domingo, dezembro 16, 2012

Que não nos falte o vinho

      “No mês de nisã, no vigésimo ano do rei Artaxerxes, quando eu estava servindo o vinho, dei-o ao rei. Nunca antes eu tinha estado triste na sua presença. O rei me perguntou: Por que o teu rosto está triste, se não estás doente? Isso só pode ser tristeza do coração. Então tive muito medo, e disse ao rei: Que o rei viva para sempre! Como o meu rosto não estaria triste, se a cidade em que está o sepulcro dos meus pais está devastada e as suas portas foram destruídas pelo fogo?” (Neemias 2.1-3).

Neemias era quem servia o vinho, mas ele mesmo estava triste, como nunca antes. Vinho é sinônimo de alegria, como pode quem distribui alegria aos outros não tê-la em seu coração? Ele tinha motivos fortes pra isso, sua nação estava destruída.
Sem querer, nessa reflexão, fazer um estudo mais detalhado sobre Neemias e a nação de Israel naquele momento da história, gostaria apenas de fazer um paralelo entre Neemias e o vinho, e a vida do músico e a música.
Nós também, que ministramos a música, distribuímos alegria para as pessoas. As pessoas se acostumam com isso de tal maneira que parece que nós, músicos, devemos sempre estar alegres, pra cima, com o emocional positivo, expressando através das teclas, notas musicais tocantes.
Contudo, às vezes o vinho que damos falta a nós mesmos, e muitas vezes as pessoas não entendem isso. Não, essa reflexão é apenas um desabafo, e um pedido sincero a Deus para que nunca falte aos seus ministros, sejam da área da música, da palavra, ou de outras áreas, o vinho, a alegria, a unção para que as pessoas possam ser abençoadas através de nossos ministérios.
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