Muita gente toma
uma atitude, diante dessa situação, dizem eles que ligam o “dane-se” (bem, não é
exatamente essa palavra que é usada, mas você entendeu o que eu quis dizer). Contudo,
quando a angústia pega de verdade, e tem gente que consegue nos pegar de jeito,
não há atitude de indiferença ou de desprezo que funcione.
Bem, essa reflexão,
originalmente, não é minha, é do pastor filósofo Caio Fábio, eu mesmo já a
mencionei em outra oportunidade. Conforme o filósofo, não é a pessoa que nos
irrita, mas somos nós que somos irritáveis. Não é a pessoa que faz com que nos
sintamos mal, somos nós que estamos inseguros com relação a nossa paz, as nossas
atitudes e posicionamentos. Veja que isso se passa no campo da subjetividade, na
verdade não estamos fazendo nada de errado, mas em nosso coração nos sentimos
acusados.
O bem maior que
podemos ter na vida, e que Deus quer nos dar, é a paz. Podemos ter muitas
coisas, mas paz de verdade é só Deus quem disponibiliza. Ter esse sentimento,
essa virtude, vai além de se esforçar para fazer a coisa certa, se é só Deus
que dá é a ele que devemos pedir. A paz é resultado, em primeiro lugar, de um
perdão, pleno e coeso, funcionar em nossa existência. Sem perdão não há paz, é
só o perdão que desinstala de nosso ser a angústia de se estar acusável. Já
falei de todos os tipos de perdão na postagem Viva o perdão, se puder confira.
Contudo, é muito
importante que aceitemos que Deus, através do perdão, muda nosso ser. É de suma
importância que tomemos posse da certeza de que em Jesus somos novas criaturas
e que nada e nem ninguém pode nos acusar do contrário. Precisamos entender e se
apropriar do fato que Deus e a obra que ele faz em nós é maior que qualquer
pessoa, qualquer acusação, qualquer passado ou qualquer fraqueza. ”Quem fará alguma acusação contra os
escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.” (Romanos 8:33).
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