quinta-feira, dezembro 13, 2012

Espiritualidade equivocada: privações desnecessárias

  Entendo que é necessária alguma sabedoria sobre o que se compartilha e com quem, contudo acho esquisito quando achamos necessário que todos saibam das coisas ruins que estamos vivendo, como que querendo despertar aos outros alguma dó, e por outro lado, escondemos as coisas boas, pensando que isso possa despertar inveja. Até onde sei que é "normal": coisas boas são para ser compartilhadas, rapidamente, e as ruins, até onde for possível, esquecidas.
Essa “espiritualidade” invertida, também pode ser vista como consequência da “cultura” que a Igreja Católica Romana impôs e ainda impõe a muitos homens. Quando essa igreja deixou de acreditar em Jesus como único intercessor, passou a aliar a salvação a outras coisas, pessoas, ritos ou estilos de vida. Todo o princípio do sacerdote romano, que incluí castidade, vestes diferenciadas, privação de vaidades, ensina que santidade é obtida por meio de abstinências e abnegações. Tira de Cristo e joga no homem o trabalho de purificação, daí, compartilhar algo de bom, parece nessa ótica equivocada, ter orgulho, se mostrar para aos outros.
Que grande engano, que rouba das pessoas a alegria das coisas simples, que escraviza o homem a uma falsa espiritualidade, que cobra dele esforços e sacrifícios que Deus nunca cobrou. Muitos não sabem que tudo isso é trabalho em vão, para nada serve, somente para glorificar o próprio homem e mantê-lo longe da maravilhosa graça de Deus. Jesus já fez todos os sacrifícios, nosso único trabalho é crer nEle.
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