Misericórdia, não sacrifício

      "Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento." Mateus 9.13

      Um dos textos mais importantes e profundos da Bíblia sobre o evangelho, o reino de Deus estabelecido pelo cristianismo, dispensa grandes explicações, como ocorre com as melhores sabedorias, é simples e completo. "Misericórdia quero, não sacrifício", revela ao homem a religião definitiva de Deus, superior à velha aliança de leis e ofertas feitas pelos israelitas para perdão de pecados e adoracão a Deus. Jesus ensina que perdoar os outros cobre multidões de pecados e que isso vale por milhares de trabalhos religiosos como presença em cultos e jejuns.

      "Não vim chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento", que necessidade temos de mostrar que somos bons, espirituais, para convencer a quem, a Deus? A nós mesmos? Como se nossos esforços tivessem valor para comprar honra diante de Deus, a salvação, a eternidade. Deus só quer corações humildes e honestos que aceitem a redenção gratuita que existe no nome de Cristo. Pagamos os preços mais altos do mundo para não obedecer uma ordem simples de Deus, uma obediência que agradará o Senhor e nos dará frutos dignos de justiça. 

      Contudo, muitas vezes nos falta misericórdia não com o próximo, mas com nós mesmos. Assim, não temos que desistir porque erramos, somos pecadores e sempre seremos. Mas busquemos o perdão de um pai que ama os pecadores, mesmo que não aceite o pecado, nos levantemos, e sigamos em frente, prossigamos do ponto onde paramos. Se o nosso erro nos envergonhou de alguma maneira diante de homens, não tenhamos medo de homens. Deus protege o humilde que confia no seu perdão.