18/09/18

Cuidado com quem entra em tua vida

      Minhas reflexões aqui são sempre pessoais, aliás, esse é um dos meus muitos defeitos, sou descabidamente pessoal, isso com certeza sempre me coloca em situações perigosas, sempre me expõe. Mas penso, que aquele que Deus chama para campartilhar a vida, seja num púlpito, numa sala de aula, em textos ou por vídeos, precisa ter esse “defeito”. Quem se protege demais, se cala demais, com certeza não se expõe e se protege mais, contudo, pouco ou quase nada terá a dizer sobre da vida.
      Existem pastores educados, carismáticos, que têm ministérios sempre de portas abertas, assim enchem com facilidade os templos, todavia, no púlpito, na hora de compartilhar a palavra, acabam sendo vazios e repetitivos. Se protegem demais, não saem do personagem que acham que precisam viver do homem de Deus vencedor e sempre satisfeito, eles não são pessoais, e acabam entregando uma palavra fria, e é fria porque é velha. Não são pessoais e não experimentam experiências pessoais, e mesmo se experimentam, não revelam aos outros, não facilmente. Sim, como em tudo, é preciso equilíbrio, assim como é necessário, a um líder, alguma proteção, seja como for, eu não sou assim, talvez por isso Deus me use aqui, em textos...
      Mas o ponto dessa reflexão é o seguinte: as maiores decepções que tive na vida, na maioria das vezes, foram com cristãos, e foram decepções anunciadas, por quem? Pelo Espírito Santo. Deus sempre me avisa antes, mas eu, teimosamente, querendo estar bem com as pessoas, querendo fazer novos amigos, ou preguiçosamene, não dando ao Espírito Santo a devida atenção, desobedeço e no final, me machuco e pior, machuco as pessoas. Um conselho, cuidado com quem entra na tua casa, cuidado com quem entra na tua vida, cuidado com quem entra em teu coração (cuidado com quem entra em teu corpo...). Ore sempre, e principalmente quando, por algum motivo, seja social ou profissional, uma pessoa que você não conhece até então, surgir em teu caminho.
      Cuidado dobrado no mundo moderno, com relacionamentos virtuais, fáceis de acontecerem em nossas vidas atualmente, mesmo que sejam vidas também virtuais, amigos de amigos, pessoas que por algum motivo, profissional ou outro, se aproximam para fazer parte de nossas redes sociais. Sejamos educados, mas cuidadosos, e sempre atentos à orientação do Espírito Santo que, creiam nisso, sempre, sempre nos avisa de possuíeis problemas, de armadilhas que poderão nos amarrar e causar muita dor em nossas almas e em outras.
      Ah se eu tivesse dado ouvidos ao Senhor, quanta encrenca teria evitado, tanta situação que acaba esquisita porque na verdade não era para ter acontecido, mas aconteceu e não se resolveu porque eu fui desobediente. Perdoem-se a honestidade neste texto, mas compartilho experiência que acabei de viver, e que está me machucando demais. Espero que essa dor sirva positivamente para algumas coisas, primeiro para que no futuro coisas semelhantes eu evite de acontecer comigo, mas também para que ensine a você sobre ter mais cuidado com novas “amizades”, principalmente virtuais.
      Depois não adianta choro, e se formos teimosos, a decepção pode ocorrer uma, duas, três vezes, ficando pior a cada vez, até que aprendamos a agir com mais sabedoria, com mais cuidado com quem deixamos entrar em nossas vidas. Algumas pessoas vêm com problemas não resolvidos, consigo mesmas e com Deus, pessoas que projetam suas inseguranças e rancores nos outros, pessoas que se fazem de vítimas, pessoas que Deus já vem tratando há algum tempo, mas que ainda não obedeceram o Senhor.
      Como eu disse no início, cristãos podem nos decepcionar mais que não cristãos, e esses temos certeza que deram, em algum momento, autorização a Deus para cuidarem de suas vidas. Mas para mim, isso acontece porque eu sempre espero mais de cristãos, principalmente corações mais humildes, que nos olhem com mais misericórdia e principalmente, que saibam perdoar. Mas quando vem a decepção entendemos que quem tem que ser humilde e misericordioso é sempre nós, sou sempre eu, e ser isso sem esperar que o outro seja primeiro.
      Mas eu tenho aprendido uma outra coisa com essas decepções, principalmente quando acontecem com “irmãos espirituais”, o final decepcionante não me deixa com um inimigo, mas com um motivo de oração, já compartilhaei isso outras vezes aqui. Cristão de verdade não tem inimigo, principalmente em se tratando de outro cristão, cristão tem um bom motivo para intercessão.
      Quando a situação acaba sem solução, sem entendimento, comece a orar pela pessoa, e aqui vai outro cuidado, não esconda atrás da oração qualquer tonalidade de vingança, muito crente imaturao faz isso com frequência. Não demonize aquele com o qual você se desentendeu pedindo coisas como “Deus pese a mão sobre ele”, ou, “Senhor, que ela veja a minha vitória enquanto é envergonhada”, isso não é de Deus, Deus não ouve esse tipo de prece e muito menos traz paz ao coração de quem ora assim.
      O cristão realmente espiritual colocará toda a sua energia, toda sua força mental e emocional em abençoar o outro, em clamar a Deus pedindo coisas boas, vitórias, prosperidade e honra para a vida daquele que o decepcionou com injustiça. Ore verbalizando o nome da pessoa, ore por ela, por seu cônjuge, por seus filhos, pela sua profissão, pela sua igreja. Não ore só uma vez não, mas várias, até sentir que a lembrança do fato não te machuca mais, que não traz a você qualquer rancor a memória da decepção e que possíveis encontros, físicos ou virtuais com a pessoas, não tirarão de você a paz. 
      Talvez, toda essa situação tenha sido permitida pelo Senhor para que você se levantasse em clamor pela vida de alguém, talvez você seja a última oportunidade que Deus esteja dando a alguém para se quebrantar e obedece-lo. Abençoe e não amaldiçoe e transforme uma armadilha do inimigo, uma surpresa ruim, em bênção, em adoração e louvor ao Deus da luz e do amor. “Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia.Mateus 5.7

17/09/18

Não há mais nada a fazer...

      Algumas vezes, na vida, é preciso simplesmente admitir nossa impotência, nossa total incapacidade para resolver ou mudar certos assuntos. Às vezes é preciso orar a Deus, obedecer todas as orientações do Espírito Santo, tomar as atitudes necessárias com as pessoas, custem o que custarem, mas depois disso, aceitar, em paz, que não há mais nada a se fazer. Isso pode exigir de nós mais humildade que tentar mudar as coisas, isso pode moldar mais o nosso caráter que ver o problema resolvido, isso pode nos fazer confiar mais em Deus, que seguir com a consciência tranquila que tudo tem um final feliz. Crer em finais felizes sempre é um equívoco que vai contra o princípio básico da existência, aquele que todos nós temos que aceitar depois que nascemos: nascemos pra morrer, a vida na carne, neste mundo, não tem um final feliz, isso é irrevogável. O que nos consola para aceitar a morte, nossa e daqueles que tanto amamos, é a salvação em Cristo, sem ela tentaremos sublimar a dor da morte de várias maneiras. 
      Uns tentam melhorar a qualidade de vida do corpo para postergar o maximo possível a morte, outros apelam para religiões demoníacas achando que podem entrar em contato com entes queridos que morreram, outros simplesmente tentam se convencer que são ateus ou materialistas, para não sentirem a responsabilidade daquilo que colhemos após a morte de acordo com o que plantamos em vida física. Todavia, antes de morrermos, outras circunstâncias nos colocarão diante da verdade que em alguns momentos, com algumas pessoas, não há mais nada a se fazer, a não ser aceitar o jeito não mais adequado de como as coisas terminaram. O homem simples aprende com essa aceitação e tentará, ciente da dor que ela causa, não se envolver mais em situações que o levem a ter que provar essa amarga verdade novamente. Contudo, pela misericórdia do Senhor, o Espírito Santo, e só ele, pode nos consolar, mesmo que algo não tenha solução, Jesus pode nos dar forças para não seguirmos amargurados. 
      A doce palavra de Deus pode curar nossas almas, nos ajudar a superar impotências, através do perdão, não só que recebemos de Deus, e muito menos daquele que às vezes os homens nos negam, mas do perdão que nós damos a nós mesmos. Às vezes a cura pode estar numa oração simples, assim, “eu me perdoo por ter feito isso e tentarei não fazer isso de novo”. Por incrível que pareça, muitas pessoas desconhecem essa experiência, buscam perdão de Deus, perdoam as pessoas, pedem perdão às pessoas, mas nunca verbalizam um perdão a si mesmas, e creiam, esse perdão é poderoso, algumas vezes pode ser o único perdão que realmente necessitamos. Sem ele podemos continuar nos torturando por anos, exigindo de nós algo que nem Deus exige, num orgulho psicótico que no fundo nos coloca como mais reais que o rei. Coloquemos um fim nisso, aceitemos nossa humanidade, nos perdoemos, nos preocupemos menos com o que os outros pensam de nós, mesmo depois de errarmos, mas acima de tudo aceitemos o poder que há no perdão que Jesus Cristo conquistou na cruz, se Deus pode nos perdoar, quem somos nós para não perdoarmos os outros ou a nós mesmos?

      “Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.Romanos 8.31-33

16/09/18

O justo sempre se levanta

      "Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará, mas os ímpios tropeçarão no mal." Provérbios 24.16      

      Na vida do justo, daquele que realmente confia e obedece a Deus, o final de uma fase é o início de uma nova fase, assim, ele não fica contemplando com tristeza um fim, mas foca com alegria e esperança o novo começo. O justo não morre, não permanece caído, mas se levanta, mais forte e segue em frente. Por que às vezes Deus permite que caiámos, que sejamos surpreendidos por uma armadilha, por inimigo mais forte que nos vence e nos joga por terra? Para nos tirar da zona de conforto, para encerrar uma fase que não pode nos trazer mais nada de útil e nos colocar num novo é melhor momento. Assim, mesmo a queda do justo, não está fora do controle de Deus, não contribui para o mal do justo, mas para o seu bem, é uma maneira que Deus usa para destruir ilusões, ídolos, que sempre nos amarram em zonas de conforto. 
      Mas o justo de verdade, sempre, sempre se levanta, o ímpio, contudo, tropeça no mal e desse ele não consegue se levantar, não como ímpio. Qual a diferença da queda de um e de outro, ambos não tropeçam em algo ruim? Se fosse algo bom, não haveria queda, não resultaria em algo igualmente prejudicial, seja para o justo, seja para o ímpio. Mas o texto fala de coisas diferentes, a queda não é aquela do dia a dia, das pequenas coisas, nos pecados que todos estamos sujeitos de cometer. Esses são resolvidos com assunção de pecado e posse de perdão, esses, via de regra, não prendem ninguém de maneira mais duradoura. A queda que o texto se refere são experiências mais fortes, onde literalmente quebramos a cara, mas a diferença está em Deus. 
      Para o justo, o motivo da queda é permitido pelo Senhor, criado por Deus, mas para que haja um fim positivo para o justo. A queda debaixo do plano de Deus, vem para melhor, não é um mal para encarcerar o justo para sempre. Na queda que Deus autoriza não somos humilhados, mas quebrantados, para mudarmos de rumo, ou melhor, para nos levatarmos e continuarmos caminhando. É mais um safanão para sairmos do sono e abrirmos os olhos, que um golpe fatal para nos desacordar de vez. Com o ímpio é muito diferente, mesmo que ele pareça mais esperto, mais forte, para evitar dificuldades que às vezes o justo em sua ingenuidade não evita, ele anda em trevas, não sabe para onde vai e quando cai de fato, se não se converter ao altíssimo, ficará prostrado para sempre. Como diz o texto, o ímpio tropeça no mal, mal que ele mesmo criou, já o justo sofre apenas uma correção de Deus.

15/09/18

Não complique o perdão

      “Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.” “Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste. Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti? E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.Mateus 18.21-22, 32-34

      A vida espiritual em Deus é simples, mas viver no mundo de homens e de demônios pode ser bem complicado. Quem complica a vida? Eu e você. Por qual motivo? Principalmente por causa de nosso orgulho, quando nos damos valor demas, quando vendemos caro a paz, quando insistimos em não entender o ponto de vista do outro. Orgulhosos sempre achamos motivos para legitimar nossa dor, pondo-nos como vítimas e os outros como agressores. Sim, muitas vezes somos vítimas, de injustiças, de egoísmos, e outras vezes também somos agressores, cegos e ocupados com nossas razões e dores sem nos darmos conta que estamos magoando os outros. 
      Contudo, algumas vezes inventamos dores, assim como criamos agressores, dando muito valor a nós mesmos e pouca importância aos outros, então condenamos alguns ao pior dos males, que mal é esse? Não é agressão física ou verbal, nem é a indiferença, é a negação de perdão, e esse mal, o reino das trevas adora, o difunde, com toda espécie de artimanha, de todas as maneiras, por quê? Porque a única coisa que de fato pode nos roubar a paz é não sermos perdoados. 
      Por pior que for o nosso erro, e mesmo colhendo consequências terríveis neste mundo por tê-lo cometido, se houver perdão passaremos pelos efeitos de nossos pecados, pela colheita ruim de uma plantação feita sem sabedoria, sem amor, sem temor a Deus, passaremos por tudo isso em paz. Assim, negar perdão é negar o evangelho, infelizmente isso acontece no meio das igrejas, no meio cristão, e nem é por causa de grandes erros, mas na maioria das vezes por coisas bobas, coisas pequenas que ferem o coração orgulhoso. 
      Essa ferida, não curada pela ausência do perdão, e não é no coração de quem errou, porque esse muitas vezes nem tem ideia que errou ou sabe do tamanho da dor que seu erro causou, mas é no coração de quem foi ferido, que sofreu o erro do outro, essa ferida cria o rancor que se transforma em mágoa. A mágoa gastará a energia que a pessoa deveria usar para resolver o problema, espalhando a dor para os outros, tentando ferir de forma covarde aquele que o magoou, difamando e caluniando. Assim, não adianta complicarmos o perdão, muitas vezes superavaliarmos a nossa dor e demonizarmos exageradamente quem nos feriu, temos que perdoar e pronto. 
      Só o perdão destrói a corrente do mal e dá liberdade para que o Espírito Santo distribua para todos, agressor e vítima, a paz. Por outro lado, mesmo que alguém te negue perdão, depois que você tentou pedir, acerte-se com Deus e sinta-se plenamente perdoado, não dê lugar em seu coração à vingança de quem não quer perdoar, entregue o assunto ao Senhor e siga em paz, resgatado e restaurado no poder do sangue de Jesus Cristo. Pra terminar uma triste conclusão, a dificuldade em dar perdão aos outros por seus erros, está diretamente ligada à dificuldade de receber perdão de Deus por seu próprios erros, quem é de fato perdoado pelo Senhor, perdoa fácil, mais ainda, dificilmente será magoado por alguém, pois anda de fato em humildade.

14/09/18

Cuidado com as mentiras da insegurança

      “Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo. Porque, se alguém cuida ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo. Mas prove cada um a sua própria obra, e terá glória só em si mesmo, e não noutro. Porque cada qual levará a sua própria carga.” Gálatas 6.2-5

      Quando não conhecemos o que somos ou quando conhecemos, mas não aceitamos, podemos cair nas armadilhas da insegurança. A insegurança nos leva a acreditar em mentiras, que podem fazer mal a nós, furtar de nós possíveis trajetórias de vitória em Deus, assim como nos roubar bons e saudáveis relacionamentos. 
      A insegurança nos coloca em trevas espirituais, sem visão não vemos as coisas com clareza, em verdade, podemos cometer sérios erros de julgamento. Inseguros, nos interpretamos de forma errada, assim como aos outros, experimentamos ações e reações psicóticas. A insegurança em última instância enlouquece. Eis algumas armadilhas da insegurança:

- não queremos mudanças pessoais, isso abalaria tudo o que achamos que já obtivemos, nos faria confrontar assuntos e pessoas, que nos incomodam e que já nos feriram demais, assim acabamos nos achando a referência para nós mesmos, não Deus ou os sábios conselheiros e profetas que o Senhor sempre coloca em nossos caminhos;

- não aceitamos críticas, num extremo, queremos ser amigos de todos, aceitos por todos, mas no outro, dizemos dane-se o que os outros pensam, vou seguir sozinho, assim toda crítica é vista como um ataque maldoso, não como um ensino de iluminação;

- um inimigo torna-se mais importante que dez amigos, pelo menos nos nossos corações, assim perdemos a paz por algo que na realidade é pequeno, e nos esquecemos de olhar para os motivos muitos maiores que podem nos trazer alegria, nos tornamos rancinzas, maliciosos e incrédulos;

- chegamos ao extremo de chamar de amigos, os maus, assim como ver como inimigos, os bons, e que poderiam nos ajudar, caso não estivéssemos tão inseguros, um a um os profetas que Deus nos manda vêm e vão, tristes por não querermos aprender a ser melhores;

- a pior consequência de acreditar nas mentiras da insegurança, é cair na armadilha que nos impede de caminhar de fato com Deus, podemos até permanecer indo a cultos ou citar a Bíblia, mas sempre de forma equivocada, buscando e inventando álibis, para continuar nos protegendo da insegurança com nossas armas cegas e ineficientes que mais e mais nos afastam da luz de Jesus.

      A solução, como tantas vezes já disse aqui, em primeiro lugar, a mim mesmo, é humildade. É preciso humildade para nos aceitar como somos, confiar no que Deus pensa, quer e faz por nós, e seguirmos em amor, não demonizando quem, mesmo de maneira inconsciente, confronta nossos limites. Se a insegurança enlouquece, a humildade cura. 
      O humilde pede perdão, mas mesmo se o perdão não for dado por homens, se firma no perdão maior de Deus, e segue perdoando mesmo quem não o perdoou. O humilde deixa ir quem quer partir, mas deixa ficar quem pode fazer dele alguém melhor. O humilde aprende com o tempo e com o erros, não para se fechar amargurado naquilo que acha que é e que pensa ser imutável, mas toma mais cuidado, para não ferir mesmo o inseguro que vê no humilde um inimigo que ele nunca foi.

13/09/18

Permaneçamos no amor de Jesus

      “Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor.João 15.9     

      O capítulo de 15 do evangelho de João é lindo, fala de obediência, de frutos, mas também fala da felicidade que podemos ter se realmente formos amigos de Deus. Os amigos permanecem juntos, em todo o tempo, seja no trabalho, no descanso, na dor, na alegria, quando há entendimento e mesmo quando não há. Assim, se estiver passando por um momento estranho, quando as coisas parecem não fazer sentido, no qual você não consegue entender exatamente o que está ocorrendo, ore, entregue nas mãos de Deus, e mesmo sem entender, fique em paz. Espere, mas não saia do amor de Jesus, continue fiel nas pequenas coisas, se cale e se recolha em si, se for o caso, sem deixar de cumprir tuas responsabilidades, mas, repito, permaneça no amor. Esse é o melhor lugar do universo, é proteção, e nele, sempre há consolo. Na hora certa Deus te dará entendimento, mesmo que seja entender que certas coisas só Deus sabe e nós não precisamos saber, não para continuarmos amigos de Deus, andando com Jesus e permanecendo sempre em seu amor.

12/09/18

Afastemos a iniquidade de nossas tendas

      “Se te voltares ao Todo-Poderoso, serás edificado; se afastares a iniquidade da tua tenda, e deitares o teu tesouro no pó, e o ouro de Ofir nas pedras dos ribeiros, então o Todo-Poderoso será o teu tesouro, e a tua prata acumulada. Porque então te deleitarás no Todo-Poderoso, e levantarás o teu rosto para Deus. Orarás a ele, e ele te ouvirá, e pagarás os teus votos. Determinarás tu algum negócio, e ser-te-á firme, e a luz brilhará em teus caminhos. Quando te abaterem, então tu dirás: Haja exaltação! E Deus salvará ao humilde.Jó 22.23-29

      Afastar a iniquidade da nossa tenda é tirar o pecado de nossa casa, simples assim, contudo, quantas coisas fazemos na privacidade de nossos lares, em segredo, dizendo para nós mesmos que são coisas menores, sem muita importância. Às vezes, depois de ter feito tantas coisas de forma correta, queremos nos dar direitos, pensamos que já que fizemos tantas obrigações, Deus não levará “pecadinhos” em consideração. Isso é muito perigoso, pode nos levar a nos acostumarmos com o pecado, que de pequeno, transforma-se em grande e sem controle. Assim vícios nascem, da mentira de acharmos que eles não podem nos controlar. 
      Precisamos entender de uma vez por todas que Deus não é um ser vingativo, que traz o mal sobre aqueles que o desobedecem. O mal não é Deus quem traz, mas a vida, as leis do universo criadas, sim, pelo Senhor, mas que nem ele muda. Na verdade a ausência de Deus é o mal, pois dá legalidade para que os diabos e seus demônios tenham liberdade de agir. Muitos de nós não temos ideia do tamanho e da seriedade do mal que autorizamos que atuem em nós e naqueles que estão sobre nossa cobertura espiritual, como cônjuges e filhos, quando cometemos pecados que achamos insignificantes. 
      Para ser bem direto, neste mundo atual, muitos homens não têm ideia de como podem liberar a ação de espíritos malignos sobre seus lares quando fazem uso, por exemlo, de pornografia na internet, ou de doses a mais de bebidas alcóolicas, assim, afastemos a iniquidade de nossas tendas e seremos edificados. O Espírito Santo é santo, não pode agir com plenitude num templo sujo, nosso corpo é o templo de Deus. Se o versículo 23 do capítulo 22 fala da condição, os versículos 23 ao 29 falam das bênçãos consequências da obediência à essa condição, com certeza vale a pena nos voltarmos para Deus, o todo-poderoso, ele sempre salva os humildes.

11/09/18

O amor conquista tudo?

      Não, não conquista, não aquele que não quer ser amado, aquele que por mais que nos esforcemos, nos vê com desconfiança, aquele que mesmo que passemos anos tomando a iniciativa de amar, estará sempre procurando uma brecha para declarar falso o nosso amor. Infelizmente, para o que não quer ser amado, um dia, num deslize de nossa humanidade, achará a posição na qual encontrou identidade, a posição de injustiçado, de não amado. Para esse, nenhum amor bastará, e como ninguém o ama, não como ele merece, pensa ele, achará o álibi para também não amar os outros. 
      Quem não ama não deixa que os outros o amem. Sem amor, só resta a solidão, pois mesmo aqueles que amam profundamente, se tiverem algum amor próprio, um dia se cansam, desistem de dar e nada receber em troca. Enquanto neste mundo, Deus não deixa de nos amar, Deus ama a todos igualmente, contudo, só recebemos as bênçãos consequências desse amor se permitirmos, se autorizarmos o Senhor a nos amar. Somente quando recebemos o amor do Senhor é que conhecemos o amor verdadeiro e temos condição de deixar que os outros nos amem assim como de amar os outros.

10/09/18

A vida é justa

      Nos afastarmos das pessoas por nos sentirmos ofendidos por elas, pode ser a lucidez nos libertando de relações que levam a nada, mas por outro lado, pode ser o orgulho de nos acharmos mais do que realmente somos, falando mais alto que a humildade. Qual é o meu caso, sou o lúcido que tem a coragem de deixar ir um problema que nunca foi meu, ou o orgulhoso que não aceita a verdade? Tenho que ser corajoso, para, algumas vezes, assumir pelo outro aquilo que ele talvez não queira assumir, mas humilde, para não me achar tão importante que não deva perdoar. 
      Mas se o homem não é justo, a vida, todavia, é, ela nos dá exatamente aquilo que pedimos, mesmo que não assumamos isso, assim, se dermos intransigência, arrogância, prepotência, teremos de volta solidão, só isso e acredite, isso basta. Solidão é a mãe de todas as dores, e ela é escolhida. Contudo, se dermos uma segunda chance, diálogo, se formos humildes de espírito, a vida nos retornará amizades simples e fiéis, trabalho justo e satisfatório, e uma família honrada, nosso bom legado no tempo e no universo, nosso refúgio contra a solidão.

09/09/18

Deixemos todo o embaraço e conquistemos a paz que permanece

      "Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta." Hebreus 12.1

       Todos nós já provamos sentimentos, situações e mesmo relacionamentos, que parecem levar a nada, ao mesmo tempo que ficam consumindo nosso tempo como um vício. Isso são embaraços, laços de uma cilada, às vezes mais espiritual que físico ou psicológico, seu principal objetivo é nos roubar a paz. Uma definição simplista da vida pode ser o tempo em que lutamos, cada um com suas armas, para estarmos em paz conosco. Estar em paz com nós mesmos, para alguns, pode ser estar em paz com os outros, agradar os outros. Outros por sua vez, estão em paz mandando todo mundo às favas, tentando não se importarem com que os outros pensam deles. 
      Seja como for, todos nós tentamos nos livrar de embaraços, de confusões, de "tretas", como dizem os jovens, para termos ao menos alguma paz. Alterando um pouquinho um ditado popular, quando somos jovens damos um boi para entrar numa briga, mas quando ficamos velhos, se amadurecemos do jeito correto, damos uma boiada para não entrar. Sabemos que amadurecemos quando conquistamos uma paz que permanece e não a troca do princípio, usando um termos mais educado, “dane-se todos”, por tranquilidade interior. Sim, usando esse princípio muitos chegam à idade adulta e pensam ter amadurecido, mesmo cristãos, mas a troco de ignorar verdades sobre si mesmos e sobre a vida. 
      Só em Deus amadurecemos com lucidez, conscientes de nossos limites, e mais que isso, assumindo que não somos e nem precisamos ser os melhores, assim como reconhecendo que os outros podem ser melhores que nós em muitas coisas. Maduros não temos inveja, nem nos sentimos na obsessão de sermos quem não somos, maduros assumimos nossas escolhas e nos responsabilizamos por elas. Amadurecidos em Deus, aceitamos as verdades e somos felizes, mas principalmente, conquistamos uma paz que permanece, longe de todo embaraço. Maduros, paz torna-se o valor mais importante para nós, mais que a vaidade de vencer discussões ou de dar a última palavra. 
      Jesus encarnado era esse homem, livre dos embaraços, principalmente daqueles que os religiosos de sua época queriam jogar sobre ele. A importância de sabermos nos livrar de embaraços nós só entendemos quando amadurecemos de fato, enquanto isso não acontece, contudo, infelizmente podemos desperdiçar talento, trabalho, saúde e tempo, brigando por mesquinharias, alimentando a nossa vaidade e as dos outros. De uma coisa nenhum cristão pode se livrar, da carreira que Deus propõe a ele quando o chama para a redenção em Cristo, quando enfim aceitamos isso como o melhor para nós, começamos a viver de fato, com paciência, em paz, livres dos embaraços e do pecado.

08/09/18

Passado, presente e futuro

      Uma das coisas que nos define como seres humanos é a noção de tempo. Deus é eterno, pra ele sempre é presente, ele não envelhece. Nós sim, envelhcemos, é o pecado que nos envelhce, foi a sua presença em nossas consciências que nos levou à morte. A morte espiritual ainda pode ser vencida pelo nome de Jesus, mas a física, quem não for arrebatado, evento que ocorrerá uma vez no final dos tempos, provará a morte. Enquanto isso sofremos a ação do tempo sobre não nosso corpos e almas, e sobre não nossos espíritos, quando não estamos em Deus. Mas se o passar do tempo sobre nós é inexorável, como viver cada tempo da melhor maneira possível, como sermos felizes apesar do tempo?
      Primeiro é preciso entender que vivemos todos os tempos, passado, presente e futuro, ao mesmo tempo no tempo presente. Passado só existe quando sentido e avaliado no presente, assim como futuro, existe quando imaginado e planejado, hoje. Assim, só o presente é de fato real, passado e futuro são subjetivos, impressões que temos deles nos pensamentos e nos sentimentos. No caso do passado, muitas vezes nossas lembranças não refletem o que ele foi de fato, mas o que guardamos dele na cabeça e no coração. Cada um registra e mantém armazenado em si aquilo que lhe interessa, que lhe é conveniente, que lhe dá mais prazer, mas mesmo acontecimentos dolorosos, que tentamos esquecer, são guardados em nós e deixam marcas, mesmo que conscientemente não saibamos ou assumamos disso.
      Todos, contudo, temos, talvez por um lado positivo do instinto de sobrevivência, a tendência de achar no presente que as coisas boas do passado eram melhores que realmente foram, assim dizemos constantemente, “naquele tempo as coisas eram diferentes, eram melhores”. Eu penso que a tendência, de fato, na história da humanidade, é que as coisas tendam a piorar, as coisas realmente estão ficando piores, o passado de fato, de maneira geral, era melhor. Penso que é assim mesmo que a “agenda do mal” queira nos convencer que presente e futuro são melhores, porque estamos superando preconceitos e intolerâncias que haviam antigamente. Obviamente tal agenda prega isso porque quer aliar ao cristianismo parte importante da velha ordem mundial que tal agenda diz escravizava e controlava o mundo, bem, esse não é o assunto dessa reflexão, voltemos ao tema, ou ao tempo.
      Se o passado pode ser uma mentira, o futuro pode ser uma ilusão, algo que gostaríamos que acontecesse, às vezes mais do que poderá ser e às vezes menos. Mas o ponto é: como administramos em nossas mentes e corações o passado, o presente e o futuro à medida em que vivemos? Quer ouvir um pensamento extremado: deveríamos nos ocupar só do presente! Mas como, você pode questionar, isso não é irresponsabilidade, imaturidade? Não, Deus é presente em todo o tempo, Jesus viveu o presente de forma plena. Se realmente déssemos cada passo de nossa caminhada em Deus, viveríamos o presente com a melhor qualidade possível, sem nos preocupar com mais nada, ao mesmo tempo criando um legado de passado de honra e indo em direção a um futuro seguro e sempre melhor.
      Mas infelizmente, na prática, a maioria de nós, confia mais em si mesmo que em Deus, vive mais para si que para Deus, assim, sempre temos passados para nos arrepender, que nos farão viver presentes temerosos e nos farão tentar criar futuros tão fantasiosos quanto ineficientes. Quem passou por dificuldades financeiras no passado, se tiver caráter, mas não confiar em Deus, se encherá de ocupações e preocupações no presente, experimentando a tortura que é estar preso entre a culpa do passado e o medo do futuro. Na verdade, o que precisamos mesmo é por em prática o evangelho que tanto dizemos gostar e seguir, viver com responsabilidade, mas em Deus, trabalhar bastante, mas em Deus. Só Deus é presente o tempo todo, assim, só vivendo nele poderemos viver o tempo do jeito certo, sem carregarmos os pesos do passado, do futuro, do tempo.
      O passado Deus perdoa, e o fururo, quem sabe é Deus, assim façamos nossa parte no presente, mas com fé, com confiança no Senhor, ainda mais nestes tempos terríveis em que vivemos e que tendem a piorarem, no Brasil e no mundo. Ninguém se engane quanto a isso, falsos deuses, como dinheiro ou poder, não salvarão ninguém. Você já perguntou por que mesmo que nós erremos tanto e que Deus saiba até dos erros que cometeremos amanhã, logo depois de prometermos a ele e a nós que não erraremos mais, por que ainda assim o Senhor cuida de nós e não lança em nossos rostos nossa infidelidade? A resposta é porque Deus vive conosco o nosso presente, ele acredita em nós agora, e dá crédito às palavras que estamos falando a ele neste momento, que queremos segui-lo, que o amamos, que seremos pessoas melhores de agora em diante. 
      Na maior parte das vezes, quando a vida perde a graça, quando o passado fala mais alto a ponto de anular de vez qualquer possibilidade de um futuro melhor, é porque nós desistimos de nós mesmos, é porque passamos a acreditar que seremos eternos escravos do tempo passado. Quem desiste de nós somos nós, não Deus, contudo, mesmo essa escolha, Deus respeita. Assim, entreguemos de vez, passado e futuro, nas mãos do Senhor, olhemos para ele, não para o tempo, e façamos a cada instante o nosso melhor. O Espírito Santo que nos habita é o Deus presente, que nos ajuda a focar num presente equilibrado, ele conhece nossos limites, e só ele pode nos dar o conhecimento de um presente espiritual eterno no espírito, indiferente de nossos corpos encelhecerem e serem presas de um templo implacável.
      Quem ao tempo se prende, faz do tempo seu senhor, mas aqui está um maravilhoso mistério, os que vivem um presente eterno em Deus, não provarão mortes dolorosas e humilhantes, na passagem Deus dará a eles um momento em paz, a honra final nesta vida para quem realmente confiou no Senhor e não no tempo. “Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? (Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.Mateus 6.31-34

07/09/18

Brasil: o que estão fazendo contigo?

      Um povo enfraquecido se conquista mais facilmente, se enfraquece um povo não tirando seu poder aquisitivo, mas destruindo sua identidade, identidade é destruída anulando sua história, descaracterizando sua cultura. O mais triste, é que a grande maioria dos brasileiros nem está entendendo a relevância do que está acontecendo em nosso país, para esses bastam, como sempre bastaram para as massas, pão, circo e um césar para adorarem e seguirem. Mas infelizmente, se não cristãos têm em líderes políticos populistas seu césar, cristãos têm em falsos pastores hereges e donos de igrejas. 
      Se ainda nos resta alguma brasilidade, se ainda nos resta algum patriotismo, façamos uma autocrítica sem provincianismos, sem idolatrias, sem ilusões e sem partidarismos, entendamos o que fizemos e como acabamos, como indivíduos e como nação. Se ainda nos resta algum evangelho genuíno, algum ouvido espiritual, alguma visão ou percepção de Deus, arrenpendamo-nos, mudemos e clamemos ao Senhor misericórdia pelo nosso país. Caso contrário, não só museus, por fogo físico, ou sistema de ensino, pelo fogo da liberalidade, ou nossas igrejas, pelo fogo da heresia, arderão, mas também muitas almas no fogo eterno da eternidade sem Deus.

      “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.” Tiago 4.8-10

06/09/18

Sigamos em paz olhando para frente!

      “Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo. Do mundo são, por isso falam do mundo, e o mundo os ouve. Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus ouve-nos; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro. Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor.” I João 4.4-8

      Algumas coisas, pessoas e situações, não merecem que percamos um instante sequer de paz, pois representam problemas, que mesmo que digam o contrário, simplesmente não nos pertencem. Assim, quem se vai sem explicação, sem nos dar chance de diálogo, na verdade estava conosco obrigado por algum motivo, não por respeito ou afeto. Então, não reclamemos ou tentemos buscar satisfações, sejamos gratos por termos nos livrado de um "caso mal resolvido" que projetava nos outros um problema que na verdade era só dele. Sigamos em paz, olhando para a frente, os pares sempre se procuram, os iguais permanecem juntos e os diferentes se afastam, na vida social ocorre o contrário do que ocorre no magnetismo. 
      Mesmo que por algum momento algumas relações ocorram, o tempo revela as coisas, se há verdade, elas seguirão cada vez melhores e sem complicações, mas se parecem difíceis, se existem porque só um lado se sacrfica e respeita, uma hora acaba e acaba porque nunca existiu. Assim, não insistamos com certas pessoas, nem nos sintamos culpados ou desrespeitados, para cada “complicado” e que não quer achar uma solução real que se afasta, dez simples e verdadeiros se aproximam e permanecem, se formos bons, os bons acharão alegria em nossas presenças, nos ocupemos com esses, abençoando e sendo abençoados. Onde há Deus, há simplicidade para resolver problemas, há humildade para dar e solicitar perdão, há paz e alegria em conviver.

05/09/18

Se quer respeito, respeite-se!

      Algumas demonstrações públicas de “afeto” não são provas de amor, mas de insegurança e carência, como são desrespeito com quem não quer assistir privacidades alheias. Assiim, um conselho, ao invés de taxarmos os outros de preconceituosos, consertemos nossa autoafirmação e necessidade de jogar na cara dos outros o que somos ou temos. Se exigimos respeito, devemos começar por nós mesmos, nos respeitando. 
      Esta palavra não é para cristãos, ou não deveria ser, já que um filho de Deus de verdade respeita, ama, não é juiz, mas testemunha da obra de Deus. Por outro lado, um cristão tem noção de privacidade, ou deve ter, assim como ensinar isso aos mais jovens, para que não escandalizem nem desrespeitem ninguém. Principalmente com demonstrações de afeto, de sexualidade? Sim, mas também com intimidades espirituais do cristianismo, como dons espirituais, que não podem ser entendidas por não convertidos e portanto não devem ser expostos sem sabedoria.
      Quando seitas exibem em programas de TV endemoniados sendo libertados ou dons sendo exercidos, isso é no mínimo imaturidade, é com certeza vaidade, é desnecessário, é desrespeito, com homens, de ambos os lados, e com o Espírito Santo. Não é testemunho eficiente da atuação divina, testemunho eficiente é cristãos vivendo na sociedade vida justa e misericordiosa. 
      Mas voltemos ao ponto, a uma palavra direcionada aos não cristãos, que não o são por um livre arbítrio, escolha que Deus respeita, e que o cristão deve respeitar. A palavra é para esses que exigem respeito quando expressam, por exemplo, suas características de sexualidades, e nem vou aqui entrar no mérito do que é certo e do que é errado, em relação a essa ou aquela referência moral, social, cultural ou religiosa, falo apenas do direito de ser e do dever de respeitar.
      Para esses eu digo: se podemos faltar com respeito nos escandalizando de um beijo mais prolongada, dado por quem quer que seja, vocês também podem faltar com respeito com quem se escandaliza. Então, a solução é o equilíbrio, um abrir mão de direitos de ambos os lados, de maneira igual, um lado não alegar super sensibilidade com costumes diferentes do seu, e o outro não alegar direitos irrestritos para fazer o que quiser, em qualquer lugar, diante de qualquer um.
      Noção de privacidade, esse é o ponto, e um conceito que parece ter sido perdido pelas últimas gerações, tanto de cristãos como de não. Entender que algumas coisas podem ser feitas em lugar e hora mais adequados, nisso se inclui inclusive saber qual tipo de roupa que usar onde, saber quando ser formal e quando não. Contudo, o que muitos não querem admitir, é que aquilo que chamam de direitos, é na verade necessidade imatura de mostrar para os outros o que podem fazer e o que têm só para se autoafirmarem. 
      Mas esses infantis não percebem que quando exigem esse tipo de direito, não se respeitam, exigem dos outros e não dão para os outros nem para si mesmos. Contudo, eu penso que isso também é uma questão de tempo, no início, de tudo, quando um direito é provado pela primeira vez, o ser humano tem a vaidade de gritar para os quatro cantoa do mundo o que está fazendo, talvez como resposta ao tempo de repressão que viveu sobre tal direito. Depois, as coisas se normalizam, assim como novidades perdem a graça, então, outras novidades aparecem e o ciclo recomeça. 
      Todavia, o tempo do homem neste munto está findando, os prazeres estão acabando, a liberdade, usada sen limites, até ela, pode perder a graça. No final, muitos homens, que escolheram não se ligarem a Deus por Jesus, entenderão, e infelizmente de maneir trágica, a verdade que um cristão maduro já entende hoje: o ser humano precisa das referências de Deus para ser feliz neste mundo, pelo menos naquilo que se pode ser feliz numa vida encarnada. Entenderão também, qu liberdade neste mundo é ilusão, nunca satisfaz, o melhor provarão na eternidade com Deus, aqueles que respeitaram neste mundo o próximo, a si mesmo, mas principalmente, a palavra de Deus através do Espírito Santo.

04/09/18

Limitados mas fiéis

      “Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome.Apocalipse 3.8

      Amo a palavra que o Espírito Santo deu a João para o anjo da igreja de Filadélfia, cai muito bem em mim, me define, me dá paz, toda ela, nos versos 7 a 13 do capítulo 3 de Apocalipse. Separei o verso 8 desta vez, ele fala de limites, vivendo na confiança de que Deus os conhece e ainda assim nos aprova e nos dá paz apesar deles. Fazendo o máximo, mas na consciência de que somos pouco, nos faz provar a porta certa de Deus com eficiência, mas acima de tudo, de um bom trabalho profissional e ministerial, nos dá a certeza de que não negamos a verdade que o Senhor nos dá para levar.
      Mas vamos à reflexão, um segredo de felicidade, se não for O segredo de felicidade é: respeitar nossos limites e descobrir em Deus o nosso melhor lugar, seja na família, na profissão ou ma igreja. Por outro lado, adoecemos por insistir em bater em portas erradas, que quando não se abrem, nos fadigam, e se abrem, sim, porque portas erradas, na nossa insistência, também se abrem e com a permissão de Deus, quando isso acontece roubam de nós tempo e saúde. 
      Assim vivamos em Deus, andemos nele, tenhamos comunhão com ele o tempo todo, e de uma vez por todas, separemos Deus de religião, de vida religiosa, de agradar a homens, e não digo homens do mundo, mas homens de igrejas, que muitas vezes nos levam a vidas desviadas do centro da vontade do Senhor dentro de templos. Deus nos chama para a santidade e para uma vida simples, mas com liberdade e felicidade, onde somos o nosso melhor e fazemos os outros, ao nosso redor, de fato, felizes.

03/09/18

A arma certa para a área certa

      Não use arma carnal, mesmo que seja do bem, bem intencionado, em guerra espiritual, nem utilize arma espiritual, mesmo que seja do bem, com autoridade legítima, em guerra física. Não tente amar o demônio ou expulsar o endemoniado, o demônio pode ser expulso no nome de Jesus e o endemoniado deve ser amado.
      Mas não tente resolver só com amor, uma situação transtornada por atuação demoníaca, achando que pode chegar a um entendimento com alguém possesso ou oprimido por espírito maligno. Em oração, se sentir isso claramente do Espírito Santo, mesmo fora da presença do transtornado, repreenda a ação do mal, expulse o demônio e anule suas obras, depois, em amor, tente ajudar e aconselhar o transtornado, se ele assim permitir.
      Tenhamos discernimento, saibamos separar psicológico de demoníaco, físico de espiritual, ser humano de demônio, o que tem que ser resolvido com relacionamento humano, paciência e amor, e o que só pode ser confrontado com oração autorizada por Deus, entrando diretamente no mundo espiritual, mas sempre lembrando que se demônio pode ser expulso, o ser humano não, seu livre arbítrio tem prioridade sobre si.

02/09/18

O Senhor é a minha força!

      “O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor é a força da minha vida; de quem me recearei. Quando os malvados, meus adversários e meus inimigos, se chegaram contra mim, para comerem as minhas carnes, tropeçaram e caíram. Ainda que um exército me cercasse, o meu coração não temeria; ainda que a guerra se levantasse contra mim, nisto confiaria.Salmos 27.1-3      

      Gostamos desse texto, o cantamos, o compartilhamos, o repetimos, mas de verdade, o Senhor tem sido mesmo a minha, a tua força? Quando tememos o homem, em uma situação social qualquer, seja na igreja, na empresa ou no meio familiar, quando temos medo de uma forma que se pudéssemos não encontraríamos tal pessoa, nesses casos, em nossas mentes e corações, o homem é mais forte, e Deus não é a nossa força. Podemos dizer para os outros e mesmo para nós que não tememos ninguém, mas nossa alma sabe quando se sente aterrorizada de ter que enfrentar certos compromissos, e se há medo, de alguma forma, de algum jeito, usaremos disposições erradas para enfrentar as pessoas e disfarçar o nosso medo. 
      A primeira coisa a fazer é assumir o medo, não acharmos que isso nos enfraquece ou que fortalece alguém que muitas vezes não queremos admitir que de alguma maneira nos amedronta e faz com que nos sintamos inferiores. Se admitimos nossa fraqueza diante de Deus ele nos fortalece da maneira certa, não precisaremos agredir para não sermos agredidos, nem nos intimidar para nos esconder do imaginado agressor. Deus tem a maneira perfeita de fazer as coisas, de forma que todos sejam respeitados, e muitas vezes, de maneira milagrosa, ele simplesmente afasta nosso objeto de medo de nós, ele vence o nosso inimigo antes mesmo de o encontrarmos fisicamente.
      Muitas vezes, numa situação que eu temia ver alguém, alguém que eu sabia que poderia me machucar de alguma forma, alguém que na minha cabeça era forte e prepotente, acabei encontrando tal pessoa tão enfranquecida que fiquei até com pena, quem eu achava que era meu inimigo, acabou se tornando alguém que precisava de minha ajuda e de minha amizade. Isso aconteceu porque eu me fortaleci em Deus, confiei que se Deus está comigo, a quem devo temer? Se eu não preciso temer, também não preciso atacar, não preciso entrar numa guerra desnecessária, eu simplesmente posso ser eu e deixar qualquer ataque do outro nas mãos do Senhor.
      Mas na maior parte das vezes temos medo de alguém porque esse alguém revelou um lado fraco nosso, não são os outros que nos diminuem, mas somos nós que nos colocamos em posições diminuíveis, somos nós que estamos acusáveis. Então, coloquemo-nos nas mãos de Deus, convictos de que se ele nos perdoou, nada e nem ninguém pode nos acusar, assim estaremos fazendo de Deus a nossa força, salvação e louvor, muito mais que homens fracos e espíritos mentirosos do mal. O Senhor é a minha força e a minha salvação, a quem temerei?!

01/09/18

Intelectualidade não é pecado - Fé na fé e “dizimolatria” são!

Fé na fé por dizimolatria - O comércio dos hereges e falsos pastores

      A afirmação feita no título desta reflexão parece a você sem sentido, parece desnecessária? Pois não é, saiba que na prática, na cabeça de muitos crentes atuais, e pior, mesmo em muitos púlpitos, existe o pensamento que liga intelectualidade, formação acadêmica e mesmo trabalho que não seja mais fisico, a algo errado, não cristão, mesmo a pecado. Em primeiro lugar isso é mais uma consequência dos dois pilares da heresia mais importante da atualidade: “fé na fé” e “dizimolatria”. O objetivo de muitos falsos pastores atuais é obter lucro, lucro se obtem com comércio, venda de algo por alguém e compra disso por outros. Para que haja demanda, é preciso preciso vender um produto atraente para a maioria. Citando um exemplo na área musica, qual é a música que mais vende hoje? Não é música erudita, essa precisa-se de algum conhecimento estético mais apurado para ser consumida, música sertaneja é uma campeã de venda no Brasil das últimas décadas, infelizmente, ritmos e harmonias simples com temas populares e vulgares.
      Assim, pastores gananciosos que são donos de igrejas-empresas vendem um “cristianismo” que a maioria, pelo menos na triste realidade do Brasil atual, quer comprar: que produto é mais genérico e acessível que fé? Sim, fé é muito importante, Paulo escreveu textos e mais textos sobre ela, principalmente para mudar a ideologia religiosa tradicional judaica que tinha obras como mais importante que fé. Para Israel da velha aliança, sua religião era fundamentada nos sacrifícios físicos feitos no templo, Paulo precisava ensinar, principalmente para esses, que a nova aliança do evangelho era baseada em fé no sacrifício completo e único de Jesus, não mais em obras. Contudo, os falsos profetas atuais vendem fé, mais até que Jesus, tema tão falado aqui no blog. Uma das consequências ruins dessa heresia é ociosidade intelectual, quem crê não pensa, e repito, isso está correto com relação a conceitos espirituais, que não podem ser provados cientificamente, como salvação e eternidade.
      Mas a vida neste mundo, para todos, não é só relação com o mundo espiritual, é relação com a matéria, com sobrevivência física, com a exteriorização da nossa comunhão com Deus na eternidade, sim, mas antes disso e enquanto isso, no planeta Terra. Assim, os que interpretam a fé do jeito errado trabalham neste mundo, não estou dizendo que isso não acontece, e trabalham muito, contudo, mais até que precisariam se entendessem e aceitassem a referência de homem maduro, em todos os níveis, que Deus estabelece e permite que sejamos, se obedecermos a ele e não a falsos pastores. Pastores gananciosos, ávidos para venderem produtos fáceis, como a fé, emburrecem ovelhas, limitam suas vidas, mimam as pessoas, por vários motivos. Primeiro porque quem crê, mas também pensa, entende a Bíblia sobre a ótica do Espírito Santo, compreende que o cânone bíblico não é um livro atemporal de moralidade cultural, mas principalmente percebe que o pastor ganancioso e herege não é pastor de verdade. Em segundo lugar, porque ciente de tudo isso, a ovelha para de comprar o produto oferecido pelo falso pastor.

Demonizando intelectualidade e ciência - Controlando ignorantes e pobres

      Eu disse, contudo, que o dono de igreja-empresa cria um comércio, o que ele vende é fé, e esse é um produto interessante? Sim é, o ser humano não vive sem fé, seja lá no que for que ele coloque sua fé. Mas qual é pagamento? O pagamento não é uma vida virtuosa que pratica o evangelho, que amadurece e dá um testemunho de justiça e misericórdia no mundo, esses são os retornos que pastores verdadeiros querem receber, lutam, sofrem, para que sua congregação seja apresentada ao Senhor Jesus como noiva santa e amadurecida. O pagamento é grana, dinheiro, bens materiais, através do quê? Do outro pilar da heresia mais presente nas igrejas cristãs atuais, a “dizimolatria”. A coisa está chegando num ponto, que se você diz a um crente que ele não precisa dizimar, ele acha que será amaldiçoado, o capítulo 3 do livro do profeta Malaquias é mais importante hoje, para muita gente, que João 3.16 ou I João 1.9, confessar pecados é menos relevante que dizimar. Você acha que estou exagerando? Não estou, mesmo que isso não seja verbalizado é o que ocorre nas cabeças de muita gente que não aceita que dízimo está na Bíblia, mas é ensino da velha aliança, não da nova em Cristo Jesus.
      Intelectuais e filósofos são frequentemente demonizados em púlpitos hereges, e muitos desses falsos pastores empresários usam equivocadamente textos como os de Paulo para apoiarem suas mentiras. A Bíblia não é contra a ciência, mas contra os homens maus que usam a ciência como desculpa para não terem comunhão espiritual com Deus. A filosofia por sua vez oferece ferramentas de pensamento que debaixo do Espírito Santo podem tornar o cristão mais lúcido, equilibrado e iluminado. Além diisso, mais estudo intelectual permite ao ser humano melhores profissões, mais bem remuneradas e no mundo moderno, com planos de carreira mais promissores, antenados com as novas perspectivas tecnológicas. O cristão, por sua vez, melhor colocado profissionalmente, aliado a uma vida espiritual coerente e dentro do plano de Deus, pode desempenhar um papel mais importante, atingindo com mais  eficiência a sociedade com seu testemunho. Em igrejas realmente dirigidas pelo Espírito Santo, depois da salvação, da cura e da adoração, deveria ser ensinado de púlpito valores intelectuais e emocionais que levam os filhos de Deus a uma consciência completa sobre o homem e a mulher que Deus quer que sejamos.
      Assim, chego ao título desta reflexão, intelectualidade não é pecado, trabalho intelectual não conspira contra o Espírito Santo! Toda essa heresia que leva a uma ideia contrária a isso, contribui, não para que as pessoas sejam mais espirituais, mais crentes, mas mais susceptíveis ao controle que o diabo quer fazer do mundo, nos últimos tempos. A heresia manipula cristãos a fazerem escolhas políticas ruins, deixando o estado nas mãos de líderes tão gananciosos quanto os pastores-empresários. Teologia da prosperidade deixa as pessoas mais materialistas, ocupadas com as piores coisas do mundo, e não com as virtudes espirituais, ela faz exatamente o oposto daquilo que os falsos profetas dizem fazer. Fé na fé e dizimologia não são sinônimos de unção, de consagração, mas de desvio, e é isso que a heresia faz, prende os desviados dentro de templos, que por estarem nesses locais acham fazerem parte de igrejas cristãs, quando na verdade estão longe da Igreja espiritual, corpo de Cristo, noiva do cordeiro, os salvos e redimidos por Jesus.

Ensino de crianças, adolescentes e jovens - O diabo foca nas escolas

      Não posso encerrar esta reflexão sem citar um ponto importante que está diretamente ligado a conhecimento intelectual: escola. Eis um lugar que o diabo tem interesse especial, principalmente nas escolas para crianças e adolescentes, por quê? Porque fazer a cabeça de crianças, adolescentes e mesmo de jovens universitários, é bem mais fácil que de adultos, na maioria das vezes já com opiniões formadas. Eis um lugar onde o indivíduo é empoderado principalmente para não acatar o ensino da família, mas do estado, das ideologias principalmente liberais e de esquerda. Mas eis um assunto onde a incoerência da mídia é bem notada, ao mesmo tempo que ela percebe que as escolas e o ensino não está funcionando com as últimas gerações, e assim crítica políticos e governo para que criem sistemas de ensino mais eficientes, ela precisa convencer a sociedade que escola é o melhor lugar para seus filhos. Dentro de escolas, o ser humano está longe da família e principalmente da tradição cristã de religião e moralidade, e para manter alunos nas escolas resultados de aprovação e de aproveitamento são o tempo todo maquiados, como consequência, no Brasil, muitos jovens chegam à maioridade como analfabetos funcionais, sem conhecimento básico de nada.
      Contudo, o que a mídia e todos os outros meios do diabo não admitem, é que o problema não está nas escolas, mas na família, com boa formação familiar, a criança, o adolescente, o jovem, terá condição de ter um bom aproveitamento mesmo de um sistema de ensino antigo e limitado. Contudo, sem estrutura familiar, sem respeito a pai e mãe, professores não serão respeitados, tanto quando polícia, chefes em empresas, enfim, todo tipo de autoridade. Todavia, o outro lado negativo, é que se o ser humano não respeita família e Deus, cairá nas mãos de políticos populistas, de gurus de tribos, já que o ser humano necessita essencialmente de liderança, se não aceita os certos, se ajoelhará diante dos errados, e então, o diabo conseguiu seu propósito, ser senhor. Seja como for, devemos tomar cuidado com as escolas, saber direitinho o que nossos filhos aprendem nelas, e principalmente, conhecer os professores, que em sua maioria, principalmente na área de humanas e sociais, têm um viés tradicionalmente de esquerda anti-cristã.
      Para encerrar, um esclarecimento para que não haja mal entendido sobre este texto: não são todas as pessoas que são chamadas por Deus para serem intelectuais, e o trabalho mais físico é tão agradável a Deus, útil e pode ser tão bem remunerado, quanto o intelectual, por favor não entenda errado esta reflexão. Também não somos todos chamados para ser ricos, a maioria dos cristãos Deus chama para ter um vida digna, mas sem excessos. Mas se for o teu caso, por favor, aceite este conselho, faça a tua parte, da melhor maneira possível, não só em quantidade, mas também com qualidade. Na vida espiritual, na adoração, em nossas relações com as melhores virtudes, fazer com qualidade é fazer com amor e em paz. Prefira ir menos a cultos e trabalhar menos nos ministérios das igrejas, se perceber que isso te permitirá fazer essas coisas com mais espiritualidade, com mais paciência e respeito com as pessoas, e com mais santidade e devoção para Deus. Na vida material, na profissão, qualidade está ligada diretamente a mais preparo acadêmico, a mais estudo, a mais cérebro e menos corpo. Deus tem o melhor pra você se você fizer a tua parte, não só em quantidade, repito, mas com qualidade.

José Osório de Souza, 01/09/2018

31/08/18

O que você tem construído?

      “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.” Mateus 7.24-25    

      Décadas de bons frutos, colhidos no futuro, podem depender de anos com plantio correto no presente, é assim com muitas coisas, a regra da vida, colhemos o que plantamos. Quantidade não é qualidade, mas é preciso algum sacrifício para obedecermos a Deus e construirmos nossas casas em rocha firme. Aos jovens, estudar mais, usar diferentemente o tempo gasto em prazer imediato e fácil no presente, pode te proporcionar uma faculdade melhor, com melhores possibilidades profissinais que garantirão um futuro de sonhos realizados, de conforto e de descanso. 
      Aos pais, horas gastas num dia, dando atenção aos filhos, estando perto deles de fato e não delegando a responsabilidade de cria-los a outros, trarão os doces frutos de serem honrados, amados e protegidos por filhos maduros e que fazem diferença na sociedade. Aos esposos e esposas, um momento especial, pelo menos uma vez na semana, namorando seus cônjuges, tendo momentos a sós, num jantar ou num passeio, preservarão a paixão dos primeiros dias e protegerão das tentações do mundo e das astúcias do sexo nas mãos do inimigo.
      Cuidado, repetindo o que tanto falo aqui, não permitamos que a roda viva do dia a dia, mesmo de cultos e trabalhos nas igrejas, nos impeçam de construir valores que vão permanecer e que verdadeiramente mostrarão as melhores prioridades, e principalmente, a boa verdade de Deus em nossas existências. A vida passa muito depressa, não se iluda com falsas promessas, nem se gaste com vaidades, mesmo as maquiadas de religiosidade. Só o que fazemos como obediência a Deus, permanecerá, e infelizmente, muitos, equivocados, fazem coisas que acham que Deus está pedindo, quando não está.

30/08/18

Trabalhando e vigiando

      “E sucedeu que, ouvindo Sambalate que edificávamos o muro, ardeu em ira, e se indignou muito; e escarneceu dos judeus. E falou na presença de seus irmãos, e do exército de Samaria, e disse: Que fazem estes fracos judeus? Permitir-se-lhes-á isto? Sacrificarão? Acabá-lo-ão num só dia? Vivificarão dos montões do pó as pedras que foram queimadas? E estava com ele Tobias, o amonita, e disse: Ainda que edifiquem, contudo, vindo uma raposa, derrubará facilmente o seu muro de pedra. Ouve, ó nosso Deus, que somos tão desprezados, e torna o seu opróbrio sobre a sua cabeça, e dá-los por presa, na terra do cativeiro.” Neemias 4.1-4

      “E sucedeu que, desde aquele dia, metade dos meus servos trabalhava na obra, e metade deles tinha as lanças, os escudos, os arcos e as couraças; e os líderes estavam por detrás de toda a casa de Judá. Os que edificavam o muro, os que traziam as cargas e os que carregavam, cada um com uma das mãos fazia a obra e na outra tinha as armas. E os edificadores cada um trazia a sua espada cingida aos lombos, e edificavam; e o que tocava a trombeta estava junto comigo. E disse eu aos nobres, aos magistrados e ao restante do povo: Grande e extensa é a obra, e nós estamos apartados do muro, longe uns dos outros. No lugar onde ouvirdes o som da buzina, ali vos ajuntareis conosco; o nosso Deus pelejará por nós.” Neemias 4.16-20


      Leia todos o capítulo 4 de Neemias para um melhor entendimento, vou dar um resumo rápido. Depois de tempos no cativeiro, o povo de Deus estava de volta a sua terra, que destruída pelas invasões daqueles que os tinham levado cativos, precisava ser reconstruída. Os inimigos zombavam dos judeus, duvidavam de seu restabelecimento como nação, mas o povo de Deus continuou, trabalhando e vigiando, prontos para a guerra, confiantes que Deus estava com eles, mesmo na fraqueza de um recomeço, na solidão de quem faz sozinho uma obra aprovada pelo Senhor.

      Não nos preocupemos tanto em guerrear a ponto de pararmos de fazer aquilo que Deus pede nós, nossa guerra é acima de tudo espiritual, mas nosso trabalho é neste mundo. Contudo, não nos ocupemos sobremaneira com a labuta diária, com nossa profissão, com pagar dívidas e fazer novas dívidas, e nos esqueçamos de vigiar espiritualmente, abrindo brechas em nossas vidas pessoais, abrindo mão da santidade, deixando de dar atenção à família, esposa e filhos, nem o trabalho na igreja deve ser mais importante que nossa vida pessoal com Deus e nossa família. 

      Tenhamos equilíbrio, entre vigiar e trabalhar, mas conscientes de que o Deus que nos chama, encaminha e fortalece, aprova a nossa chamada, e nos protege contra todos os inimigos, principalmente aqueles que duvidam da legitimidade de nossas chamadas. Não olhemos para os críticos, eles falam mais do que fazem, olhemos para Deus enquanto fazemos o nosso melhor. Por outro lado não demos importância exagerada às nossas obras, por melhores e mais sinceras que sejam, a maioria delas ficará por aqui, zelemos, sim, pelo nosso caráter em Cristo. Trabalhemos e vigiemos que Deus peleja por nós!

29/08/18

O diabo é um humanista (II)

      O principal objetivo do diabo não é enfraquecer a Deus, mas empoderar o homem, assim quando um "crente" tem fé na fé, está sendo tão diabólico quanto o humanista ateu. (Veja que citei dois tipos de pessoas que aparentemente nada têm a ver com diabo, crentes e ateus, mas lembro que o diabo tem vitória quando Deus é esquecido, não quando ele é lembrado, leia também a 1a. reflexão sobre o tema, “O diabo é um humanista). Não estou dizendo que crentes imaturos ou que se deixam levar por heresias estão condenados ao inferno, não necessariamente. Deus é misericordioso demais e considera a necessidade e sinceridade das pessoas, mesmo quando o buscam de forma rasa e não direta. Contudo, enfatizo a astúcia do inimigo, que nestes últimos dias têm usado estratégias diferentes, das usadas até metade do século XX, ideologias aparentemente de tolerância e de respeito têm sido mais eficientes que se mostrar como antagonista do mal e das trevas contra um Deus do bem e da luz. 
     O diabo, como sempre fez com os homens mais cultos, muitas vezes em sociedades secretas ou ordens iniciáticas de magia, agora faz com todos os seres humanos de todos os níveis sociais, intelectuais e econômicos, ele parou de se mostrar como o inimigo de Deus, esse marketing é ruim. Assim ele se coloca como amigo do homem, mais até que o próprio Deus, o diabo se apresenta não mais como acusador, mas como defensor, e aqueles em pecado que se sentem acusados pela santidade do Senhor, se sentem acolhidos por um diabo que os aceita e não os condena. Uma bandeira forte do inimigo tem sido: o Diabo é amor e Deus é ódio, empoderando o pecador, o diabo anula o pecado e enfraquece, na mente das pessoas, o conceito tradicional do Deus cristão. Ou você acha que a mídia falando tanto em tolerância religiosa e sexual, lutando contra racismo, preconceitos e feminicídio, é porque ela está interessada no melhor para a humanidade? 
      Abramos os olhos, a mídia não é Deus, mas defende, sim, interesses diabólicos no planeta, a mídia, muitas organizações não governamentais, instituições, corporações, a ONU, etc. No Brasil, a rede Globo encabeça essa ideologia, mas basta olharmos com mais atenção para ver a contrariedade do que ela mesmo prega: fala de respeito às mulheres, mas incita e incentiva à erotização de crianças através de fenômenos culturais de mau gosto como o tal “funk” carioca. A mídia,defende as religiões afroespíritas, mas promove o pior das religiões evangélicas e protestantes, (você já viu a mídia falando sobre satanismo, sacrifícios de animais e mesmo de crianças, seja no afroespiritismo ou em magia negra? Parece que isso nem existe). A mídia defende o direito das crianças serem educadas pelo estado, mas tira dos pais a autoridade sobre escolher o que deve ser ensinado a seus filhos. Enfim, esses poderes do mundo lutam pelos seus interesses, interesses diabólico, mesmo que digam ser interesses da humanidade, e que de forma alguma tem a ver com a vontade de Deus para os homens.
      O diabo, contudo, não se limita aos do mundo, àqueles que ainda não se converteram, ele leva esse empoderamento humanista para dentro das igrejas quando ensina que basta ter fé, que tamanho da fé é mais importante que qualidade, que os crentes alcançarão vitória e prosperidade não por conhecerem a obedecerem a Deus, mas simplesmente por acreditarem que algo é possível. Nesse aspecto, fé é muito mais um poder mágico que um dom espiritual concedido por Deus para a salvação. Assim, fé em Deus por Jesus se torna menos importante que fé na fé, ou fé seja lá no que for, uma fé que começa no homem e termina no homem, sem checar de fato e aceitar se o objetivo da fé é verdadeiramente aprovado por Deus. O diabo não tenta destruir mais a Igreja com doutrinas contrárias, mesmo com a razão, agora ele usa um princípio básico da nova aliança, a fé, não em Deus, mesmo que Deus seja aparentemente citado, mas no próprio homem.
      Você quer uma conclusão positiva para esta reflexão? Fique com Mateus 7.20-23, pelos frutos vos reconhecereis, não pelas palavras, e se quer saber, nem pela fé, muitos se dizendo cristãos, creem nos demônios escondidos atrás de ídolos, sejam santos romanos ou mesmo falsos pastores evangélicos, muitos se achando espirituais nunca conheceram de fato o Espírito Santo. “Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.”

28/08/18

Vítimas de nós mesmos

      Eis outro tema recorrente aqui, por que eu falo de mim mesmo? Com certeza. Por que na vida atual as pessoas se vitimizam demais? Sim, tanto no mundo quanto, ou talvez ainda mais, nas igrejas cristãs. Mas nos fazermos de vítimas é mais que um momento no processo, é pra muitos objetivo de vida, é cama na privacidade do lar, e não bancos de praças, de templos ou de consultórios de psicoterapeutas. Por quê? Porque é mais fácil, ser vítima, por pior que seja, é melhor que ser agressor, vítimas jogam a culpa de suas dores nos outros, os agressores, que são sempres os outros, não elas.
      Sim, todos temos nossos direitos de sermos vítimas legítimas, contudo, não podemos seguir a vida como adultos maduros, produtivos e independentes deitados nessa condição para sempre, se isso acontece não estamos mais sendo vítimas dos outros ou do passado, mas de nós mesmos que nos acomodamos nisso e acabamos achando essa posição mais confortável. Por outro lado, à medida que os anos passam, nós também agredimos, muitas vezes respondendo de forma injusta às agressões não resolvidas que temos. Vítimas que não se curam se tornam agressores semelhantes aos seus próprios.
      Deus através de Jesus é perfeito, focado e eficiente, ele não procura culpados, não se vinga, julga antes do tempo nem filosofa sobre a dor, o Senhor simplesmente oferece a solução. Assim se nossas almas precisam entender certas coisas, mesmo se lembrarem delas, já que algumas agressões são tão desproporcionais que podemos até nos esquecermos delas para nos proteger, nosso espírito precisa somente perdoar e ser perdoado. Dessa maneira o trabalho que um psicoterapeuta faz conosco, nos permite identificar a causa da dor, mas só o nome de Jesus pode eliminar de vez a dor.
      Contudo, algumas pessoas insistem em se fazerem de vítimas, mesmo quando se tornam agressores profissionais e viciados, principalmente em relacionamentos afetivos mais íntimos como namoros e casamentos. Nisso elas traem, são descobertas, choram e pedem perdão, e novamente traem, são descobertas, choram e pedem perdão, e novamente e novamente repetem o ciclo. Sinceramente, todos temos direitos a mil perdões, pelo menos de Deus e de nós mesmos, contudo, lágrimas de arrependimento é um luxo que podemos perder, se temos o mínimo de vergonha na cara.
      Nas lágrimas pode haver, enfim, um arrependimento sincero e cabal? Sim, não estou desprezando isso, mas muitos agridem e ainda acham, em suas almas doentes, desculpa para isso em suas próprias vitimizações, choram porque querem se fazer mais agredidos, por tudo o que passaram na vida, que aqueles que eles mesmos estão agredindo. A alma humana é uma fábrica de infinitas explicações para que continue errando, arrependimento que resolve e que a muda de verdade, só na presença de Deus, pelo nome de Jesus e através de uma ação autorizada do Espírito Santo.
      Como sempre digo aqui, vítima de verdade, como homem adulto e maduro, tratando como exceção crianças e a natureza do planeta, só teve um, Jesus Cristo, assim, se você é um adulto, o responsável para resolver sua condição de vítima é só você, e isso só através da maneira que o evangelho entrega. Caso contrário, continuará falsamente seguindo como vítima, sendo que já pode ter se tornado um agressor ainda pior que aquele que você tanto culpa, e que se não faz, já deveria fazer parte do teu passado, perdoado, sepultado e esquecido.

27/08/18

Se o mundo é dos espertos, de quem é o céu?

      “Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente. Este receberá a bênção do Senhor e a justiça do Deus da sua salvação.Salmos 24.3-5     


      Dizem que o mundo é dos espertos, dizem também, geralmente esses tais “espertos”, que os cristãos são tolos, fracos ou mesmo ociosos, que com medo ou sem coragem pra fazerem as coisas acontecerem, buscam a Deus, pede que Deus faça aquilo que eles não querem ou acham que não podem fazer. Bem, há um pouco de verdade em tudo, isso, sejamos sinceros e sábios. Muitos que não confiam em Deus, pelo menos não da maneira que o evangelho ensina, crendo em Jesus como salvador exclusivo e necessário para que tenhamos uma comunhão plena com Deus, muitos desses têm mais coragem e mais força que muito cristão. Muitos cristãos, principalmente nesses tempos de heresias, usam a fé na fé para jogarem para Deus uma responsabilidade que é de todo homem nesta terra. 

      O cristão maduro, contudo, tem o equilíbrio ensinado por Cristo em Mateus 10.16b, “portanto, sede prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas”, esse não banca o espertalhão, mas também não se faz de bobo, ele é simples, puro, sincero, mas prudente, crente e voluntarioso. Quem habitará o céu espiritual na eternidade? Quem “é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente”, o texto do salmista diz tudo. Assim, não demos a nós mesmos mais valor que o que realmente temos, não pousemos de mestres, ao mesmo tempo que sejamos santos de coração e na ação com coerência, não só de aparência e palavras, nem tenhamos qualquer tipo de presunção sobre nós mesmos. 

      Se alguns querem nos ver como bobos? Que vejam, nossa defesa é Deus quem faz, e que apareçam em nossos relacionamentos e alianças com os homens, a misericórdia e a justiça, quem dão doces frutos de amor e de paz que permanecem. Se temos que nos calar muitas vezes, até, aparentemente “engolir sapos”, que seja assim durante o tempo que Deus deseja, mas confiantes também que no tempo que o Senhor mandar, nossa honra aparecerá como a luz na aurora, aliás, nossa reflexão de ontem. Mas sigamos sempre confiantes no que Deus quer de nós, no que o Senhor tem pra nós, no que Jesus fez por nós. Esses que muitos chamam de tolos, os pequeninos de Deus, têm uma honra exclusiva, a de poderem entrar na presença do Senhor, criador e redentor do universo, para adora-lo, sem véu, mas purificados com o sangue de Cristo.


26/08/18

Na luz não há medo ou ódio

      “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Provérbios 4.18     

      Em comunhão com Deus pelo nome de Jesus, salvos e selados com o Espírito Santo, temos o direito e a obrigação de andarmos na luz. Na luz não há medo, pois nenhuma acusação, falsa ou mesmo verdadeira, prevalece sobre os perdoados por Cristo, assim podemos enfentar a todos, com sabedoria e humildade, mas sem temor, retamente. Na luz não há ódio, pois nenhum rancor ou mágoa podem dominar os corações dos amados do Senhor, que veem as pessoas com a mesma misericórdia com que Deus os tratou. 
    Mas o melhor é que essa luz aumenta à medida que caminhamos com Deus, toda mentira, dúvida ou insegurança vão sendo retiradas para dar lugar à segurança e à paz que têm a certeza de possuir os que são redimidos e protegidos por Jesus. Assim, que brilhe nossa luz de forma gradativa, fundamentados que estamos nas promessas de Deus que se confirmam em nossos corações pela palavra viva do Espírito Santo, e que se transformam em doces frutos de justiça na nossa prática de vida.
     Que não nos vejamos como derrotados por erros passados, nem permitamos que alguém nos julgue pelo que fomos, somos novos e melhores hoje, e seremos ainda melhores amanha, brilhando mais e mais até sermos dia perfeito. Nossa luz não vem de nós, mas de Deus, que se reflete em nós à medida que vivemos uma vida mais justa, limpa e sem falsidades. Esse direito foi conquistado pra nós na cruz, e ninguém pode de maneira alguma diminui-lo ou anula-lo.

25/08/18

Harmonizados com Deus

      Como músico, acostumei-me a trabalhar com harmonia, a harmonia é um protocolo para construções estéticas musicais, quando a seguimos, várias notas, tocadas por um instrumento ou por vários, se combinam numa textura onde elementos individuais contribuem de forma organizada para que o coletivo funcione de maneira íntegra e coesa. Quando há harmonia, o indivíduo é valorizado, mas sem prejudicar o coletivo, que fica ainda mais rico, na harmonia há beleza estética, há emoção que se reveza entre a tensão e a resolução dessa tensão.
      Obviamente estética também é relativa, o que pode agradar a uns, não agrada outros, o que toca emocionalmente uns, não toca outros, e em se tratando de estética musical modernista, a beleza é uma desorganização que para os mais tradicionais nem pode ser considerada estética. Nesse caso é uma beleza, porém com mais liberdade criativa, digamos assim, que não obedece as regras da diatonicidade convencional, trabalha com dodecafonia, assim como com fórmulas de compasso diferentes e não as múltiplas de quatro ou três tempos. 
      Termos técnicos a par, que você talvez precise de algumas consultas ao Google para entender, permita-me chegar ao ponto: o ser humano só pode de fato harmonizar-se com Deus, nele, por ele e com ele compomos uma linda e singular canção, mesmo que obedeça regras morais e espirituais claras e milenares. Há estética fora de Deus? Sim, há, na descrença de Deus ou na crença no diabo, o que são as mesmas coisas, o homem pode se sentir satisfeito por uma harmonia estranha, que dá a ilusão de estética, mas que nunca será a estética divina, o homem nunca terá paz nessa desarmonia. 
      Como toda metáfora humana, essa que estou fazendo também não é perfeita, só Jesus, em suas parábolas, pôde criar metáforas perfeitas, assim não confundamos características pessoais, identidade, com harmonia ruim. Cada um de nós é um ser exclusivo, que toca uma música única, e com certeza nem todos vão se agradar ou concordar com a sua música, mas tenha certeza, seja ela qual for, Deus respeita e quer harmoniza-la com ele.
      Em nome de Jesus, o diabo é expulso de uma relação mais próxima, perigosa e de controle sobre nós, depois disso, andando com Cristo e deixando o Espírito Santo ter liberdade em nossos corpos, almas e espíritos, aprendemos a querer, gostar e viver aquilo que é bom, que é da luz, que agrada a Deus e que abençoa as pessoas. Assim, nossa harmonia espiritual adquire estética do Senhor, mesmo que mantenha, e repito, Deus respeita isso porque é nisso que Deus vai nos usar, a nossa identidade especial como indivíduos.
      Nosso andar com Deus começa numa música simples, mas à medida que amadurecemos, Deus pode harmonizar uma sinfonia inteira com as nossas vidas, usando-nos no mundo de forma espetacular, mesmo que vivendo vidas simples e que buscam a glória de Deus, não a nossa. Como eu tenho andado, em harmonia com Deus, ou ainda toco notas fora do acorde, da escala, fazendo com que os outros se sintam desconfortáveis com minha dissonância? 
      O mundo nunca vai nos amar ou nos aceitar, pelo menos ele não verbalizará aprovação, sua estética diabólica nunca entrará em concordância conosco, mas acredite, harmonizados com Deus produzimos uma música espetacular que deixará o mundo ciente, mesmo que não admita, que ouviu a estética divina. Harmonizados com Deus, as coisas acontecem milagrosamente de forma natural, e se esses conceitos parecem antagônicos, não são, não para quem anda no Espírito. Os que são de fato espirituais experimentam milagres naturalmente.
      Nessa harmonia estamos sincronizados com o Senhor passo a passo, tudo o que nos acontece tem um sentido, e mesmo ladeados pelo vale da morte, seguimos firmes num caminho reto e seguro, mantidos com honra pelas provisões do altíssimo. Só para encerrar citando a metáfora musical, harmonizados com Deus saberemos quando usar uma sétima maior para encerrar com graça uma frase muisical e quando usar uma sétima menor para criar uma tensão que se resolverá num novo começo, de uma nova frase musical. Com Deus sabemos quando parar e quando continuar, sempre numa música harmoniosa de estética divina.

24/08/18

Na eternidade descansaremos com Deus

      “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.” I Coríntios 15.51-57       


      Sim, Deus nos dá refrigério e pausas para descanso aqui, neste mundo, mas parar mesmo, só na eternidade. O mistério revelado por Paulo é que nem todos morreremos, mas todos seremos transformados, e é mistério porque não sabemos como Deus fará isso. Acreditamos que teremos o corpo que Jesus teve depois de ressuscitado, com poderes de ir e vir na velocidade do pensamento, não mais sugeito aos limites e leis da física. Mas o mais maravilhoso é que nossas almas serão transformadas também, assim, não teremos mais qualquer resquício de culpa, qualquer resto de amargura, qualquer desesperança ou incapacidade de amar. Essa bênção está reservada aos crentes em Cristo Jesus, selados com o Espírito Santo, que não se renderam aos falsos deuses, aos ídolos, aos demônios, aos homens. Essa bênção será a honra final daqueles que usaram suas vidas de maneira sábia, que se esforçaram para fazer o melhor em todo o tempo, que não permaneceram cativos do pecado, mas que o confessaram e o deixaram, adorando a Deus com vidas santas e misericordiosas.


23/08/18

Deus responde orações!

      "Vinde, e ouvi, todos os que temeis a Deus, e eu contarei o que ele tem feito à minha alma. A ele clamei com a minha boca, e ele foi exaltado pela minha língua. Se eu atender à iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá; Mas, na verdade, Deus me ouviu; atendeu à voz da minha oração. Bendito seja Deus, que não rejeitou a minha oração, nem desviou de mim a sua misericórdia." Salmos 66.16-20

      Com todo o meu coração, faço das palavras do salmista as minhas, assim como tenho certeza que outros, em tantos lugares e em tantos momentos, também fazem. Deus é real e ouve orações, de forma graciosa e espetacular, indiferente de maus testemunhos que tantos falsos cristãos dão, assim, não se engane com as falsificações, busque e conheça o genuíno cristianismo. Nesse cristianismo, que é muito mais que uma boa religião, é a única religião que pode nos ligar de maneira plena e eterna a Deus, tenho provado de maneira fantástica a ação de um Deus amoroso e misericordioso que cuida daqueles que o obedecem e confiam nele. Bendito seja Deus que não rejeitou a minha oração nem desviou de mim a sua misericórdia!!

22/08/18

Neste mundo, estamos em trânsito, sempre

      “Então apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face de nosso Deus, para lhe pedirmos caminho seguro para nós, para nossos filhos e para todos os nossos bens. Porque tive vergonha de pedir ao rei, exército e cavaleiros para nos defenderem do inimigo pelo caminho; porquanto tínhamos falado ao rei, dizendo: A mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam, para o bem deles; mas o seu poder e a sua ira contra todos os que o deixam. Nós, pois, jejuamos, e pedimos isto ao nosso Deus, e moveu-se pelas nossas orações.” Esdras 8.21-23      


      Acima, parte do texto do livro que descreve a viagem de Esdras e dos israelitas de Babilônia, onde estavam cativos, a Jerusalém, na terra prometida daquele povo de Deus. A Igreja é o povo de Deus da nova aliança em Cristo, os salvos de todos os tempos, lugares, nações é religiões cristãs, realmente novos nascidos e selados com o Espírito Santo. Diferente da nação física Israel, a nação espiritual Igreja, segue na vida terrena neste mundo, numa viagem da Babilônia espiritual para a nova Jerusalém no céu. Assim, não nos enganemos, nem nos acomodemos, de verdade nunca nos sentiremos em casa neste mundo, nem seremos de fato aceitos nele pelos seus legítimos cidadãos, os não salvos e não convertidos. Que bom que é assim, aqueles que se dizem cristãos, mas que não aceitam essa verdade, precisam rever suas relações com o Senhor urgentemente.

      Por mais paz e conforto que o Senhor dê a seu povo neste mundo, aqui não é nossa Jerusalém, sempre foi e sempre será um Egito espiritual, para os ainda não convertidos, e uma Babilônia espiritual, que tenta aprisionar os já redimidos com seus falsos deuses, seus poderes e suas vaidades, usando as metáforas do antigo testamento, Egito e Babilônia. Por isso é inútil cristão se envolver em política, mais que o mínimo necessário, que é votar no candidato menos ruim, por isso é inútil orarmos mesmo para libertação de nações. Devemos orar pelas pessoas e dar a elas um testemunho de justiça e misericórdia, mas este mundo, por enquando, pertence aos homens afastados de Deus e aos demônios, e é assim porque Deus autoriza isso. Mas não tema, por causa disso, nós, filhos de Deus por Jesus, não pertencemos a esse mundo, assim os homens maus e o diabo não têm poder sobre nós. 

      Cuidado com a heresia, ela tanto diminui a supremacia de Deus quanto dá ao homem, mesmo baseando-se numa suposta fé, uma autoridade que ele não tem. Essa irresponsabilidade só leva ao desvio, faz com que cristãos imaturos se achem super crentes, assim se metem em batalhas espirituais que Deus não mandou que se metessem, como faltam com respeito com os poderes do mundo e com o livre arbítrio do homem, potências que foram autorizadas pelo Senhor durante um tempo. Sigamos na humildade, a mesma que Esdras teve, “A mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam, para o bem deles; mas o seu poder e a sua ira contra todos os que o deixam”, oremos e Deus será movido pelas nossas orações, enquanto caminhamos rumo a nossa vedadeira Jerusalém.