O
que nos impede de parar de errar é o fato de não admitirmos a existência do
erro, o que nós usamos para nos isentar da responsabilidade pelo erro é a
invenção de justificativas que tivemos para cometer o erro e continuar
cometendo-o.
Admitir
o erro simplesmente pelo fato de errar é a sinceridade que pode nos conduzir a parar
de errar, contudo, nós somos doutores no que se refere a inventar
justificativas, e é claro que a maioria dessas justificativas coloca a culpa
dos nossos erros em outras pessoas, em situações que nós somos vítimas
passivas, e nunca agressores ativos.
Vidas
inteiras são construídas em cima dessa mentira, casamentos são feitos e
desfeitos, famílias são destruídas, ministérios são desprezados, amizades reais
são menosprezadas, oportunidades financeiras e profissionais únicas são
perdidas, relacionamentos de todas as espécies são quebrados.
Quanto
sacrifício, quanta religiosidade legalista se vive simplesmente para não se dizer
o óbvio e mais simples: “desculpe-me, eu errei, fiz porque quis e a culpa não é
de ninguém a não ser minha, agora eu não quero errar de novo”. Não, a perfeição
não está em não errar, mas em admitir o erro, o perfeito é o que mais pede perdão,
e é claro, o que se prontifica a não mais errar depois de assumir a
responsabilidade pelo erro que fez.
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