, não é mais qualquer “corinho” que me emociona e faz com que eu me sinta nas nuvens.
Mas vou abrir uma exceção e dizer exatamente o que estou sentindo, depois de acabar de ver Deus agindo de forma explícita em minha vida:
“Que me desprezem, que me desconheçam, que me desconstruam, que me construam novamente, mas com as partes trocadas, invertendo meus valores, subvertendo minha verdade, que se esqueçam de me abençoar e que se lembrem de amaldiçoar-me, não importa, NÃO IMPORTA! Deus é mais, é fiel, é vida, é real, nele, tudo cabe em mim, sem ele nada me contém. “Ninguém pode provar que Deus existe”? Ah, não digam isso pra mim, Deus já me deu provas irrefutáveis de sua existência, e mais, de seu amor que age e transforma o meu destino, porque com Deus o destino pode ser mudado, sempre, para melhor”.
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