"Não é um inimigo que me afronta; isso eu
poderia suportar. Nem é um adversário que me menospreza, porque dele eu poderia
me esconder. Mas és tu, meu colega, meu companheiro e amigo chegado."
(Salmos 55.12-13).
Não
desista de amar, mesmo que não seja correspondido, mesmo que não seja entendido,
mesmo injustiçado e esquecido. Não me refiro aqui ao amor entre marido e
mulher, esse precisa, pode e deve ser de igual para igual, mas falo do amor
entre próximos, entre você e aquela pessoa que por algum motivo, profissional,
ministerial ou familiar, Deus colocou perto de você para que você construa com
ela alguma coisa.
Não
que você possa desprezar ou odiar os distantes, mas como seres humanos
limitados que somos, Deus nos põem em situações onde possamos compartilhar
amor, aprender a dá-lo e a recebê-lo de próximos. A esses próximos, ame, sem
exigir nada em troca, com paciência, esperando em amor que suas vidas sejam
abençoados e abençoando-as com um coração misericordioso que sabe conviver
sempre numa atitude de servo.
Se
você quer ter um amor que "tudo
sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta." (I Coríntios 13.7) então
Deus colocará ao seu lado alguém que não acredita em seu amor, que não é
paciente com você e que não te suporta, para que você tenha um coração que ame
mesmo sofrendo injustiça, desconfiança e impaciência.
É
assim que funciona a vida cristã de gente madura, ou então você simplesmente
pode dizer que não tem a obrigação de gostar de todo mundo e seguir do jeito
que você sempre foi.
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